sábado, 22 de dezembro de 2012

AOZ's #3

Olá, meus amados.
As férias estão ajudando bastante para que eu possa escrever e postar a continuação rapidamente.
Então sem mais delongas a terceira parte do AOZ's.

 AOZ - 3

Pude notar risinhos, vindo do AOZ número 2.
 Fiquei constrangido demais pra dizer algo sobre aquilo, então preferi ignorá-lo.
-Como assim desconhecido? Se você ainda não manifestou seu dom o que faz aqui? – perguntou o número 5.
Fiquei mais uma vez sem reação, não tinha resposta para aquilo e simplesmente o ignorei.
-O número 7 realmente não desenvolveu seus dons, mas estamos aumentando os níveis de treinamento dele em busca de seu dom. – disse a professora AOZ – E respondendo sua pergunta número 5. O que ele faz aqui não é da importância de vocês. Apenas convivam com ele.
Depois que ela disse isso todos se calaram, até mesmo os risinhos cessaram.
-Agora AOZ’s,aproveitem a refeição.
E as portas foram aberta, onde pessoas vinham em nossa direções com bandejas.
Comemos, sem dizer uma palavra. Ao fim...
-Vocês serão levados ao encontro do Mestre. Ele lhes dará as informações da situação da qual nos encontramos. Sigam-me.
Nós a seguimos por um longo corredor de paredes brancas com estranhos tubos na parte superior das paredes, corria um líquido azul cristal nesses tubos, dando um ar meio futurista no ambiente.
Continuamos caminhando pelo corredor e ao longo avistei uma porta vermelha trancada com um decodificador de retina. A professora olhou para o visor e a porta se abriu.
 A visão que tive foi deslumbrante, uma grande sala em forma semi-circular, um carpete vermelho, paredes brancas e detalhadas discretamente em prata.
-Sejam bem-vindos ao mundo jovens AOZ’S. – disse o homem que estava sentado na grande poltrona vermelha que estava atrás de uma grande mesa de vidro.
Ele era alto, cabelos grisalhos, pele branca, olhos azuis, um bigode branco e uma cicatriz no olho, creio eu que foi proveniente de alguma batalha épica.
Ele aparentava muita plenitude e calma ao falar e olhar.
-Jovens AOZ’S vocês, com toda certeza, devem estar confusos. E eu irei esclarecer todas as suas dúvidas.Por favor, perguntem-me. O que desejam saber?
Eu prontamente me pus a falar:
- O que...
- O que está acontecendo?Por que fomos chamados?
Eu ouvi a voz da número 1 me interromper.
Ela havia se inclinado para frente, onde pude ver a marca de seus seios suavemente no uniforme.
Comecei a suar.
-Bom, eu esperava que essa pergunta fosse feita por último, porém, vejo que terei de ir direto ao assunto. – Pela primeira vez, ele desviou o olhar. – O planeta está sendo invadido. – Ele disse sem mais demandas.
-Invadido? Por...extraterrestres? 
Perguntou a número 4.
- Sim...
-O que? Não é possível! Só pode estar brincando!
Disse o número 2.
-Vamos morrer!vamos morrer!
O número 5 disse alto demais.
E então, me caiu a ficha. Eu não teria uma vida. Eu não iria viver normalmente. Eu iria morrer! Tinham me tirado daquele forte para morrer!
-Isso não pode ser verdade!
Eu gritei.
-Vamos todos morrer...
murmurou o número 6.
Então pude perceber um, talvez, soluço da número 3.
Ela estava com a mão sob os lábios e de cabeça baixa.
Pude então perceber que eu não era a único que estava mau. Todos nós havíamos passado a vida trancados em um forte. E agora que saímos deles vamos morrer...
-Como podem fazer isso conosco?
Eu gritei.
-Número 7 se acalme. Acalmem-se todos! – Disse o mestre AOZ, agora mais sério do que antes. – Não quero mais manifestações como essa. Irei explicar o que está acontecendo. Por favor, sentem-se.
Todos nos sentamos.
-Vocês, AOZ’s. Nasceram com dons, talentos, e até, poderes especiais. Vocês chegaram a ser ¼ da população mundial. Vocês eram muitos. Porém... Muitos de vocês morreram em...
-Testes nucleares.
Eu continuei.
- Não, não foram testes. Foram batalhas. Morreram em batalhas espaciais.
-Contra o que?
Perguntou o número 5.
-Alienígenas. Alguns foram seqüestrados. E estudados por eles.  Eu não sei o motivo, mas acredito que eles queiram mais de vocês. Por isso estão invadindo a terra. E vocês...irão lutar!
-Você está querendo nos matar...
murmurou o número 6.
-Eles não são muitos. Já foram milhões...mas graças a nós foram reduzidos a centenas. Eles não tem mais estrutura para batalhas feitas no espaço. Por esse motivo estão vindo para terra. Acredito, que boa parte deles já estão entre nós. Existe um núcleo, concentrado no pólo Norte, onde eles se escondem antes de entrar em um corpo...
-Entrar em um corpo? Então são alienígenas...
Começou o número 2.
-Hospedeiros.
Interrompeu-o a número 1.
-Há quanto tempo estamos nessa situação?
Perguntou a número 3, que havia cessado seu choramingo.
-Há duas semanas. Eles estão chegando mais rápido que o esperado. Não sabíamos que precisaríamos de todos os AOZ’s do mundo. Por isso vocês foram chamados. Vocês são a nossa última chance. Os primeiros AOZ’s. Número 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Vocês estão no comando dessa missão. Vocês precisam salvar o mundo.
Ele disse, então senti sensação dominadora dentro de mim, um desejo que me consumiu por completo. Eu tinha que salvar o mundo, era essa minha vida.
Quando de repente o mestre estremeceu. E todos nós olhamos para ele com espanto.
-Mestre? Está tudo bem?
Perguntou a professora AOZ.
-Bem, sim, estou bem. E devo dizer que a situação está em controle. O mestre AOZ do Canadá me enviou uma mensagem telepática dizendo que os aliens já foram expulsos pelos AOZ’s do Canadá que se uniram com os dos Estados Unidos. Os AOZ’s da Austrália não precisam entrar nessa guerra...está tudo sobre controle.
-Como assim? Acabou de dizer que era o nosso dever.
Falou a número 4
-Eu...me excedi. Não será preciso a ajuda de vocês...
Quando ouvimos um grande estrondo. E a cabeça do mestre explodiu espalhando sangue e carne para todo lado. E pude perceber que saiu algo arroxeado, como fumaça dele e começou a flutuar sobre nossas cabeças.
-Número 3, agora! Em cima dele!
Gritou a professora que estava com uma enorme arma preta e amarela nas mãos.
Então a número 3 pulou tão alto que ficou na altura da coisa.
-Congela!
Ela gritou e a coisa ficou paralisada feito estátua. Número 3 ficou parada no ar, pegou a coisa com as mãos e desceu lenta e graciosamente para o chão.
Todos nós estávamos boquiabertos... ela era...fantástica!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~continua
Então gostaram?
Pois aguardem a ação de verdade da parte 4.
Beijos de sangue.
By: Eu

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Minha turma

Olá meus queridos!
Imagino que vocês já estejam de férias não é mesmo?
Eu estou oficialmente no 1° ano do ensino médio. -risos-
Então só queria deixar... esse vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=PsjkiS0GyUI
Para quem quiser ver. É na minha turma.
9° ano 2012.
É um pequeno vídeo. Mas é muito significativo.
Beijos suaves,
Fui!
By: Eu.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

AOZ's #2

Olá, meus leitores queridos!
Como estão? Espero que estejam bem.
E então, gostaram do início do AOZ's?
Espero que sim,
E ai vai a segunda parte.

                        AOZ'S - parte 2
  Odeio ficar parado, quieto.
Sempre que isso acontece essas malditas lembranças me vêem a mente!
 Uma menina, linda, aparece com mais freqüência do que qualquer outra pessoa. Ela tem longos cabelos cacheados e castanhos, morena clara, pele bronzeada e perfeitamente lisa, olhos cor de chocolate, boca carnuda e lábios rosados, um sorriso perfeito, que toda vez que o vejo meu coração dispara. De todas as minhas lembranças, ela é a única que eu desejaria que fosse real. “Eu te amo Rodrigo” ela repete diversas vezes. É claro que ela não é real, por que alguém tão perfeita,amaria alguém tão insignificante quanto eu?
 Eu estava em minha cama, com essas imagens vindo a minha cabeça, em intervalos de poucos segundos, quando o meu rádio foi automaticamente ligado, e dele a voz do mestre AOZ disse:
“Bom dia AOZ’s. São exatamente 12:30. Hoje, o almoço de vocês não será mais servido em seus quartos. Pois, hoje, vocês, os sete AOZ’s da Austrália, irão pela primeira vez sair de seus fortes e conhecer o mundo a fora.”
Ao ouvir isso meu coração parou.Sair do forte? Conhecer o mundo a fora?Será que, não somos mais úteis? Será que...podemos viver uma vida...normal?
E então o mestre continuou:
“Vocês  terão 30 minutos exatos, para se prepararem. A porta do forte será aberta 13:00. A professora AOZ será a guia até o refeitório e logo depois se encontraram comigo, para que eu posso explicar-lhes a situação.”
E o rádio desligou-se.
Então, eu finalmente sairia do forte, veria mais, sentiria mais, seria alguém!
 Em poucos minutos eu tomei banho e vesti meu uniforme, era uma vestimenta desprezível que ganho semestralmente, uma camisa comprida branca e uma calça de moletons também branca. Amarrei os cabelos e esperei ansiosamente para a porta ser aberta.
 Passaram-se alguns minutos que para mim pareciam séculos, mas finalmente pude ouvir um alto alarme e minha porta se abrir. Levantei-me da minha cama e sai do meu quarto. Estava em um corredor branco, com uma grande janela fechada que dava a visão mais bela que já vi. Um céu assustadoramente azul sem nuvens e sol brilhante e ardente, quando percebi estava sorrindo. Eu teria uma vida, pude sentir isso como uma grande emoção que me invadiu por completo, eu finalmente teria uma vida.
Me assustei com a voz vinda dos auto-falantes do corredor, era a professora AOZ.
“Bom dia, alunos AOZ’s,  pedirei para todos os AOZ’S de 1 ao 4 irem em direção esquerda e os AOZ’s 5,6 e 7 Irem para a direita.”
 Droga!Números!Estou ansioso para o fim disso.
Fui andando pelo corredor que passou a ficar escuro, não demorou até eu encontrar uma porta e abri-la, quando entrei maravilhei-me com tamanha grandeza. A sala era branca, com sofás brancos e uma mesa de centro de vidro, Com uma enorme tela no canto.
