terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dor

olá meus lindos sem regras!
Como vão?
Eu estou bem, estudando muito e dormido demais. Não estou tendo tempo para mais nada.
Bem, aqui está nosso sexto cáp.

Meellany

                           .6 Dor
-Mas eu não quero ir pra casa.
Reclamava Théo quando eu o estava levando pra casa.
Depois de o Bêe ter dado um fora na garota que o beijou e saiu correndo atrás de Paulynha como eu havia imaginado. Peguei Théo e puxei pra casa.
-Não te perguntei se quer, sua mãe deve estar apavorada de preocupação com você.
Eu disse, enquanto virávamos a última esquina até sua casa.
-Não deve não!
Ele disse.
Não falei mais nada, já estávamos em frente a sua casa.
-Não precisa falar com a minha mãe. Eu vou entrar e ela nem vai perceber.
Ele disse.
Eu soltei seu braço e ele correu pra casa.
É claro que eu entraria para falar com a Bruna (Mãe do Théo), mas eu não estava com humor para isso.
Eu estava pensando no Meu Ele.
Eu estava com saudades dos beijos, dos toques, das frases carinhosas.
Lembrava-me de outra vez que nos vimos na mesma balada.
“ Eu estava com a Perlla na mesma balada, quando o vi ele estava lindo como sempre. Não consegui me conter e abri um sorriso, ele fez o mesmo.
Veio até mim e me beijou no rosto.
-Oi.
Ele disse a Perlla.
-Oi.
Ela respondeu os dois não se dão muito bem.
-Estavam falando de que?
Ele perguntou se pondo ao meu lado e colocando o braço em volta da minha cintura.
-Sobre o Dudu, acho que o vi aqui hoje.
Respondi.
-Quem é Dudu?
Ele quis saber.
Eu tinha feito de propósito querendo saber se ele ficaria com ciúme e pra minha felicidade ele ficou.
-Um garoto que eu fiquei.
Respondi indiferente.
-Sei, então por que você não fica com ele de novo?
Ele disse soltando o braço de minha cintura e cruzando-o com o outro.
Eu e Perlla rimos juntas. Ele não é um fofo?
-Por que eu não quero – Respondi quando parei de rir, virei pra ele e descruzei seus braços, os colocando em volta de mim, ele deixou e manteve os braços em volta da minha cintura para eu poder tocar seu rosto. – Tenho coisa melhor aqui.
Eu disse e o beijei.
Quando nossos lábios se tocaram o chão se abriu debaixo dos meus pés, nossas bocas se movimentavam devagar, com desejo, calor, aproveitando gostosamente cada movimento que fazíamos.
-Nossa! – Ouvi Perlla dizer. – Que inveja – Ela sussurrou o outro amigo do Lipe, Gabriel não foi mais – Vou dar uma volta – Ela disse sem graça quando viu que não íamos parar de nos beijar tão cedo...”

