quinta-feira, 17 de julho de 2014

Memórias

Olá meus queridos! quanto tempo!!! -risos- vou tentar postar com mais frequência agora que meu note ficou bom, bem eu estou escrevendo esse novo conto, eu planejo que ele curto mas acho que não vou conseguir, as ideias estão fluindo de tal forma que se der tudo certo deve ter um 20 cáp. Enfim aí vai o primeiro cáp.

Palavras,pensamentos e promessas.

Cáp. 1

-Versão Charlotte-


É uma sensação terrível, a impotência, como se nada que você fizer vai fazer diferença. Pelo que eu entendi sofri um acidente à algumas semanas e estamos em agosto de 2013. Inútil, essa é uma boa definição pra mim. A ultima coisa que eu me lembro  é de ter 14 anos e estar com o meu namorado Stuart. Bem, segundo minha mãe agora  ex  namorado. Quem terminou? E por que não me sinto nem um pouco triste com essa noticia? São perguntas fúteis, e acredito que ninguém vai me responder.
-Feliz Aniversario!     
Disse minha mãe, meu padrasto, Isabel minha melhor amiga e um garoto que eu não conhecia, será o novo namorado dela? Bem, pelo menos é bem mais bonito que o Leonard.
- Oi gente...
Minha voz está estranha, pelo menos está bem melhor que semana passada.
- Cuidado... !
Disse o menino ao lado de Isabel assim que eu tentei me levantar um pouco, ele havia dado um passo com o olhar preocupado, mas logo se deteve e cautelosamente regressou.
- N-não vá se esforçar demais.
Disse ele com a voz baixa, parecia ter medo de me assustar.
- Quem é você?
Não sei porque mas acho que daria tudo pra não feito essa pergunta, ele fechou os olhos com força e comprimiu os lábios, foi então que chocada vi a gota brilhante percorrer sobre sua face.
Eu quero abraça-lo ! Mas antes que eu sequer pudesse pensar em dizer algo ele saiu do quarto.
- Não se preocupe querida, vocês conversarão mais tarde, ele sentiu falta e ficou emocionado.
- Quem é ele mãe?
-... um amigo muito próximo seu.

-Versão Zeth-


Coração acelerado, o rosto levemente corado, lagrimas escorrendo pelo meu rosto. As paredes brancas daquele grande corredor me davam a sensação de vazio. Eu corria, corria tendo a esperança daquilo tudo ser apenas um pesadelo que logo terminaria. As luzes do corredor do hospital ofuscam meus olhos encharcados.
- Eu quero morrer, definitivamente eu quero morrer.
Pensei.
- Ei Zeth!
Ouço uma voz me chamando, creio que seja do Patrick.
Eu realmente não estou com paciência para suportar as infantilidades e frieza do Patrick, só falo com ele pelo fato de ser o melhor amigo da Lotte.
- Ei ! Eu soube do que aconteceu, ela realmente se esqueceu de você?
Fiquei em silencio.
- Posso imaginar como você se sente, deve ser difícil “perder” alguém que você goste tanto.
Ele insistiu na conversa.
- EU NÃO A PERDI !
Falei alto demais ecoando por todo o corredor.
- Tá bom, não precisa se irritar.
- Eu não realmente não estou com saco para te aturar Patrick, me deixe em paz.
- Sei que você nunca foi com a minha cara, mas eu goste de você, diferente do outro você a faz feliz. Vou fazer tudo que posso para que ela se lembre.
Eu tive vontade de dizer “Eu não preciso da sua ajuda”, mas algo que vinha do fundo do meu coração me impediu, a culpa, aquelas memórias se repetiam inúmeras vezes na minha cabeça. Se Deus existe ele está me punindo pelo meu erro, pelo meu pecado. Eu mereço isso, afinal o que eu fiz não tem perdão.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Me diga o que você acha! Comente!