E a frente dos sofás, estava uma moça,aparentava ter uns 30 anos,era branca, tinha cabelos pretos, presos em coque uma saia e blusa social vermelhas.
-Bem vindos AOZ’s!
Ela disse, era a professora AOZ’s.
Foi então que percebi outras portas,uma em cada canto da sala, com os outros AOZ’s nelas.
-Por favor se aproximem.
E todos nós caminhamos em direção a ela.
Éramos mistos, homens e mulheres, porém não conseguia prestar atenção neles eu estava concentrado na professora, que era belíssima.
-Bom, podem se sentar, e então começaremos as apresentações.
Todos nos sentamos nos sofás e poltronas da sala, mantemos o máximo de distancia possível.
-Bom, eu sou a professora AOZ’s. Tenho 32 anos. Vim dos E.U.A e meu talento é a sabedoria.
Ela se sentou e percebemos que era para fazermos o mesmo.
-Em ordem crescente.
Ela falou.
Então uma garota levantou e foi a frente de nós.
Quando a vi meu coração disparou e meus olhos lacrimejaram. Era ela! E menina das minhas lembranças, era ela! O rosto perfeito, o lábios carnudos e naturalmente rosados, os olhos grandes e redondos, a pela morena, o cabelos cacheados e castanho-avermelhado.Era ela!
-Eu sou a AOZ número 1. Tenho 17 anos eu nasci na França, mas fui gerada por brasileiros, meu talento é a inteligência e tenho um dom sobrenatural...
Ela parou e olhou para a professora com se perguntasse “Devo dizer o meu talento?”
-Está bem número 1, assim já basta.
E a garota mais linda sentou-se, distante demais.
E foi a frente um rapaz alto demais, a pele negra,e com músculos demais.
-Eu sou o AOZ número 2. Eu tenho 19 anos. Nasci na África do Sul. Meus talentos são: força, inteligência, rapidez e persuasão.
 Ele se sentou.
E uma menina levantou, era graciosa, tinha a pela branca, cabelos lisos e pretos, olhos puxados.
-Eu sou a AOZ’s número 3. Tenho 18 anos, e fui gerada no Japão. Meu talento é a força e o poder sobrenatural.
 Foi difícil acreditar que a graciosidade em pessoa tinha o dom da força.
Então meu coração ficou disparado pela a garota que levantou. Magra, alta, pele negra, olhos verdes, cabelos crespos e cheios, que deixavam seu rosto ainda mais sensual, enquanto uma esbanjava graciosidade, está exalava sensualidade pelos poros.
-Sou a Aoz número 4. Nasci na Espanha mas fui gerada por uma brasileira – Ela olhou para a número um pela coincidência. – meu talento é a persuasão.
Ela sentou-se e meu coração se acalmou.
Levantou então, um rapaz, baixo e comparado aos outros, era fraco e gordo, branco e loiro.
-Eu sou o AOZ número 5. Eu vim da Rússia. E meu talento é a inteligência.
Em seguida se levantou um rapaz com a pele morena, olhos pretos e cabelos castanho-escuro.
-Eu sou o AOZ número 6, eu vim da Índia e meu talento é a rapidez.
E então pude perceber era minha vez de falar. Fiz como imaginei que os outros fizeram, me baseei na lembranças falsas e falei.
 - Eu sou o AOZ número 7. Nasci no Brasil – Olhei para as meninas e ambas pareceram surpresas. – Meu talento é...desconhecido.
Sentei-me e esperei.     
~~~~~~~~~~~~~~~~~~continuaGostaram? Espero que sim!
 Não se preocupem, a ação começará na próxima parte.
 Beijos horripilantes.
 By: Eu

sábado, 1 de dezembro de 2012

AOZ's

Olá,
Hoje irei começar a postar o minha mais nova história "AOZ'S" . Essa história é completamente diferente do "Diferenças" e acho que será bem mais curta. Eu espero que gostem e sem mais enrolação aí vai ele...
   AOZ’s

 Sou um AOZ (Agente da Operação Z). Não temos nomes, pois não somos pessoas. Somos apenas meros números.
Todos os AOZ’s têm seus dons, talentos e até poderes especiais.
Ao nascerem todas as crianças passam pelo teste AOZ. Seja de intelecto, força ou até algo sobrenatural. As crianças normais voltam para as mães, as crianças AOZ’s vão para seu forte particular. Longe de todos os outros seres vivos.
Muitos AOZ’s morreram em testes nucleares, sobraram apenas alguns, sendo que sete vivem na Austrália.
Onde? Eu não sei.
Nunca vi nada além da minha cama, meu banheiro, meus livros e meu rádio.
Rádio que só ouvi duas vozes. A voz do mestre AOZ e da professora AOZ.
Eu sou o AOZ número sete. Meu talento? Desconhecido.
É assim que está na minha ficha que fica na cabeceira da cama.
Existe um telão em meu forte. Com o número e o dom de cada AOZ.

AOZ’s
N° 1
Dom:Inteligência e poder sobrenatural.
N° 2
Dom: Força, inteligência, rapidez, Persuasão.
N° 3
Dom:  Força e poder sobrenatural.
 N°4
Dom: Persuasão
N° 5
Dom: Inteligência.
N° 6
Dom:Rapidez.
N° 7
Dom :Desconhecido.

 Não sei se os outros são homens ou mulheres, ou quantos anos tem. Mas, do que isso importa? Como havia dito. Somos apenas meros números.

Foi implantada na minha mente uma lembrança, falsa provavelmente. Lembro de passeios à praia que nunca fiz, conversas que nunca tive, e pessoas que nunca vi. Estimulo aproximadamente a minha idade, devo ter uns dezoito anos, tenho o corpo coberto por arranhões e marcas de treinamentos de batalha, tenho um corte no olho que vai as sobrancelha ao início da bochecha. Meus cabelos são longos, vão até o meio das costas, tenho uma barba cerrada, tenho 1,80 metros, musculoso, afinal, sou forçado e imposto à treinamentos que ultrapassam as barreiras humanas, tudo isso pra descobrir o meu dom ou talento especial, o que eu não entendo, pois se eu passei no teste para crianças AOZ’s era porque eu fazia algo fora do comum, mas então... O que era?
 Nós, os AOZ’s, temos apenas uma função: Proteger o mundo.
É para isso que nascemos, é para isso que vivemos, se é que eu posso chamar isso de vida.
Proteger do que? Ou de quem? Eu não sei e temo não saber nunca.
De acordo com as minhas lembranças o meu nome é, Rodrigo Vasconcelos, e eu vim de um lugar chamado Brasil, Rio de Janeiro.
 Essas lembranças falsas servem para nós não enlouquecermos. Para fingirmos que temos identidade. Outra coisa que não faz sentido...Mentalmente temos uma vida! Um nome, uma idade, uma...família. Tudo isso para sermos chamados de “Número sete”,
Isso enlouquece qualquer mente!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

 
 minha mais nova história "AOZ'S" . Essa história é completamente diferente do "Diferenças". Irei explicar que essa história não terá previsão para novos post's...pois não quero decepcionar vocês, então aguardem o novo post. Fui!
By: Eu




quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Torturando um covarde

Olá meus sem regras.
Como está o mundinho dark de vocês?
O meu está bem inspirado.
Por isso postarei hoje o meu primeiro poema dark!
 Espero que gostem.
Torturando um covarde.

Os olhos lacrimejantes,
O coração apertado,
A alma ferida
Os lábios trêmulos,
Os dedos inseguros,
A garganta travada pela covardia consumidora.
O sangue podre e frio já não tem mais motivos para continuar circulando.
Os poros arrepiados,
E o pulmão.
o pulmão já quase não existe mais.
A consciência embriagada pela dor consumidora pela dor da culpa.
Sentimento pesado que assusta somente aos covardes.
Os pés estão cansados;
E a morte se tornou incrivelmente sedutora
As lembranças corroendo o espírito infeliz,
A língua ardente tenta clamar,
Falta-lhe forças para o grito.
O grito, luta em desespero pela saída
Daquele corpo atormentado.
A força já se foi deveras,
E a morte, desgraçada, zomba da tortura
Enquanto ela não se cansar
Definhara-se pouco a pouco até enfim...
O coração atormentado parar de bater.
                                                                                        Viviane Lucia Nonato



E então, acharam o que?
Esperam que tenham gostado...e peguem leve.
É o meu primeiro  não esqueçam.
Beijos obscuros
By : Eu

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Continua. .. .

Olá.
Devido ao fato de eu estar escrevendo outra história esse é o última - e super curto- Cáp. do nosso diferenças.
Antes de tudo se acalmem, esse não é o FIM literalmente afinal estou pensando em fazer uma triologia.
Esperam que não tenha decepcionado vocês e os fãs...é só ter mais um pouco de paciência.
E ai... o nosso "final"

Meel


                   .15 Continua


Nunca me imaginei nesta situação.
Vamos analisar os fatos.
Minha melhor amiga está no hospital, hoje não fui vê-la pois estava com o Brunno e ela com certeza não queria vê-lo. Se eu o deixa-se para vê-la ficaríamos apenas 20 minutos juntas o que é o suficiente então preferi deixar para amanhã.
O idiota do Brunno Cullen só pensa nele! “Eu te amo Meel” “Me dá uma chance?” Arg! Será que ele não percebe? Não é hora para isso!
Mas agora ele está todo caidinho pela Luana.
Enfim, quando eu finalmente revejo ele, o meu ele! Descubro que ele tem uma filha!
E ainda deixou os sucos – que eu não bebi – Para eu pagar!
 Eu estava caminhando em direção a minha casa.
Paulynha com toda certeza estava me odiando, mas eu tenho certeza que vai passar.
Que raiva! Que raiva! Que raiva!
AAAARG!
Nunca conseguirei ficar com ninguém!

Peguei o meu celular e liguei para a Paulynha.
-Mellany! Não acredito que não veio me ver!
-Desculpe...eu estava ocupada.
-Ocupada?Ocupada! Eu estou no hospital! E você está ocupada?
-Paulynha relaxa, você vai ter alta amanhã, e além do mais acordei tarde não iríamos ficar muito tempo juntas.
-Pois bem, o que estava fazendo para estar assim tão ocupada?
-Bem, eu...eu...estava com o Brunno.
-OQUE?!?!?!?!?!?!NÃO ACREDITO QUE ME DEIXOU POR CAUSA DO BRUNNO DE NOVO! MESMO DEPOIS DE TUDO O QUE ELE FEZ!
