Oi meus sem regras.
Queria confessar a vocês que estou DESESPERADA! -risos-
Esse é o ultimo cáp escrito!
Ou seja ...não tenho mais nada do Livro pra postar. :(
Espero que compreendam.
E ai vai ele.
Paulynha
.13 Amiga de verdade
Ta legal, por que eu bloqueei a Meel no MSN?
Hum, não me lembro, de nada. Sério. De nada!
Aff’z! Que ódio! É horrível ter esse distúrbio de manhã.
Desde que nasci eu tenho um probleminha com minha mente, é mais ou menos como se
eu esquece tudo que rolou na semana até as 08h00min da manhã, mais ou menos
duas horas depois do horário que eu estou acostumada a acordar.
Eu estava no mundinho perfeito de
Paulynha, na minha cadeira cor- de - rosa mexendo no meu computador
cor-de-rosa, usando meu pijama cor -de- rosa com ursinhos... cor-de-rosa. Já
fazia meia hora que tinha acordado. 06h30min da manhã, eu devo ser mesmo um
pouquinho louca, de férias e acordando as 06h00min da manhã! Meel que tem sorte
de dormir de madrugada e trocar o dia pela noite enquanto pode.
Minha mãe ainda estava dormindo, e meu pai no trabalho.
Eu cansei de ficar tentando lembrar por que bloqueei a Meel do MSN, a exclui do
Facebook e parei de segui-la do Twiter. Estranho.
Hum... o mais óbvio é que nós devíamos ter brigado, o que será que ela fez
dessa vez?
Eu desliguei meu computador levantei-me da cadeira e sai meu mundinho perfeito
acionando meu bom-ar assim que passei pela porta, cheiro de cereja e avelã.
Fui em direção da cozinha a fim de me entupir com carboidratos e gorduras pra
ver se eu saio dessa angústia de não me lembrar do que aconteceu.
Entrei na grande cozinha branca com
detalhes prata, olhei ao redor e não vi Nelly, a empregada, depois lembrei que
era sábado, dia de folga.
Abri a geladeira e verifiquei o que
tinha de mais gorduroso e doce. A lista foi...
Gelatina de morango
Mortadela
defumada
Bolo de
chocolate
presunto
sorvete derretido
Resto de comida mexicana
Flan de caramelo
pizza
torta de pêssego
E
bombom.
Foi difícil
escolher então peguei um pouquinho e cada, a não ser pela comida mexicana que
eu peguei tudo.
coloquei na minha bandeja cor de rosa, pois não caberia em um prato, e fui para
a varanda.
Sentei-me na minha poltrona cor- de- rosa e comecei a atacar a bandeja a minha
frente. Estava apostando comigo mesma qual das duas sensações viria primeiro, a
indigestão ou a memória. Apesar de eu estar ansiando pela memória acreditava
que a indigestão viria primeiro.
A bandeja estava quase no fim voltei
para dentro de na casa e estava assistindo televisão.
Estava preocupada, ia dar 10h00min horas e ainda não havia me recordado de
nada.
Eram poucas as ocasiões em que eu demorava tanto assim para recuperar a
memória;
De repente meu celular tocou;
-Alô – boca cheia-
-Hum... Loira falsa?
-Brunno Cullen? Aff’z! Como conseguiu meu número.
- A Meel me deu há muito tempo.
-O que você quer?
-Olha sei que me odeia por ontem,
mas... estou ligando para concertar as coisas com você, e principalmente com a
Meel.
-Hum...Brunno eu...
-Olha eu sinto muito, de verdade. Não estou mentindo.
-Mas Brunno...
-Mas também não é mentira quando digo que estou odiando estar fazendo logo pra
você, pedindo desculpas logo a você loira burra! Que foi a culpada de tudo.
-Mas...
-A verdade mesmo é que só estou fazendo isso por que preciso que você me ajude
com a Meel, mas pra isso você tem que voltar a falar com ela loira.
-Me deixe falar...
-E também tenho que te contar umas coisas sobre ontem. Posso ir ai?
-Espere! Eu...
-Opa! Minha mãe está me chamando. Te vejo depois oxigenada.
tu-tu-tu-tu
Fiquei parada alguns segundos antes de perceber
que tinha acontecido algo bem mais sério do que eu esperava. Isso me deu um
frio na barriga e uma leve lembrança de ontem me veio à mente: “- Eu te odeio!” dissera a voz da Meel com
raiva e tristeza misturada no tom de voz.
E me levantei rapidamente com o coração
apertado e com muita raiva por não lembrar. O que aconteceu?