-Meellany?
 Ouvi uma voz vinda de longe.
Virei-me, e o vi. Fiquei espantada, nervosa, feliz, com raiva, confusa... Tudo ao mesmo tempo.
-O-oi. – Respondi gaguejando, o que Diogo Wayne estava fazendo ali? – O que está fazendo aqui?
Perguntei quando ele se aproximou tão espantado quanto eu.
-Vim visitar uma amiga.
Ele disse indiferente.
“Minha história com o Diogo foi longa, muito, muito longa. Foi meu primeiro namorado. Eu o amei demais! Amei tanto que acho que nunca vou conseguir amar alguém como o amei. Até que descobri que ele estava apaixonado por minha amiga Laiiz Santhiagoo. Eu fiquei desesperada, não podia perdê-lo, não ia conseguir viver sem ele. Então tolamente sugeri para que fizéssemos um trio. Laiiz aceitou na hora, ele por sua vez ficou meio sem jeito mais aceitou com a seguinte frase “Essa idéia é louca Meel, mas como eu sou meio louco...”. Isso não durou nem uma hora, eu não gostava não me sentia a vontade, simplesmente não dava para agüentar.
Desisti de tudo, e ele ficou comigo e não com a Laiiz, mas eu não tinha confiança neles. E então estúpida, imatura, ridícula, sem noção, vingativa, imperdoável, desesperada e idiota como eu era... O trai. Não me orgulho disso, nunca me orgulhei.
Ele soube e terminou comigo. Tempos depois... eu pedindo perdão o tempo todo...ele me perdoou. E eu disse “Ufa!    Que bom que me perdoa você ainda é meu melhor amigo.” E realmente era, sempre foi, desde quando nos conhecemos, quando namoramos, até o fim. “Ta bom. Mas nunca vai ser a mesma coisa de antes.”
E realmente nunca foi. Depois de um tempo tentando aproximação. Desisti. Ele se mudou.
E então só nos vimos agora. ”
-Então como está?
Eu estava totalmente desconfortável com essa situação.
-Bem.
Ele disse frio.
-Que bom.
Disse sem graça.
Se ele ia continuar assim, por que veio falar comigo? Fingia que não me via! Não faria diferença alguma para mim.
Acho que sem graça é leve demais para a maneira que eu me senti. O jeito como ele falou me lembrou dos primeiros dias que eu tentei aproximação.
Ele me olhava diferente. Meu coração doía. O garoto que eu mais amava no mundo me evitava. Eu chorava em casa. Chorava muito.
Só cessava quando minha mãe chegava de noite do trabalho.
A dor era horrível. Mas eu não podia esperar menos. O que eu fiz foi repugnante. E era isso o que mais me doía. O fato de eu não puder culpar ninguém, além de mim mesma.
-Tem feito alguma coisa de bom?
Perguntei involuntariamente, o silencio e o modo em como ele me deixava... Mau... me perturbava.
-Nada. E você?
Isso estava acabando comigo.
Eu não o amava mais, porém o modo em como ele me tratava, lembrava de como eu fiquei dias chorando por ele. Olhando fotos, lembrando de momentos...chorando,chorando e chorando. Isso me machucava terrivelmente.
-Erm... escrevi um livro.
Eu disse tentando parecer indiferente quanto a minha estranha dor.
-Sério?Sobre o que?
Era difícil dizer se ele estava realmente curioso, ou apenas estava querendo ser educado. As expressões dele mudaram muito desde a última vez que nos vimos.
-Hum... romance – Eu ri teatralmente – Você me conhece sou muito romântica.
O que eu estava fazendo?Tentando reconquistá-lo?Estava flertando com ele? Não!Não Mesmo! O que eu senti por ele foi forte, tão forte que acredito que jamais sentirei por alguém algo parecido. Mas já tem muito tempo, muito tempo!
-É eu conheço – Ele disse e riu sem graça.
A risada dele era uma das poucas coisas boa de que me lembrava. Sempre dizia que seu sorriso era o mais lindo do mundo.
-Erm, Dih. – Eu o chamei pelo apelido, como sempre fazia quando estávamos juntos. – Está namorando?
Tentei ao máximo fazer com que essa pergunta parece de uma “velha amiga” não sei se funcionou.
-Sim.
Ele respondeu, não mais friamente como antes, mas indiferente.
Isso me doeu, eu não sei por que, mas saber que ele estava com outra me machucou profundamente. Senti rapidamente meu olhos se aquecerem.
Não! Estou louca? Não posso chorar! Por que choraria? Só por que o garoto que eu mais amei na vida até agora estava namorando outra, depois de dois anos que nós rompemos! Isso é estupidez!Idiotice! E outra por que eu estava lembrando essas coisa? Eu e ele éramos muito imaturos quando namoramos, jamais ia querer que isso durasse para sempre!
Ia?
“– Eu te amo muito Meel! Vamos ficar juntos para sempre.
Disse Dih depois que nos beijamos
-Para sempre!
Eu concordei.”
-E você?
Perguntou Dih tirando-me das lembranças, meus pensamentos.
-Bem, eu diria, mais ou menos.
Eu disse, as minhas habilidades teatrais ajudam muito uma sentimentalista como eu.
-Bem, eu vou ficar com minha namorada, foi bom te ver Meel.
Ele disse.
Depois disso não me conti, meu olhos ficaram quentes, e minha visão embaçada.
-Tchau Diogo.
Eu me virei rápido de mais, torcendo para ele não ver as lágrimas que suas frases me provocaram.
Corri de volta para minha casa.
Mais que idiotice Meellany! Você não pode fazer isso consigo mesma!Não pode mais amar o Diogo!Não! Ele terminou com você!Estava apaixonado pela sua amiga! Você o traiu! Acabou! Meel! Acabou!
Esse discurso não adiantava. Eu era realmente tola! Como posso fazer isso comigo? Já não bastam as coisas que me fiz passar acreditando em um amor bobo de quatorze anos? Só por que o vi de novo não significa que o amor tenha que voltar também! Não! Eu não posso agüentar isso de novo.
Bati em um poste, e três vezes no muro de uma casa. Passei alguns passos para perceber que era a minha.
Entrei correndo e bati o pé em uns dos enfeites do meu jardim e cai.
Não tive forças para levantar de lá.
Continuei deitada na grama chorando.
Imbecil! Eu sou uma imbecil!Só posso gostar de sofrer! Essa é a única explicação!
Por que o meu ridículo coração guardara esse sentimento durante todo esse tempo?! Já não basta, eu ter me humilhado para ele durante muito tempo até ele me perdoar? Eu cansei! Será que eu não posso amar outra pessoa do jeito que o amei? Ou melhor... não amar ninguém!
É repugnante o fato de que não consiga esquecê-lo! Já faz dois anos! E ele está com outra! Por que estou chorando por causa dele?
Por que perguntei se ele estava namorando? Por que esperava outra resposta? Por que estou deitada na grama do meu jardim me fazendo perguntas tolas com medo de pensar na resposta? Por quê?Por quê?
Por que você ainda o ama.” Disse a vozinha irritante da minha consciência.
Chorei mais.