-Paulynha menos. Já pedi desculpa...não se preocupe não estou mais falando com o Brunno.
-Hã? Como assim...conte-me TUDO.
-Eu contarei, mas amanhã. Agora descanse.
-Aff...tudo bem. Vem me buscar amanhã?
-Sim, eu vou.
-Tchau Meel.
-Beijos.

Assim que desliguei o celular fui para casa, onde não vi mais o Brunno com a Luana. Deitei em minha cama e dormi.
Eu não estava mais desesperada para que minha vida amorosa fosse pra frente, afinal eu tenho dezesseis anos! Pra que a pressa.


Fim.

Fim? Que história é essa de fim? Quem tinha que terminar era eu!
Paulynha menos! Fim dessa parte...ainda viram outras!
Ufa! Ainda bem pois eu estava cheia de dúvidas!
Todo mundo está!
Então ta bom ....fim.
hahaha!

E então, gostaram?
Bem, agora estou querendo falar sobre o meu próximo trabalho,
Estou trabalhando em conjunto com o meu namorado Rodrigo Boa Nova. (minhamentepoetica.blogspot.com)
Essa história é BASTANTE diferente do "diferenças" e em minha opinião é mais empolgante.
Eu tive a ideia quando estava deitada na cama vendo TV. Então comecei a escrever.
E, é claro, pedi ao meu lindo namorado ajuda.
 Dentro de uma semana postarei a primeira parte.
Beijos de sangue.

sábado, 10 de novembro de 2012

Do amor ao ódio impossível


Olá meu sem regras. Como Estou com um probleminha em postar o próximos cáp. do nosso livro.
Um poema parece ser minha ultima solução!
Talvez vocês também estejam sentindo falta deles.
Esse está saindo de improviso espero que fique bem.
Do amor ao ódio impossível
Aos meus olhos brilhantes,
você sempre me pareceu perfeito.
O sorriso cativante, os olhos bonitos.
O cabelo rebelde e o jeito encantador.
Ao meu coração sensível,
você sempre me pareceu certo.
A pessoa que eu me devotaria pelo resto da minha vida.
O garoto que me mostrou a luz.
Me ensinou o que amar.
Fez no meu céu um arco-íris cintilante.
Meu pulmão inspirava seu nome
E expirava seu amor.
Eu estava totalmente entregue, Eu era totalmente sua.
Das paisagens mais negras e obscuras
Dos mais sombrios pesadelos
Do mais torturante dor.
Cai de meus sonhos felizes.
E para meu fim seus braços não estavam lá para me segurar
Como havia prometido.
Então com o baque da solidão, 
percebi com calafrios que nenhuma de suas promessas foram de fato cumpridas 
Os defeitos agora se tornaram visivelmente pesados.
Sua mentira, sua farsa, seu desprezo.
Aos meus olhos lacrimejantes
Você me parecia monstruoso.
Minha garganta falha de tanto gritar com a dor que me consome.
Meu coração ferido e dilacerado
Vê você agora como uma doença.
Uma doença mortal e parasita
Que me consome toda a alma..
Como posso odiar quem um dia eu tanto amei?
A resposta é...
Eu simplesmente não posso.

Viviane Lucia Nonato.

Eu sei , não ficou muito bom, mas é o que tem pra hoje.
Peguem leve, estou meio enferrujada, -risos-

Até a próxima.

Beijos Flamejantes
 By: Eu 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Azar

Oi meus sem regras!
Imagino o quanto estou sendo odiada.
Me perdoem...não tenho cumprido com a minha promessa de 1 cáp por semana.
Estou atolada !
Nas férias prometo me esforçar mais.
Ai vai o nosso cáp.
  
Meel


                   .14 Azar

 -Brunno, relaxe, a Paulynha está bem.
Eu estava repetindo pela quarta vez.
-Mas Meel...
Ele foi interrompido pela campainha.
Eu me levantei do sofá e fui atender a porta.
-Luana?
Eu vi a garota de cabelos crespos e jardineira na minha frente.
-Erm...oi Meel.
Ela respondeu sem graça.
-Mellany.
Eu a corrigi entre dentes
-Desculpe. – Ela baixou a cabeça. O que me fez sentir pena. Mas continue indiferente. – Por tudo.
-Tudo?
Eu queria pressioná-la
-É... ter dito aquelas coisas a você e mentido sobre a Paulynha ter viajado.
Ela ficou vermelha.
-É...ainda não entendi o que você quis com isso. Achou que eu e Paulynha não iríamos nos encontrar?Achou mesmo que essa sua mentira iria durar?
Eu a fitei.
-Não, eu sei que não...mas...quando eu soube que vocês duas tinham brigado eu queria que...eu não sei explicar.
-Você me odeia tanto assim?
-Não! Quero dizer...eu não te odeio Meel...lany. É só que você me roubou a minha melhor amiga.
-Eu sinto muito mas...eu não roubei nada de ninguém. Você que não sabe manter suas amizades.
E fechei a porta, senti pena dela mas...a voz dela me irrita!
-Coitada.
Disse Brunno com voz de pena.
-Não começa Brunno, não começa! Você não sabe do que aquela viborazinha é capaz.
Eu disse o fuzilando com o olhar.
-Tudo bem, tudo bem...não precisa de tanto!
Ele disse se levando e indo na minha direção.
-Me desculpe, é que estou tensa.Não sei por que mas... tenho a  sensação de que algo importante está para acontecer.
Eu o encarei.
-Uuuuuuuuu - ele fez som de fantasma - Meel e seus poderes paranormais.
Ele riu.
E dei um tapa nele.
-Estou falando sério !
-Eu não disse que não estava.
Revirei os olhos.
-Erm...Meel. Já que você não vai visitar a Paulynha hoje...
Ele começou
-Aah! Ela deve estar me odiando agora!
Eu lembrei.
-Imagino, mas... eu acho que nós devemos conversar.
-Conversar?
-Sim, sobre...ontem.
-Oh! Não se preocupe Brunno...
-É sério Meel, não sei por que você não me dá uma chance.
-Aah! É sobre isso.
-Claro que é sobre isso, sobre mais o que seria?
Eu o fitei incrédula.
-Não sei, quem sabe talvez me pedir desculpas por tudo o que você  causou?
Minha voz de sarcasmo é um tanto irritante devo admitir.
-Eu causei? Eu? Talvez se sua amiguinha não fosse tão estranha nada disso teria acontecido!
Ele disse com raiva.
-Brunno, não quero brigar com você, não agora, então antes que eu perca o controle e taque alguma coisa na sua cabeça...saia da minha casa.
Eu fechei os olhos e disse entre dentes.
-Está me expulsando da sua casa? Sério?
Ele não conseguia acreditar.
-Sim, é sério.
Permaneci de olhos fechados.
-Sempre culpa da Paulynha.
Ele murmurou.
-O que? Sempre culpa da Paulynha? Minha amiga está no hospital! E você só consegue pensar no fato de ter sido dispensado! Como pode ser tão egoísta Brunno Cullen? 
Eu gritei.
-Não se preocupe eu e meu egoísmo não iremos mais te perturbar.
Ele falou saindo
-Ótimo! – Eu gritei – Arg !
Virei-me para o sofá e vi a camisa dele
-Qual é?
Peguei-a  e fui em direção a porta.
-Brunno!
Eu gritei, alto demais.
Ele estava do outro lado da rua conversando com a Luana.
Ela estava rindo de alguma coisa que ele falou e ele estava mexendo o cabelo jogando seu charme.
Fechei meus punhos.
Como seria possível? Brunno e Luana? Não! Não, mesmo!
Atravessei a rua com os lábios apertados e os olhos semi-fechados.
Ao me aproximar nenhum dos dois me deram atenção.
Eu pigarreei.
-Brunno?
Ele me olhou, os olhos lacrimejando de tanto rir.
-Sua camisa.
Eu falei um pouco baixo.
-Hm...erm...valeu.
Ele respondeu no mesmo tom de voz.
Eu me virei tentando convencer a mim mesma de que não estava com ciúme.
-Mel?
Ele gritou.
olhei para o lado em direção a ele.
Estava lindo! Mais forte. A pele negra estava brilhava contra o sol.
-Le?
Eu andei em direção a ele.
Estava uma mistura tão grande de emoções.
-Oi! – Ele disse com empolgação e me abraçou – Nossa!
E ri baixo e retribui o braço,
-Como você está? O que está fazendo por aqui?
Ele me perguntou.
-Eu moro aqui. – risos - E você?
-Não. - Eu ri ainda mais. Leandro e seu “dom” de me deixar completamente boba. – Estou brincando. Estava indo até a casa de uns amigos, mas acha que eles podem esperar.Vão entender quando eu contar que encontrei um anjo no caminha.
Ele me encarou com aqueles olhos castanhos perfeitos.
Eu sorri.
-Podemos dar uma volta?
Eu perguntei.
-Seria uma honra.
 Fomos para o lado oposto que ele ia.
Começamos a conversar empolgadamente.
Eu tinha a impressão de que havia esquecido alguma coisa, mas não me importei. Eu estava bem, estava com o meu ele!
Não estava me importando com mais nada.
Paramos em uma lanchonete, onde pedimos sucos.
-Então Mel, você está linda.
Ele disse mexendo na ponta de uma mexa do meu cabelo.
-Obrigada...
Eu disse sem graça
-Quem era aquele garoto com você ?
Ele perguntou.
-Garoto? Comigo?
Hã?
-É, ele é seu namorado?
Ele parecia preocupado.
Então eu finalmente me lembrei.
-Brunno! Brunno? Meu namorado? –risos – Não. Ele é só meu amigo, ou era, até onde eu me lembro.
Eu baixei o olhar.
-Ei, Meel, está tudo bem?
Ele levantou meu rosto pelo queixo e sorriu me olhando nos olhos.
Eu sorri e respondi:
-Agora está.
Foi então que ele me olhou daquele jeito, o jeito que eu me lembravas  e senti tanta falta.
Os lábios grandes estavam próximos aos meus da mesma forma que eu me lembrava, fechei os olhos e esperei o beijo que eu tanto ansiei.
Mas então o celular dele tocou.
-Desculpe.
Ele falou se afastando.
-Arg!
Murmurei.
-Alô. – Como assim? – Ela está bem? – E onde está a Amanda? – O que? – Não se preocupe estou indo!
-O que houve?
Eu me preocupei ele estava assustado.
-A Clarinha, está passando mal. Eu tenho que ir.
Ele disse se levantando rapidamente.