Eu estava colocando meu vestido rosa bebê
quando meu celular tocou de novo.
-Alô?
-Já estou aqui em baixo loira falsa.
tu-tu-tu-tu
Ótimo, agora eu ia ter que contar ao Brunno sobre meu DM (Distúrbio da Manhã)
só para ele parar de falar como se eu soubesse de tudo. Aff’z como se ele ainda
não tivesse motivos o suficiente para me zuar.
Olhei-me no espelho e suspirei estava na hora de enfrentar as coisas, nesse
caso enfrentar a coisa, Brunno C.
Eu desci as escadarias da minha casa
quase mansão e abri o portão.
Sinceramente não explicar direito por que não fiquei chocada com a sensualidade
que o Brunno esbanjava, eu me lembrava dele como um playson magrelo e imaturo,
agora eu estava diante de um homem, sexy e olhar maduro, mas apesar disso não
me surpreendi, eu já esperava por tamanha diferença. O que me deixou chocada
foi a minha estranha atração por aqueles lábios rosados, e o fato de, apesar de
esperar, ter ficado deslumbrada com o jeito sexy dele.
-Oi Loira
Fal...
Começou Brunno.
-Olha aqui Brunno bombado, se realmente quer concertar as coisas, comece
chamando-me por Paulynha ok?
Eu disse determinada a mudar as coisas com ele, queria que ele visse que eu
também mudei. Por dentro pelo menos.
-Ok...Paulynha.
Ele disse
aproximando-se de mim.
-Bem, pode começar... O que veio fazer aqui?
Eu disse.
- Desculpar-me.
Ele disse sem jeito.
-Por?
-Como assim “Por?” sabe por que vim me desculpar Paulynha!
Ele estava quase gritando.
Ok. Hora de falar do meu probleminha.
-Não sei...
Comecei, mas ele me interrompeu
-Como não? Tudo bem que é meio surpreso eu estar vindo até você para pedir
desculpas, mas é o único jeito da Meel me perdoar...
-Brunno, não sei do que você está falando...
Tentei de novo falar mais como da primeira vez ele me interrompeu.
-Ah! Qual é já está sendo muito difícil falar loira... Não se faça de idiota,
não espere que eu me ajoelhe e peça perdão né?
-Brunno cala essa boca! Não sei do que está falando por causa do meu DM!!!
Eu finalmente gritei e ele me olhou surpreso e confuso.
-DM?
Ele perguntou depois de alguns segundos.
Eu suspirei.
-Olha aqui vou te contar um segredo que só meus pais e a Meel sabem. Se você
ousar me zoar ou contar a alguém eu juro Brunno que arranco esses olhos verdes
escuros!
Eu o ameacei.
-Hum... tudo bem...fala.
Ele me incentivou.
-Bem...a verdade é que DM...quer dizer Distúrbio da manhã, o que acontece é que
eu tenho uma breve perda de memória, toda vez de manhã quando eu acordo, fico
mais ou menos duas horas sem lembrar do que aconteceu na semana.
Assim que falei baixei o olhar, mas a curiosidade para ver a reação dele era
tão grande que acabei olhando-o. Ele estava me olhando como uma estátua não se mexia,
não falava, não piscava. Depois de trinta segundos exatos ele resolveu falar.
-Desde quando tem isso?
Ele perguntou
-Desde muito pequena... meus pais descobriram isso no meu aniversário de três
anos quando eu conheci minha prima Stefanie. Ela dormiu lá em casa comigo no
mundinho perfeito de Paulynha, e pela manhã acordei e a vi... sai correndo pela
casa gritando que tinha uma tarada no meu quarto.
Eu ri comigo mesma depois de lembrar essa história.
Quando olhei para o Brunno ele estava segurando o riso.
-Pode rir... Eu sei que é muito muito, muito engraçado.
Eu disse e depois ouvi as gargalhadas infantis e debochadas dais quais eu
estava acostumada.
Depois de dez segundos de gargalhadas o Brunno finalmente disse sem ar.
- Quer dizer então que não se lembra
mesmo do que ouve ontem?
-Não. Mas com
certeza não deve ter sido nada legal.
-E não foi. Bem, nem sei por onde começar.
-Que tal do começo?
-Bom. Eu fui para a casa da Meel por que queria falar com ela sobre um assunto
importante. Bem quando cheguei lá eu te vi, e nossa! Você está uma gata! – Ele
ficou sem graça ao dizer isso e eu também – Bem, e eu precisava dizer isso de
alguma forma, então falei que você era “uma bela zumbi” – Ele riu nessa parte e
eu não entendi, mas também não interrompi. - Bem então...