-Filha?Meel?
Disse uma voz familiar e reconfortante.
Senti mãos irem ao meu rosto e tirar meu cabelo dele.
-Mamãe.
Falei baixo e abri os olhos.
Minha mãe me olhava com preocupação estampadas em seus olhos.
-O que esta fazendo meu amor?Deitada no jardim.
Disse minha mãe me ajudando a levantar.
-Estava pegando sol e dormi.
Ás vezes meu talento me impressiona.
Minha mãe riu.
-Que horas são?
Perguntei confusa, o que minha mãe estava fazendo em casa cedo?
-Uma da manhã.
Ela respondeu com doçura.
-Uma da manhã?
Eu me despertei.
Sai dos braços de minha mãe
-Sim. Hoje o dia foi puxado no salão, fiz uns dezesseis cabelos.
Disse minha mãe enquanto entrava em casa.
-Não acredito!Dormi demais.
Resmunguei entrando em casa depois da minha mãe.
-E vai dormir cinco da manhã.
Disse minha mãe enquanto entrava no banheiro.
-Bêe veio aqui.
Eu disse ignorando o comentário dela e me pondo na porta do banheiro para conversarmos.
-É mesmo?Pena que eu não pude vê-lo.
Disse minha mãe do banheiro.
-Ele ganhou uma moto e ela é metade minha.
Disse sem muito entusiasmo, eu queria apenas entrar no banheiro e tomar um banho, eu tinha cheiro de grama!Arg!
-Uau!Que impressionante filha.
Disse minha mãe, e então eu ouvi o barulho do chuveiro ser ligado.
-Théo também veio aqui.
Eu disse.
-Théo Cavalcante?
Perguntou minha mãe
-Sim.
Eu respondi.
A conversa parou por ai.

Depois que minha mãe saiu do banho, eu corri para debaixo do chuveiro, a água morna é perfeita para meus pensamentos fluírem.
Estava pensando em todos os meus quatro irmãos
Jacob Milkinni meu irmão mais velho e já casado
Nicollas Rodrigues o segundo mais velho
Nathan Brito
Bernardo Medeiiros
E por fim
Théo Cavalcante.
Meu nome completo é
Meellany Rodrigues Foort’s Milkinni
Mas eu como amo meus outros dois irmãos não de sangue acrescentei seus sobrenomes e tirei o idiota “Foort’s”
Meellany Milkinni Rodrigues Medeiiros Cavalcante Brito            
Acho muito mais bonito.
Nathan, Nicollas e Jacob são meus irmãos de sangue por parte de pai. Apesar de eu não ter Brito no meu registro.
Nathan é um dos meus irmãos mais distante.
Nicollas o mais próximo e mais carinhoso.
Bernardo o mais engraçado e mais “pegador”
Théo? Ah! Ele é o meu pivete!
Jake sempre que ele pode está perto de mim, apesar de eu e a mulher dele não sermos próximas. Ele nunca foi muito de demonstrar sentimentos. Mas sei que nos damos muito bem, por nos amarmos muito.
Desliguei o chuveiro e sai.
-Mamãe?
Chamei, apenas ouvi seu ronco vindo do quarto.
“Terei uma longa madrugada” Pensei.
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By: Eu





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