- Espere...quem é Clarinha?
Legal! Ele namora! Clara é o nome da talzinha. Perfeito Meel! Você achou mesmo que ele iria ficar preso a uma garota que ele ficou na balada algumas vezes? Nem número de celular vocês trocaram! Arg!Só te matando Mellany!
-É minha filha.
Ele falou alto por já estar correndo.
-Hã?
Foi só o que eu consegui dizer. Minha cabeça girava.
É minha filha É minha filha filha filha É minha filha É minha filha É minha filha filha filha filha filha É minha filha filha É minha filha É minha filha É minha filha É minha filha É minha filha É minha filha filha.


---------------------------------------------------continua----------------------------------------------------------------
Espero que tenha passada um pouco da raiva de vocês.
Eu sei isso é um apelo, mas , comentem.
Quero saber o que vocês estão achando.
E se eu não tiver motivação vou acabar abandonando o blog :(
Amo vocês.
Beijos de sangue.
By: Eu

domingo, 28 de outubro de 2012

Desculpem.

Será que irão me perdoar?
Espero de todo o coração que sim.
Infelizmente não poderei postar o próximo cáp. do livro.
Pois estou sem tempo para terminá-lo.
Além dessas noticias ruins eu tenho péssimas noticias.
Acho que terei que parar com o livro.
Sim, eu sei, é horrivel!
Espero não ter que chegar a esse ponto u.u
Eu amo vocês meus sem regras.
Beijos  inebriantes.
By: Eu

domingo, 21 de outubro de 2012

Amiga de verdade .

Oi meus sem regras.
Queria confessar a vocês que estou DESESPERADA! -risos-
Esse é o ultimo cáp escrito!
Ou seja ...não tenho mais nada do Livro pra postar. :(
Espero que compreendam.
E ai vai ele.

 Paulynha

                         

                    .13 Amiga de verdade



 Ta legal, por que eu bloqueei a Meel no MSN?
Hum, não me lembro, de nada. Sério. De nada!
Aff’z! Que ódio! É horrível ter esse distúrbio de manhã.
Desde que nasci eu tenho um probleminha com minha mente, é mais ou menos como se eu esquece tudo que rolou na semana até as 08h00min da manhã, mais ou menos duas horas depois do horário que eu estou acostumada a acordar.
 Eu estava no mundinho perfeito de Paulynha, na minha cadeira cor- de - rosa mexendo no meu computador cor-de-rosa, usando meu pijama cor -de- rosa com ursinhos... cor-de-rosa. Já fazia meia hora que tinha acordado. 06h30min da manhã, eu devo ser mesmo um pouquinho louca, de férias e acordando as 06h00min da manhã! Meel que tem sorte de dormir de madrugada e trocar o dia pela noite enquanto pode.
Minha mãe ainda estava dormindo, e meu pai no trabalho.
Eu cansei de ficar tentando lembrar por que bloqueei a Meel do MSN, a exclui do Facebook e parei de segui-la do Twiter. Estranho.
Hum... o mais óbvio é que nós devíamos ter brigado, o que será que ela fez dessa vez?
Eu desliguei meu computador levantei-me da cadeira e sai meu mundinho perfeito acionando meu bom-ar assim que passei pela porta, cheiro de cereja e avelã.
Fui em direção da cozinha a fim de me entupir com carboidratos e gorduras pra ver se eu saio dessa angústia de não me lembrar do que aconteceu.
 Entrei na grande cozinha branca com detalhes prata, olhei ao redor e não vi Nelly, a empregada, depois lembrei que era sábado, dia de folga.
 Abri a geladeira e verifiquei o que tinha de mais gorduroso e doce. A lista foi...
Gelatina de morango
Mortadela defumada
Bolo de chocolate
presunto
sorvete derretido
Resto de comida mexicana
Flan de caramelo
pizza
torta de pêssego

E
bombom.

Foi difícil escolher então peguei um pouquinho e cada, a não ser pela comida mexicana que eu peguei tudo.
coloquei na minha bandeja cor de rosa, pois não caberia em um prato, e fui para a varanda.
Sentei-me na minha poltrona cor- de- rosa e comecei a atacar a bandeja a minha frente. Estava apostando comigo mesma qual das duas sensações viria primeiro, a indigestão ou a memória. Apesar de eu estar ansiando pela memória acreditava que a indigestão viria primeiro.
A bandeja estava quase no fim  voltei para dentro de na casa e estava assistindo televisão.
Estava preocupada, ia dar 10h00min horas e ainda não havia me recordado de nada.
Eram poucas as ocasiões em que eu demorava tanto assim para recuperar a memória;
De repente meu celular tocou;
-Alô – boca cheia-
-Hum... Loira falsa?
-Brunno Cullen? Aff’z! Como conseguiu meu número.
- A Meel me deu há muito tempo.
-O que você quer?
-Olha sei que me odeia por ontem, mas... estou ligando para concertar as coisas com você, e principalmente com a Meel.
-Hum...Brunno eu...
-Olha eu sinto muito, de verdade. Não estou mentindo.
-Mas Brunno...
-Mas também não é mentira quando digo que estou odiando estar fazendo logo pra você, pedindo desculpas logo a você loira burra! Que foi a culpada de tudo.
-Mas...
-A verdade mesmo é que só estou fazendo isso por que preciso que você me ajude com a Meel, mas pra isso você tem que voltar a falar com ela loira.
-Me deixe falar...
-E também tenho que te contar umas coisas sobre ontem. Posso ir ai?
-Espere! Eu...
-Opa! Minha mãe está me chamando. Te vejo depois oxigenada.
 tu-tu-tu-tu

 Fiquei parada alguns segundos antes de perceber que tinha acontecido algo bem mais sério do que eu esperava. Isso me deu um frio na barriga e uma leve lembrança de ontem me veio à mente: “- Eu te odeio!” dissera a voz da Meel com raiva e tristeza misturada no tom de voz.
 E me levantei rapidamente com o coração apertado e com muita raiva por não lembrar. O que aconteceu?
 
 Eu estava colocando meu vestido rosa bebê quando meu celular tocou de novo.
-Alô?
-Já estou aqui em baixo loira falsa.
tu-tu-tu-tu

Ótimo, agora eu ia ter que contar ao Brunno sobre meu DM (Distúrbio da Manhã) só para ele parar de falar como se eu soubesse de tudo. Aff’z como se ele ainda não tivesse motivos o suficiente para me zuar.
Olhei-me no espelho e suspirei estava na hora de enfrentar as coisas, nesse caso enfrentar a coisa, Brunno C.
 Eu desci as escadarias da minha casa quase mansão e abri o portão.
Sinceramente não explicar direito por que não fiquei chocada com a sensualidade que o Brunno esbanjava, eu me lembrava dele como um playson magrelo e imaturo, agora eu estava diante de um homem, sexy e olhar maduro, mas apesar disso não me surpreendi, eu já esperava por tamanha diferença. O que me deixou chocada foi a minha estranha atração por aqueles lábios rosados, e o fato de, apesar de esperar, ter ficado deslumbrada com o jeito sexy dele.
-Oi Loira Fal...
Começou Brunno.
-Olha aqui Brunno bombado, se realmente quer concertar as coisas, comece chamando-me por Paulynha ok?
Eu disse determinada a mudar as coisas com ele, queria que ele visse que eu também mudei. Por dentro pelo menos.
-Ok...Paulynha.
Ele disse aproximando-se de mim.
-Bem, pode começar... O que veio fazer aqui?
Eu disse.
- Desculpar-me.
Ele disse sem jeito.
-Por?
-Como assim “Por?” sabe por que vim me desculpar Paulynha!
Ele estava quase gritando.
Ok. Hora de falar do meu probleminha.
-Não sei...
Comecei, mas ele me interrompeu
-Como não? Tudo bem que é meio surpreso eu estar vindo até você para pedir desculpas, mas é o único jeito da Meel me perdoar...
-Brunno, não sei do que você está falando...
Tentei de novo falar mais como da primeira vez ele me interrompeu.
-Ah! Qual é já está sendo muito difícil falar loira... Não se faça de idiota, não espere que eu me ajoelhe e peça perdão né?
-Brunno cala essa boca! Não sei do que está falando por causa do meu DM!!!
Eu finalmente gritei e ele me olhou surpreso e confuso.
-DM?
Ele perguntou depois de alguns segundos.
Eu suspirei.
-Olha aqui vou te contar um segredo que só meus pais e a Meel sabem. Se você ousar me zoar ou contar a alguém eu juro Brunno que arranco esses olhos verdes escuros!
Eu o ameacei.
-Hum... tudo bem...fala.
Ele me incentivou.
-Bem...a verdade é que DM...quer dizer Distúrbio da manhã, o que acontece é que eu tenho uma breve perda de memória, toda vez de manhã quando eu acordo, fico mais ou menos duas horas sem lembrar do que aconteceu na semana.
Assim que falei baixei o olhar, mas a curiosidade para ver a reação dele era tão grande que acabei olhando-o. Ele estava me olhando como uma estátua não se mexia, não falava, não piscava. Depois de trinta segundos exatos ele resolveu falar.
-Desde quando tem isso?
Ele perguntou
-Desde muito pequena... meus pais descobriram isso no meu aniversário de três anos quando eu conheci minha prima Stefanie. Ela dormiu lá em casa comigo no mundinho perfeito de Paulynha, e pela manhã acordei e a vi... sai correndo pela casa gritando que tinha uma tarada no meu quarto.
Eu ri comigo mesma depois de lembrar essa história.
Quando olhei para o Brunno ele estava segurando o riso.
-Pode rir... Eu sei que é muito muito, muito engraçado.
Eu disse e depois ouvi as gargalhadas infantis e debochadas dais quais eu estava acostumada.
Depois de dez segundos de gargalhadas o Brunno finalmente disse sem ar.
 - Quer dizer então que não se lembra mesmo do que ouve ontem?
-Não. Mas com certeza não deve ter sido nada legal.
-E não foi. Bem, nem sei por onde começar.
-Que tal do começo?
-Bom. Eu fui para a casa da Meel por que queria falar com ela sobre um assunto importante. Bem quando cheguei lá eu te vi, e nossa! Você está uma gata! – Ele ficou sem graça ao dizer isso e eu também – Bem, e eu precisava dizer isso de alguma forma, então falei que você era “uma bela zumbi” – Ele riu nessa parte e eu não entendi, mas também não interrompi. - Bem então...
-Então o que?
-Você... me beijou.
Ele parou de falar e eu de respirar, eu o beijei! Eu beijei aqueles lábios carnudos na cor do meu gloss favorito! Eu beijei!