-Então o que?
-Você... me beijou.
Ele parou de falar e eu de respirar, eu o beijei! Eu beijei aqueles lábios
carnudos na cor do meu gloss favorito! Eu beijei!
-E então quando você parou...
Depois disso eu não ouvia, mas nada do que ele estava dizendo, eu me lembrei.
Lembrei de tudo.
““
Você o machucou seriamente! A culpa é sua!”
-Paulynha! Ele está sagrando!O que você fez?
-Há!Há!Há! Eu sabia loira! Eu sabia! Há!Há!
Eu beijei o BRUNNO;
Eu comecei a pensar em meio a minha
raiva.
O abajur da sala da Meel não está tão
longe.
Ah! Qual é Meel? Sangrando? Aposto que ele está até fingindo que está
desmaiado.
-Sua idiota me ouve!
-CALE-A-BOCA! VOCÊ NÃO FAZ NADA QUE PRESTE! TEM NOÇÃO DO ACABOU DE FAZER?
VOCÊ É UMA ESTÚPIDA!INUTIL! E.... E....
PERIGOSA!
- AH! SE SOU UMA INUTIL POR QUE SERÁ
QUE VOCÊ VIVE TENTANDO SER EU
-VOCÊ ME SERVIU! DE ESCADA PRA EU CHEGAR AO TOPO!
VOCÊ ME SERVIU! DE ESCADA PRA EU CHEGAR AO TOPO!
. - EU TE ODEIO!”
Tudo veio a minha
mente de forma tão rápida que o que mais queria nesse momento é que tudo fosse
apenas um sonho, mas, não era.
-Paulynha? Está chorando?
-Cadê o abajur?
-Hum? Que?
-Quero tacar na sua cabeça de novo, mas dessa vez quebra - lá!
-Ah!
Você se lembrou.
- Sim, eu lembrei e eu odeio você ainda mais! Como pode? Como pode?
Eu estava triste, triste como nunca havia ficado. Minha melhor amiga no mundo
me odeia e eu disse coisas terríveis a ela, eu me senti sem chão.
-Me desculpe
Disse Brunno
-Desculpas não vão consertar!A culpa não foi minha!
Foi?
-Como não? Você me beija e depois me bate!
- Mas por que você tinha que ser tão criança e tão sexy!
-Sexy?
-Sim, se não fosse sexy não teria o beijado!
-Então e culpa é minha por que sou sexy?
-É
bati o pé quando disse isso, virei de costas.
Silencio.
-Bem, eu... eu não desmaiei de verdade, eu...fingi
Minha raiva era tão grande que fechei os punhos e em frações de segundos girei
socando o rosto perfeito do Brunno.
-Aaaah
ele urrou
-Saia daqui!
Eu falei em prantos.
-Preciso de você Paulynha...
-Pra que?
-
Quero que a Meel me desculpe...
-Por que isso é tão importante pra você?
-Ela é minha melhor amiga e...
Dei outro soco na cara dele.
-Aaaah
Ele urrou novamente.
-Ela é MINHA, minha melhor amiga está entendendo! Minha!
Virei-me e desci.
Eu sabia que o Brunno estava atrás de mim, tinha certeza disso, mas eu não
estava me importando... eu tinha que falar com a Meel não tinha tempo a perder.
Ao atravessar a rua havia um carro passando, entrei em desespero
se eu parasse e esperasse Brunno me alcançaria mas se eu continuasse o carro me
alcançaria.
Não pensei bem e continuei andando...
O clarão foi forte, senti como se uma força empurra-se meu rosto jogando todo
meu corpo pra trás.
Gritos, gritos, muitos gritos e de repente... Nada, sem clarão ou escuridão
apenas silêncio.
Porém o silencio durou pouco... ele fora
interrompido pela mais bela risada que já ouvi depois da minha. E de costas vi
a menina de cabelo curto castanho escuro.
-Meel?
Minha voz ecoou.
A menina se virou e deu outra risada.
-Vamos Paulynha! Vamos nos atrasar.
Ela disse e correu.
-Espere Meel!
Eu gritei e fui atrás dela.
Meel havia sumido.
-Meel? Meel? Onde você está? Meel?
E ouvi mais uma vez a sua risada.
Quando dei por mim estávamos no meu mundinho perfeito tirando fotos.
E quando parei em mais uma pose, já estávamos na casa do Nicollas brincando na
piscina.
-Saia da frente Paulynha! Vou pular...