-E então quando você parou...
Depois disso eu não ouvia, mas nada do que ele estava dizendo, eu me lembrei. Lembrei de tudo.
 ““ Você o machucou seriamente! A culpa é sua!”
-Paulynha! Ele está sagrando!O que você fez?
-Há!Há!Há! Eu sabia loira! Eu sabia! Há!Há!
Eu beijei o BRUNNO;
Eu comecei a pensar em meio a minha raiva.
O abajur da sala da Meel não está tão longe.
Ah! Qual é Meel? Sangrando? Aposto que ele está até fingindo que está desmaiado.
-Sua idiota me ouve!
-CALE-A-BOCA! VOCÊ NÃO FAZ NADA QUE PRESTE! TEM NOÇÃO DO ACABOU DE FAZER?
VOCÊ É UMA ESTÚPIDA!INUTIL! E.... E.... PERIGOSA!
- AH! SE SOU UMA INUTIL POR QUE SERÁ QUE VOCÊ VIVE TENTANDO SER EU
-VOCÊ ME SERVIU! DE ESCADA PRA EU CHEGAR AO TOPO!
VOCÊ ME SERVIU! DE ESCADA PRA EU CHEGAR AO TOPO!
. - EU TE ODEIO!”
Tudo veio a minha mente de forma tão rápida que o que mais queria nesse momento é que tudo fosse apenas um sonho, mas, não era.
-Paulynha? Está chorando?
-Cadê o abajur?
-Hum? Que?
-Quero tacar na sua cabeça de novo, mas dessa vez quebra - lá!
-Ah! Você se lembrou.
- Sim, eu lembrei e eu odeio você ainda mais! Como pode? Como pode?
Eu estava triste, triste como nunca havia ficado. Minha melhor amiga no mundo me odeia e eu disse coisas terríveis a ela, eu me senti sem chão.
-Me desculpe
Disse Brunno
-Desculpas não vão consertar!A culpa não foi minha!
 Foi?
-Como não? Você me beija e depois me bate!
- Mas por que você tinha que ser tão criança e tão sexy!
-Sexy?
-Sim, se não fosse sexy não teria o beijado!
-Então e culpa é minha por que sou sexy?

bati o pé quando disse isso, virei de costas.
Silencio.
-Bem, eu... eu não desmaiei de verdade, eu...fingi
Minha raiva era tão grande que fechei os punhos e em frações de segundos girei socando o rosto perfeito do Brunno.
-Aaaah
ele urrou
-Saia daqui!
Eu falei em prantos.
-Preciso
de você Paulynha...
-Pra que?
- Quero que a Meel me desculpe...
-Por que isso é tão importante pra você?
-Ela é minha melhor amiga e...
Dei outro soco na cara dele.
-Aaaah
Ele urrou novamente.
-Ela é MINHA, minha melhor amiga está entendendo! Minha!
Virei-me e desci.
Eu sabia que o Brunno estava atrás de mim, tinha certeza disso, mas eu não estava me importando... eu tinha que falar com a Meel não tinha tempo a perder.
 Ao atravessar a rua  havia um carro passando, entrei em desespero se eu parasse e esperasse Brunno me alcançaria mas se eu continuasse o carro me alcançaria.
Não pensei bem e continuei andando...

O clarão foi forte, senti como se uma força empurra-se meu rosto jogando todo meu corpo pra trás.
Gritos, gritos, muitos gritos e de repente... Nada, sem clarão ou escuridão apenas silêncio.
 Porém o silencio durou pouco... ele fora interrompido pela mais bela risada que já ouvi depois da minha. E de costas vi a menina de cabelo curto castanho escuro.
-Meel?
Minha voz ecoou.
A menina se virou e deu outra risada.
-Vamos Paulynha! Vamos nos atrasar.
Ela disse e correu.
-Espere Meel!
Eu gritei e fui atrás dela.
Meel havia sumido.
-Meel? Meel? Onde você está? Meel?
E ouvi mais uma vez a sua risada.
Quando dei por mim estávamos no meu mundinho perfeito tirando fotos.
E quando parei em mais uma pose, já estávamos na casa do Nicollas brincando na piscina.
-Saia da frente Paulynha! Vou pular...
Meel anunciou e saltou em direção à piscina.
Fechei os olhos para me proteger da água e quando os abri.
Estávamos na casa da Meel... ela agora estava com o cabelo mais cumprido e vermelho intenso.
-E ae, O que achou?
Ela perguntou sacudindo o cabelo.
-Está fabuloso.
rimos juntas.
 

As pessoas falavam todas ao mesmo tempo, não dava para entender do que se tratava o assunto, mas eu de alguma forma sabia. Minha cabeça doía muito e eu não conseguia abrir os olhos, minha barriga ardia e eu sentia toda minha perna esquerda molhada.
Será que alguém pode me ajudar?
Não falava, eu me sentia uma tremenda inútil... era bom que ao menos conseguia respirar.
-Droga! Alguém já chamou a emergência?
Eu a ouvi gritar.
Não... não é possível? Será?
-Arg! Como assim já chamaram há três minutos?
Oh, sim! Era ela!
Meel? Meel! Você pode me ouvir?
Não, com certeza não.
Ah de qualquer forma, que bom que veio! É tão bom que esteja do meu lado!
Eu só queria que soubesse que eu sinto muito! Sinto muito mesmo, não queria dizer aquelas coisas a você... eu não te odeio!
-O que? Ela está chorando? Oh não! Deve estar com tanta dor! Paulynha, Paulynha – senti suas mãos sobre as minhas. - Eu estou aqui, agüenta firme, já vai passar.
Dor? Sim, estou sentindo dor... mas não estou chorando por isso. Não é de dor que eu choro... só estou feliz em saber que você não me odeia.
-Droga! Arg! Ela está sangrando tanto! Tanto!
Meel estava chorando... e eu não podia culpá-la, eu deveria estar horrível a constar pelas dores.
- Graças a Deus!
Meel exclamou e quase ao mesmo tempo eu ouvi a sirene da ambulância.
Meel apertou minha mão e de repente não senti mais o seu o toque.
Só então eu percebi que não havia somente a Meel falando, mas um grupo talvez uma multidão de pessoas junto.
Eu estava consciente? Sim. Mas acho que ninguém sabia disso.

  Tudo latejava! Minha cabeça, minha perna, minha barriga, meus olhos.
Mas ao menos eu estava em um lugar macio...com cheiro de alvejante e  remédio para tosse...porém macio.
Tentei me concentrar e tentar lembrar do que aconteceu.

-O médico disse que ela vai ficar bem, só vai ficar com alguns hematomas mas receberá alta em breve.
Ouvi meu pai.
-Oooooooooh minha purpurina!
Senti as mãos de mamãe acariciando meus cabelos.
Oi mamãe, imagino o quanto a senhora deve estar preocupada, atazanando a vida do papai.
-Jonas, ela está tão parada. Será que está sentindo dor?
minha mãe perguntou.
-Ela só deve estar cansada minha bela. Está dormindo...
Meu pai a acalmou.
Não! Eu não estou dormindo, nem estou cansada...eu só quero conseguir abrir os olhos!

Ouvi lentamente o barulho da porta.
-Eu não queria interromper mas a avó da Paulynha quer falar com vocês.
Eu a ouvi dizer. Sua voz soou tão clara aos meus ouvidos...tão perfeitamente bem encaixada na situação, era exatamente o que eu precisava.
-Obrigada Meel, já estamos indo.
Disse mamãe.
-Até logo meu pompom cor-de-rosa.- Disse mamãe antes de me beijar na testa. – Fique boa.
Meus pais saíram e fiquei me perguntando se Meel fora com eles.
O ruído da cadeira sendo arrastada fez-me crer que não.
 
-Paulynha? Pode me ouvir?
Sim, posso. Estou escutando.
-Se pode me ouvir me dê um sinal.
Mas...mas eu não sei o que fazer. Talvez se mexesse um dedo.
-Vamos Paulynha me dê um sinal.
Meel segurou minha mão e apertou.
Desculpe Meel, estou tentando mas não consigo.
Depois de sete segundos segurando minha mão ouvi seu suspiro de desapontamento.
Ouvi Meel se levantar da cadeira.
Mas já? Fica comigo. Não vá.
Então ouvi um barulho suave de papel sendo aberto.
E ela calmamente começou a falar...
- “ Não, eu não sou a mais inteligente de nós duas. Não sou a mais calma nem a mais paciente. A mais bonita? É claro! Mas só isso. Eu não tenho nem nunca terei a sua coerência, nem seu juízo ou a sua força. E é por esse motivo que eu te admiro tanto. Por você ser quem você é e nunca se deixar levar pelo o que as pessoas acham de você.
O que eu disse, nunca foi e nunca vai ser verdade, por que eu nunca vou conseguir odiar a pessoa que mais me deu força e me apoiou no mundo. Que não teve medo de apontar meus erros e me ajudar a corrigi-los. Que me fazia rir toda vez que eu estava triste e entrou na minha vida de repente e então mudou tudo... para melhor. Fez os meus dias mais alegres e me fez aprender que não a força maior do que a amizade. E que melhores amigas...”
- São pra sempre!
Eu consegui dizer baixinho e sem abrir os olhos.
-Paulynha?
Meel se aproximou de mim e segurou minha mão.
-Oi.
Eu disse forcei-me a abrir os olhos.
-Oh!Oi.
Disse a Meel com voz tremula, e quando consegui enxergá-la estava chorando com o sorrindo lindo nos lábios.
-Estou tão horrível assim?
Perguntou.
-Ah! Não,não sua boba. Você está linda! Linda!
Ela respondeu antes de me abraçar com cuidado
E eu retribui com a mesma delicadeza
-Que susto você me deu! Nunca mais faça isso!
Ela me ordenou.
-Nunca.
Eu prometi
Então eu olhei o papel cor-de-rosa que estava em suas mãos.
-Não acredito que a Luana realmente te deu a carta.
Eu disse.
Meel se afastou.
-Pois é. Não sabe as coisas que ela me falou...
-Eu imagino.
Nós duas rimos...
-Eu vou chamar seus pais e a enfermeira.
Disse Meel já se virando.
Eu a puxei pelo braço fazendo-a olhar pra mim.
-Você vai ficar, não vai?
-Mas é claro! Eu não saio daqui sem você!
Ela sorriu e saiu.
Quando voltou trouxe com ela havia trago dois cup cakes de chocolate com baunilha e morangos.
-Meel, o que eu faria sem você ?
Eu disse estendo as mãos.
Ela riu.
-Com certeza não estaria sendo atropelada por ai.
Rimos.
-Então...o que a Luana disse?
Eu perguntei e não pude deixar de rir, viajar? Como a Meel pode ter acreditado nisso!
Ás horas passaram voando. E quando percebi tinha acabado o horário de visitas.

 No dia seguinte eu acordei cedo com uma multidão, de três pessoas, me encarando.
Todos estavam me dando atenção.
O que é normal, mas eu estava enjoando dos :”Como está se sentindo?” , “Está doendo?”.
Eu queria saber quando a Senhorita Milkinni iria me visitar?

-Paulynha querida, Meel ligou e disse que não poderá vir hoje. 
 Disse minha mãe da porta
-O QUE?????????
Eu gritei.
-Bem, ela disse que estaria muito ocupada e pediu para que compreendesse.
Minha mãe recuou um pouco.
-OCUPADA? OCUPADA! Sou a melhor amiga dela e diz que está ocupada demais para me ver?
Eu estava indignada!

-------------------------------------------------------continua--------------------------------------------------------------Espero que tenham gostado.
Aguardo comentários.
Beijos sangrentos
By  : Eu.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Descanso .

Olá sem regras!
Desculpem a demora....mas estou atrasada com o livro, estou apenas um cáp. à frente de vocês!
Não se preocupem arrumarei mais tempo para escrever.
Me perdoem se houver algum erro, esse foi feito na pressa. -risos-

                                .12 Descanso

 Eu estava no banheiro tentando tirar leite condensado e pipoca doce do meu cabelo quando meu celular apitou, havia chegado uma mensagem.
Brunno C.
Estava escrito no celular, Suspirei e li:
Desculpe, vou concertar as coisas.
Eu te amo!
Respondi:
Mesmo que você quisesse concertar as coisas Paulynha já se foi.
Esqueça isso, eu resolvo sozinha.
Apertei em ENVIAR.
 Sai do banheiro como se nada tivesse acontecido eu queria realmente esquecer de tudo.
As meninas estavam totalmente entretidas na conversa quando voltei ao quarto.
-Oh não! Ele não disse isso?
Gritou Manu espantada.
-Estou dizendo disse sim!
Afirmou Perlla animada
-Eu não duvido nada que ele tenha dito.
Comentou Dulce.
-Pois eu duvido!
Disse Manu.
-E você Meel o que acha?
Perguntou Perlla
-Hum... daria minha opinião se ao menos soubesse do que se trata.
Eu disse me sentando no tapete junto com as meninas.
-Bem...- Começou Manu – Perlla disse que o Gustavo falou que não gosta mais da Karen e que está afim da Camilla.
-Uau! Bem é meio difícil de acreditar, mas... Ele é homem né? Pois bem, acho que seja verdade.
Eu disse antes de rir.
-Viu só!
Disse Perlla.

  
  O dia passou rápido, na verdade bem mais rápido do que eu esperava nada de brigas ou choramingo durante o dia todo! Isso foi uma vitória pra mim.
Minha mãe já estava dormindo, é claro, para me dar a boa vida que a tenho tem que trabalhar muito, por isso não tive de contar o que houve com a Paulynha e o Brunno. Acho que isso foi bom pra mim, não me lembrar do que aconteceu com todos os detalhes para não recomeçar com a melancolia que finalmente tinha me deixado em paz.
Eu coloquei minha camisola branca de mangas compridas, hoje estava mais frio, e a carta de Paulynha estava em cima da minha escrivaninha, não queria recomeçar a melancolia tão cedo, então preferi deixar para ler amanhã.
Eu sinceramente não queria ler o livro idiota “Fala sério ISABELLE” e nem queria viajar em meus pensamentos por que sabia que ia pensar em drama, então liguei meu computador e fui checar meu Facebook, Twiter, Blog, MSN...
 Por fim acabei com muito sono e dormi tranquilamente, sem sonhos.
..........................................................................................continua.........................................................

Eu sei, esse é curtinho, mas não briguem comigo...o capítulo bônus tem suas consequências -risos-
Mas e então estão curtindo?
Comentem e me digam
Beijos de sangue.
By: Eu


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Capítulo Bônus

Parabéns meus sem regras !
 Vocês ganharam o capítulo Bônus!
O CB é postado em intervalo mais curto que uma semana.
Então... curtam
                         .11 Diferenças.


Eu olhei para a caneca.
Peguei-a e bebi todo o chá.
Levantei-me e fui até a sala.
Estava limpa.
O abajur não estava lá e o tapete estava sem a mancha de sangue do Brunno.
Em cima do sofá estava à camisa dele.
Desviei o olhar.
Peguei meu celular em cima da mesinha do abajur e sai de casa.
Eu estava no automático, só queria sair de casa e esquecer tudo e então sem perceber estava subindo até a casa da Paulynha.
 Quando cheguei a casa dela ia tocar a campainha quando ouvi.
-Ela já foi.
A voz era familiar.
Me virei e vi Luana.
Eu simplesmente não a suporto!
Antes de mim, Luana era a melhor amiga da Paulynha.
Nunca suportei a Luana, ela é falsa e se sente muito.
Mas depois que a Paulynha a trocou por mim nos odiamos ainda mais.
Me controlei ao máximo para não mandá-la se ferrar.
Abri um sorriso amarelo e me virei.
-O que disse?
Eu perguntei, nem eu mesma conseguia decifrar gentileza e o sarcasmo na minha voz.
-Disse que ela já foi.
Ela repetiu se aproximando de mim.
Eu suspirei.
-Sabe pra onde?
Eu perguntei.
-Sim.
Ela disse e então esperei que ela continuasse me esqueci de que ela me odiava também.
-Onde?
Ela TEM que falar, ou então eu arranco o resto do cabelo sem graça dela.
-Hum.
Foi só o que ela disse.
-Arg!
Me virei e comecei a descer.
-Espere Meel.
Ela foi atrás de mim.
-É Mellany! O que foi?
Eu estava à beira de um colapso!
Luana suspirou.
-Ela foi viajar.
-Viajar?
-Sim, ela me contou que teve uma briga feia com... Alguém. Não queria ficar mais nesse lugar por que não suportaria olhar na cara dessa... pessoa novamente então viajou com a mãe...e...Ah! Deixou isso pra você.
Luana enfiou a mão no bolso e puxou um papel cor-de-rosa, estendeu-o pra mim.
-Eu iria a sua casa entregar.
Ah! Como se eu fosse acreditar nisso.
-Hum.
Eu peguei o papel e estava escrito bem grande em um rosa mais forte.
MELLANY
-Obrigada.
Eu disse, acho que estava sendo sincera.
Quando estava me virando para sair da li ouvi.
-Já aconteceu não é?
Virei-me para Luana de novo.
- Do que está falando?
Ergui uma sobrancelha, nunca troquei mais de três frases com a Luana, a voz dela me irrita.
-Ela já não te quer mais, não é?
Luana sorriu maliciosamente.
Arg!
-O que quer dizer?
Disse entre dentes
Acalme-se Meel.
Respirei fundo.
-É isso que você ouviu primeiro com Kathy, depois comigo e agora com você.
Luana deu uma risadinha debochada.
-Não que eu me importe com as coisas que você fala, mas, pode explicar?
-Eu não sei... o que eu ganharia com isso mesmo?
Disse ela sarcástica, mexendo no cabelo curto e crespo.
Suspirei fundo de novo.
-É. Não ganharia absolutamente nada, quer saber?! Eu acho que vou sair ganhando, sua voz me irrita então se não falar, melhor para os meus ouvidos e você poupa saliva para falar besteiras à outra pessoa.
Eu me virei e comecei a andar. Incredulamente senti passos atrás de mim.
- O que você quer?
Perguntei entre dentes ainda andando.
-Desculpe.
Parei de andar.
-Hum. O que?
Virei-me surpresa.
-Não vou repeti. Eu só quero dizer que sei pelo que está passando.
Ela sorriu levemente e eu posso dizer que foi quase sincero.
- Você não sabe de nada Luana.
Revirei os olhos.
-Claro que sei. A Paulynha se enjoou de você. - Eu iria protestar, mas ela não deixou. – Não se preocupe, eu sabia que isso iria acontecer, acontece com todas nós.
-Nós?
Repeti idiotamente.
-As melhores amigas dela. Sabe, ela te adora no inicio, você a adora depois, você se acostuma com ela, não consegue mais se imaginar sem ela. E por fim ela se esquece de você e encontra outra.
Isso pareceu totalmente ridículo. Arg! Mais drama! Que vida novelesca a minha!
-Posso saber por que está me dizendo isso?
-Teria gostado que a Kathy tivesse me dito isso também, assim não perderia meu tempo tentando reconciliação com uma amizade perdida.
-Minha amizade com a Paulynha não está perdida!
Eu gritei.
-Tudo bem, mas eu fiz minha parte.
Ela se virou e começou a subir novamente
-EU SOU DIFERENTE DE VOCÊ LUANA!
Eu gritei.
-E É MUITO MAIS DIFERENTE DA PAULYNHA!
Ela gritou de volta e isso ecoou na minha cabeça.
Obriguei minhas pernas a se mexerem e comecei a andar sem rumo.
Sem esforço nenhum minha mente viajou.
Fiz uma lista das minhas diferenças com a Paulynha, como já tínhamos feito juntas várias vezes.

Eu amo roxo e lilás.
Ela vários tons de rosa.
Sorvete favorito é uva.
Morango
Gosto de morenos e negros
Loiros e branquinhos
Eu tenho um quarto
Ela um mundinho perfeito.
Gosto de baladas
Ela Shoppings
Sou equilibrada
Ela é louca
Penso
Ela é impulsiva
Arg!
Aff’z!
Taylor Lautner
Robert Pattinson
Lobos
Vampiros
Ruiva – morena
Loira
Nirvana.
Bonde da Stronda
Metalica
Fresno.

Índia
França


1
2
.
·. ARG SOMOS COMPLETAMENTE DIFERENTES!

E pensar que riamos juntas com essa frase.

Olhei para o papel cor de rosa na minha mão e enfiei no bolso.
Quero ler quando estiver em casa.
Quando dei por mim estava em uma rua conhecida.
Eu estava perto da casa da Dulce (minha maluquete.)
A casa dela ficava no fim da rua.

Toquei a campainha, segundos depois eu a vi.
O cabelo estava em dois tons de azul, presos numa Maria Chiquinha alta.
Calça verde escura e uma camiseta branca escrita “Choose Restart” em letras coloridas
-Meel!
Ela gritou e veio me abraçar.
-Oi Dul!
Eu a abracei também.
-Que bom te ver! Entre!... NÃO TIRE OS SAPATOS! Manu e Perlla também estão aqui. Estávamos com saudades... você nunca mais ligou nem apareceu para irmos a balada e as outras lá me fizeram o favor de perder seu número...assim como eu (risos)...estamos vendo filmes, eu sei que você ama pipoca doce!
Dulce tagarelava enquanto me puxava pela imensa casa até seu quarto.
Eu fiquei feliz de poder ouvir a voz dela de novo. A Dulce me animava e era muito bom saber que ela não tinha problemas com a vida dramática.
-MEEL!
Ouvi o coro das minhas amigas Perlla e Manu, quando me viram entrar no quarto.
-Oi meninas!
Demos um abraço triplo.
-Que saudade
Disse Manu.
-Você sumiu.
concluiu Perlla.
-É a vida está meio corrida.
Eu me sentei no tapete felpudo, amarelo e rosa.
-Que nada! Esqueceu-se da gente por causa da Maria Paula.
Brincou Dulce antes de todas rirem, exceto eu.
Me lembrei de por que estava ali, queria me esquecer de tudo.
-Ei, o que foi Meel?
Perguntou Perlla.
-Nada.
Eu respondi.
-Há!Ha! Você pode mentir bem para os outros Meel, mas não pra mim, te conheço a sua vida toda!
Disse Perlla me olhando com reprovação.
E era verdade, Perlla me conhecia desde os meus três anos de idade, eu jamais poderia mentir pra ela.
-Hunf! Aconteceram umas coisas e...
Quando dei por mim, Perlla, Dulce e Manu estavam sentadas no tapete ao meu redor e a TV estava desligada.
-Conta tudo amiga!
Pediu Manu.
Foi só o que eu precisei, narrei tudo. Absolutamente tudo sobre meu dia melancólico. Minha briga com a Paulynha, minha briga com o Brunno. O beijo da Paulynha com o Brunno, Meu beijo com o Brunno. Quando o Brunno ficou magoado comigo quando era pra eu ter ficado daquele jeito... E por fim a viajem do mínimo misteriosa da Paulynha.
Suspirei e conclui.
- A Luana me contou que ela se cansou de mim, na hora parecia ridículo, mas agora faz todo sentido. O beijo, a briga, tudo! Foi apenas um pretexto para o fim da nossa amizade.
Olhei para as meninas Perlla estava me olhando com dó. Manu estava aterrorizada somente Dulce parecia indiferente, estava com cara de tédio revirou os olhos dizendo:
-Drama, drama, drama.
-Shh! Dulce! Ela está mal, brigou com a melhor amiga... não é hora para brincadeiras.
Reprovou-a Manu
-Eu não estou brincando! Aváh!? Vai me dizer que você está mal por uma garota que beija seu amigo, quebra o abajur da sua casa, machuca seu amigo, briga com você, e te faz brigar com seu amigo? Eu eiin! Você é doida!
Disse Dulce antes de se levantar e ligar a TV de novo.
-Mas Dulce eu...
Tentei dizer, mas ela não deixou.
-OK. Eu sei que vocês eram melhores amigas e tal, mas se você disse que essa tal de Luana tem razão, por que está assim? Meel, você é melhor que isso.
Dulce me jogou pipoca doce e riu.
Eu não consegui rir.
-Dulce se você brigasse com uma de nós duas e nós viajássemos o que você faria?
Perguntou Perlla.
-Ficaria muito chateada iria pra balada com outras amigas minhas e esquecia-me de vocês.
Disse Dulce e jogou pipoca nela antes de rir, dessa vez Manu riu junto.
Eu revirei os olhos, Dulce nunca iria mudar.
-Sei que não é fácil você ouvir isso Meel, mas Dulce tem razão, se ela não pensa em você é por que ela não é sua amiga de verdade.
Ouvi Perlla dizer.
-Você não entende Perlla, foram quatro anos como Best Friend. Não posso simplesmente esquecê-la!
Eu disse.
-E não vai esquecer, pode continuar amando-a, mas não pode deixar de viver sua vida Meel! Amizades vêm e vão, mas você será sempre você, não pode chorar pelo leite derramado. Viva sua vida, vai sentir saudades dela, mas se ela está melhor sem você é bom de alguma forma não acha?
Intrometeu-se Dulce.
Ela estava certa! De alguma forma eu sabia que isso iria acontecer, era tudo perfeito de mais e isso não da certo.
-Tem razão!
Eu disse e todas riram quando eu recebi da Dulce mais um punhado de pipoca no cabelo.
Eu joguei o travesseiro nela, mas sem querer bateu na Manu que jogou a almofada na Perlla que me acertou com pipoca.
Nos divertimos.
 ................................................................................continua..................................................................

Então?
O que acharam?
Comente.
Beijos sangrentos *-*
By: Eu.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Recomendando...

Sem regras estou aqui só dando uma passadinha para recomendar esse blog aqui
http://minhamentepoetica.blogspot.com.br/
O dono desse blog é o Rodrigo Boa Nova, mas vocês o conhecem como "Meu namorado" -risos-
Ele está postando um conto, muito sinistro!
É a história de um detetive muito do obscuro e frio, o detetive Fear, conhecido como detetive F.
Ele está no meio de um mistério onde envolve assassinatos sombrios e doentios.
Mas o resto vocês só vão descobrir lendo! -risos-
Você tem blog ou qualquer outra coisa que queiram divulgar?
É só falar comigo nos comentários e eu divulgo com prazer.
Beijos flamejantes *-*
By: Eu

domingo, 30 de setembro de 2012

Culpa

Meus lindinhos sem regras podem pular de alegria!
Mais um cap do livro! -risos-
Eu estava tão ansiosa para que lessem o que aconteceu depois daquela briga horrível!
Eu imagino o quanto devem ter me xingado -risos-
Bem ai vai ele.
Meel


                   .10 Culpa

Aiin! Qual é o número da emergência mesmo?
190? 199?...
Ah! Que droga! A visão está embaçada por causa das lágrimas!
Ah! Brunno...
Paulynha...
Tudo! Está tão errado!
Arg!Arg!Arg!
O que eu faço?
ARG! QUAL É O NÚMERO DA EMERGENCIA?

Eu estava completamente desesperada.
Não sabia o que pensar.
 Só queria que tudo isso fosse um sonho. Um pesadelo, um terrível pesadelo. E que depois acordaria no meu quarto e iria pra casa da Paulynha para fazermos algo idiota só por diversão.
Mas não, isso tudo era real. Eu disse coisas terríveis a minha melhor amiga e meu amigo estava desmaiado no meu sofá.
Eu estava a ponto de desistir e começar a gritar por socorro.
Mas então ouvi um barulho assustador no momento, uma risadinha de deboche que eu conhecia muito bem.
Como se eu tivesse levado um choque virei para o sofá, e lá estava ele.
O Brunno se sentava no sofá com a mão na testa e rindo.
-(risos) Uau! Eu nunca poderia imaginar vocês duas brigando desse jeito!Você realmente me surpreendeu Meel.
Ele riu.
-O que? Você está bem? Como assim?Nos ouviu brigando?...Mas você está sangrando!
Minha cabeça girava.
-Meel não chore por aquela loira idiota! – Disse o Brunno e puxou para sentar ao lado dele. – Eu fingi o desmaio. Isso não estava nos planos, eu juro. Mas eu queria que você desse atenção só pra mim. Não queria brigar com a loira hoje, tenho uma coisa muito importante pra te falar.
-Então... foi tudo...mentira.
Eu gaguejei as palavras, não dava para acreditar.
-Tudo? Acha que esse sangue aqui é falso?
Ele disse em tom de riso e me amostrou a mão suja de sangue.
Ele se levantou do sofá me deixando sozinha, e quando, voltou, eu estava parada do mesmo jeito, mas ele estava com as mãos lavadas e uma gaze no ferimento da testa.
-Por quê?
Foi só o que saiu dos meus lábios. Eu estava chocada demais.
-Meel, preste atenção. Eu só fingi o desmaio para você ver que essa loira não presta. E depois olha tudo que ela disse pra você? Ela não é sua amiga.
Disse o Brunno.
-E as coisas terríveis que eu disse para ela?É tudo por sua culpa!
Como pode fazer isso Brunno?
Eu ainda não tinha parado de chorar. Mas agora perecia que as lágrimas desciam ainda mais depressa. 
-Epa! Espere um momento. Caso não se lembre foi a loira que me agarrou e me beijou! E eu não disse as palavras por ela! E quer saber de mais se eu não tivesse fingido o desmaio a briga seria evitada?
Disse Brunno se defendendo.
-Mas é claro que seria evitada! Brunno tem noção do que acaba de fazer?
Me deixou preocupada e deixou que eu colocasse toda a culpa na Paulynha!
Eu disse em meio às lágrimas.
-Mas a culpa foi toda da Paulynha!
-É claro que não! Você teve uma boa parte na culpa também! Se não tivesse fingido o desmaio a briga seria entre vocês dois! E Paulynha não me odiaria agora!
Não precisei de mais nada me joguei no chão e comecei a chorar.
Estava tudo tão errado!
-Meel, Meel! Não fique assim. Me desculpe.
Ouvi o Brunno dizer antes de sentir suas mão nos meus ombros.
Eu queria me sacudir e expulsá-lo da minha casa, mas não consegui, apenas ergui o corpo e o abracei.
-Shhhhh. Vai ficar tudo bem. Eu prometo. Me desculpe, desculpe.
Ele sussurrava em meu ouvido.
Eu queria estar com raiva dele, mas eu só conseguia sentir remorso, eu falei muita besteira para a Paulynha, e agora mais do que nunca eu precisava de um amigo, e errando ou não e Brunno era meu amigo.
-Chore. Pode chorar.
Ele sussurrava pra mim e mexia no meu cabelo.
Eu chorava muito, a camiseta dele estava ficando ensopada, mas ele pareceu não ligar para isso.
-Eu te amo Meel. Vou cuidar de você. Vai ficar tudo bem eu juro. Desculpe-me
Ele continuava sussurrando.
Era realmente reconfortante ouvir a voz meio rouca dele enquanto o abraçava, eu me sentia segura.
Mas de repente a mão dele que estava envolvendo minha cintura se afrouxou e ele parou de mexer no meu cabelo.
Eu não queria que o abraço acabasse não estava pronta para isso e então o apertei mais, mas ele me afastou com uma mão no meu rosto e a outra soltava os meus braços de volta dele.
Olhei-o confusa, mas quando vi seus olhos, relaxei. Não tinha raiva ou coisa parecida. Havia ternura e algo mais que não reconheci de imediato, mas, assim que ele colocou meu rosto entre as duas mãos percebi que era paixão.
A respiração dele era tão descompassada quanto a minha.
Eu não entendia direito o que estava acontecendo.
Ele apertou um pouco meu rosto entre as mãos e lentamente aproximou o rosto do meu.
O hálito era de menta com limão, a bala favorita dele, era gostoso.
Das duas uma. Ou eu não tinha forças para impedir ou não queria impedir.
Foi tão devagar que poderia ter piscado cinco ou seis vezes antes de sentir os lábios dele nos meus.
Não foi exatamente o que eu chamaria de um beijo, afinal, eu permaneci de olhos abertos e nenhum dos dois fez qualquer movimento.
Ele apenas encostou os lábios nos meus e assim permaneceu durante três segundo. Foi estupidez eu sei, mas eu contei.
Depois me olhou, talvez para ver minha reação de aprovação ou reprovação. Não sei o que estava em meu rosto ou em meus olhos, mas ele tocou os lábios nos meus de novo, dessa vez ficou apenas dois segundos e depois mais uma vez e nessa, quatro segundos e meio. Perguntei-me até quando ele faria isso, até quando eu deixaria que ele fizesse isso.
Mas então na quarta vez eu senti seus lábios se entreabrirem sob os meus e sua língua encostar nos meus lábios e os abrirem invadindo minha boca.
Suas mãos saíram de meu rosto indo uma para meu pescoço e a outra para minha cintura.
Sua boca movia-se com a minha em um ritmo lento e diferente.
Eu não conseguia pensar. O beijava também. Minhas mãos o seguravam com força de encontro a minha boca e eu brincava com a língua dele de uma forma gostosa.
Eu me entreguei completamente aquele beijo inesperado, sem pensar nas conseqüências.
Seu hálito de menta e limão me deixava tonta, os lábios dele eram gentis e calmos, o beijo foi lento, gostoso, diferente. A língua dele era macia e gostosa, ele entrelaçou os dedos no meu cabelo e assim continuou naquele beijo, enquanto eu só queria mais e mais disso.

Mas então o raciocínio tomou conta de mim.
Afastei os meus lábios dos dele só para ter certeza que isso estava realmente acontecendo, e quando abri os olhos o encontrei ainda de olhos fechados e um sorriso fofo se abrindo, ele abriu os olhos e me encarou com a expressão surpresa, eu mordi o lábio inferior demonstrando minha insegurança.
-Venha, levante desse chão vai acabar ficando resfriada.
Foi só o que ele disse antes de me levantar e sentar comigo no sofá.
Ele me pôs deitada, encostando a cabeça em seu peito enquanto me envolvia com os braços, ergueu meu rosto pelo queixo e mais uma vez encostou os lábios nos meus.
Secou as lágrimas que finalmente pararam de cair, beijou minha testa e disse:
-Descanse, teve uma manhã puxada. - Ele riu e depois continuou. – Eu vou cuidar de você. Eu te amo Meel
Ele repetiu.
 Eu realmente estava exausta. Não disse nada, por que não tinha nada para dizer por enquanto. Fechei meus olhos e adormeci nos braços dele.

Ta bom Meel, agora é a melhor hora para colocar as coisas no lugar.
Sem tanta preocupação e sem as emoções estarem fazendo carnaval dentro de você.
Hoje você acordou depois de um sonho no mínimo diferente.
Depois que rejeitou maquiagem, contou seu super segredo a sua melhor amiga.
Descobriu que seu super amigo estava indo visitá-la e não pensou em mais nada.
Sua amiga agarra e beija seu amigo na sua frente.
Você não fez nada pra impedir.
Sua amiga taca um abajur na cabeça dele.
Ele finge que desmaia e você se desespera.
As duas brigaram feio.
Sua melhor amiga te odeia.
Você descobre o fingimento de seu amigo, mas está tão desorientada que não consegue odiá-lo.
Ele tenta reconfortá-la quando você desaba.
E você Meel, o beija.
Nossa! Que dia melodramático ein!
Ok. Já colocou as idéias em ordem. Agora acorda e comece a agir.

Abri os olhos devagar e olhei ao redor, estava no meu quarto.
-Brunno?
Chamei baixo.
-Estou na cozinha Meel.
Ele respondeu.
Me sentei na cama e cocei a cabeça. A conversa comigo mesma tinha me deixado mais tranquila.
Levantei-me da cama e fui em direção a cozinha,
-Dormi durante quanto tempo?
Perguntei.
-Não muito, quarenta minutos na verdade.
Brunno me respondeu, quando o olhei direito percebi que ele estava sem a camisa.
Uau! Ele era sexy. Musculoso, peito sarado, barriga definida.
-Erm... desde quanto está malhando?
Eu perguntei sentando-me na mesa.
-Ah! Dá pra notar?
Ele riu.
-Só um pouquinho.
Eu menti.
-Desde uns três meses por ai.
Ele disse. Andou na minha direção e colocou uma caneca diante de mim na mesa.
- O que é isso?
Perguntei.
-Chá de erva cidreira. Acalma as emoções.
Ele respondeu e se sentou na cadeira a minha frente.
-Hum.
Eu peguei a caneca e bebi um gole, fiz o possível para não engasgar estava quente!
Suspirei, estava na hora de falar.
--Brunno. Meel.
Atropelamos as palavras um do outro falando ao mesmo tempo.
Ambos rimos.
-Pode falar.
Me disse o Brunno.
Suspirei de novo e tomei mais um gole do chá esquecendo-me de novo que estava quente e dessa vez me engasguei.
-Ei, você ta bem?
O Brunno perguntou se pondo ao meu lado em segundos, bateu de leve em minhas costas em quando eu tossia.
-Sim. – Cof-cof. – É só que está quente.
Eu disse e depois forcei um sorriso... isso só acontece comigo.
Quando olhei o Brunno ele estava mais perto do que eu esperava.
Os olhos verdes mais escuros que os meus me hipnotizaram, os lábios carnudos e macios fizeram minha mente viajar. O Hálito de menta e limão fizeram minha vontade de beijá-lo reascender. Umedeci os lábios com a ponta da língua, estava pronta para beijá-lo de novo. Mas assim que eu me aproximei de seus lábios, pensei. Não era isso que eu devia fazer, devia pedir desculpas e arrumar um jeito de solucionar os problemas que eu mesma me meti.
-Hum. Erm. – Eu virei o rosto. - Estou melhor, obrigada.
Quando olhei pra ele agora um pouco mais distante percebi em seu rosto desapontamento, mas, ele logo se sentou novamente no lugar.
-Desculpe. Devia ter avisado que estava quente.
Ele disse abaixando o olhar.
-Tudo bem.
Eu respondi.
-Bem, mas... O que você ia me dizer?
Ele me encarou.
-Ah! Fale você primeiro não era tão importante assim.
Eu disse, ainda tinha que tomar coragem para falar.
-OK. – Ele suspirou. – Bem é que. Eu queria... sabe... Desculpar-me com você.
Eu ia dizer a ele que não precisava fingir o desmaio foi horrível mais a culpa não era só dele. Mas ele não deixou.
- Não queria te beijar... quero dizer...queria sim mas...não dessa forma...eu...quer dizer...eu sinto muito...não pelo beijo... Que a propósito... UAU! Foi ótimo... mas...pela forma de como consegui o beijo... Eu me aproveitei da situação. Não queria que fosse assim.
Olhei-o surpresa. Ele se desculpando pelo beijo. Eu devia me desculpar, ele queria me reconfortar e EU me aproveitei da situação.
-Erm.. Não, não. Eu é que devia me desculpar, você não se aproveitou da situação... Queria me ajudar e me acalmar eu é que... Me aproveitei de você.
Eu ri sem graça.
-Na verdade não, eu queria te beijar.
-E eu também.
Paramos olhando um para o outro.
Então ninguém se aproveitou de ninguém.
Eu queria e ele também.
- Você queria?
Ele me perguntou surpreso alguns segundos depois.
-Bem... sim...quero dizer, não desde o começo afinal não foi algo premeditado, mas depois eu quis.
Eu respondi totalmente sem graça.
-Pois eu sim. Quis desde o começo, aliás, desde muito antes disso, desde... a primeira vez que eu te vi.
Ele disse e depois abaixou a cabeça dando um sorrisinho sem graça.
-Como?
Eu perguntei confusa.
- Era isso que eu queria te contar. Quando eu te liguei dizendo que não estava bem.  É por que...
-Por quê?
- Eu não estou mais agüentando isso.
Ele disse.
- Brunno do que você está falando?
Arg! Todos sabem que eu odeio suspense!
-Meel eu te amo.
Ele disse por fim.
Hã? Como assim? Não, não. Eu estou louca! Ele não disse isso!
Já sei, vou me fazer de sonsa.
-Ah! Brunno, eu também amo você.
Uau! Eu sou uma ÓTIMA atriz.
-Ah! Meel não se faça de sonsa! Eu te amo! Sou apaixonado por você, quero ser eu namorado!
-Não!
Eu gritei
O rosto do Brunno se desmoronou.
-Mas, você nem sequer me deu uma chance, não sabe como vai ser.
-Não!Não Brunno! Não faça isso! Por favor! Não.
-Mas...
-Eu não quero isso! Eu não preciso disso! Já tenho coisas de mais! Não quero isso! Por favor!
Estava a ponto de desmoronar e começar a chorar de novo, mas acho que já tive um dia com dramas de mais então me segurei.
-Não sou bom o suficiente pra você?
Ele segurou minhas mãos sobre a mesa.
-Não é isso. Só não quero pensar nisso agora ta bom? Eu preciso de você como um amigo! Não preciso de mais problemas pra mim!
- Está dizendo que sou um problema?
Ele soltou minhas mãos.
-Estou dizendo que já tem coisas de mais pra eu pensar.
Eu abaixei o olhar para a caneca, com certeza já estava mais fria.
Peguei-a com a mão e bebi um gole.
-Ta bom então. Desculpe.
Ele disse e já estava pronto para se levantar.
-Não. Fica... eu preciso de você...como um amigo, preciso de você assim.
Eu supliquei.
-Desculpe Meel, não foi só você que teve um dia difícil hoje.
Ele disse isso e passou por mim as pressas.
Ah! Que ótimo. Ele me deixa brigar com a minha melhor amiga e fica magoado comigo!
Legal!
.........................................................................continua..........................................................................
E então o o que acharam? Comentem e me digam por favor -risos-
Bem por hoje é só.
Beijos voadores.
By: Eu.