Meel anunciou e saltou em direção à piscina.
Fechei os olhos para me proteger da água e quando os abri.
Estávamos na casa da Meel... ela agora estava com o cabelo mais cumprido e
vermelho intenso.
-E ae, O que achou?
Ela perguntou sacudindo o cabelo.
-Está fabuloso.
rimos juntas.
As pessoas falavam todas ao mesmo tempo, não dava para entender do que se tratava
o assunto, mas eu de alguma forma sabia. Minha cabeça doía muito e eu não
conseguia abrir os olhos, minha barriga ardia e eu sentia toda minha perna esquerda
molhada.
Será que alguém pode me ajudar?
Não falava, eu me
sentia uma tremenda inútil... era bom que ao menos conseguia respirar.
-Droga! Alguém já chamou a emergência?
Eu a ouvi gritar.
Não... não é possível? Será?
-Arg! Como assim já chamaram há três minutos?
Oh, sim! Era ela!
Meel? Meel! Você pode me ouvir?
Não, com certeza não.
Ah de qualquer forma, que bom que veio! É tão bom que esteja do meu lado!
Eu só queria que soubesse que eu sinto muito! Sinto muito mesmo, não queria
dizer aquelas coisas a você... eu não te odeio!
-O que? Ela está chorando? Oh não! Deve estar com tanta dor! Paulynha, Paulynha
– senti suas mãos sobre as minhas. - Eu estou aqui, agüenta firme, já vai
passar.
Dor? Sim, estou sentindo dor... mas não
estou chorando por isso. Não é de dor que eu choro... só estou feliz em saber
que você não me odeia.
-Droga! Arg! Ela está sangrando tanto! Tanto!
Meel estava chorando... e eu não podia culpá-la, eu deveria estar horrível a
constar pelas dores.
- Graças a Deus!
Meel exclamou e quase ao mesmo tempo eu ouvi a sirene da ambulância.
Meel apertou minha mão e de repente não senti mais o seu o toque.
Só então eu percebi que não havia somente a Meel falando, mas um grupo talvez
uma multidão de pessoas junto.
Eu estava consciente? Sim. Mas acho que ninguém sabia disso.
Tudo latejava! Minha cabeça, minha perna,
minha barriga, meus olhos.
Mas ao
menos eu estava em um lugar macio...com cheiro de alvejante e remédio para tosse...porém macio.
Tentei me concentrar e tentar lembrar do que aconteceu.
-O médico disse que ela vai ficar bem, só vai ficar com alguns hematomas mas
receberá alta em breve.
Ouvi meu pai.
-Oooooooooh minha purpurina!
Senti as mãos de mamãe acariciando meus cabelos.
Oi mamãe, imagino o quanto a senhora deve
estar preocupada, atazanando a vida do papai.
-Jonas, ela está tão parada. Será que está sentindo dor?
minha mãe perguntou.
-Ela só deve estar cansada minha bela. Está dormindo...
Meu pai a acalmou.
Não! Eu não estou dormindo, nem estou
cansada...eu só quero conseguir abrir os olhos!
Ouvi lentamente o barulho da porta.
-Eu não queria interromper mas a avó da Paulynha quer falar com vocês.
Eu a ouvi dizer. Sua voz soou tão clara aos meus ouvidos...tão perfeitamente
bem encaixada na situação, era exatamente o que eu precisava.
-Obrigada Meel, já estamos indo.
Disse mamãe.
-Até logo meu pompom cor-de-rosa.- Disse mamãe antes de me beijar na testa. –
Fique boa.
Meus pais saíram e fiquei me perguntando se Meel fora com eles.
O ruído da cadeira sendo arrastada fez-me crer que não.
-Paulynha? Pode me ouvir?
Sim, posso. Estou escutando.
-Se pode me ouvir me dê um sinal.
Mas...mas eu não sei o que fazer. Talvez
se mexesse um dedo.
-Vamos Paulynha me dê um sinal.
Meel segurou minha mão e apertou.
Desculpe Meel, estou tentando mas não
consigo.
Depois de sete segundos segurando minha mão ouvi seu suspiro de
desapontamento.
Ouvi Meel se levantar da cadeira.
Mas já? Fica comigo. Não vá.
Então ouvi um barulho suave de papel sendo aberto.
E ela calmamente começou a falar...
- “ Não, eu não sou a mais inteligente de nós duas. Não sou a mais calma nem a
mais paciente. A mais bonita? É claro! Mas só isso. Eu não tenho nem nunca
terei a sua coerência, nem seu juízo ou a sua força. E é por esse motivo que eu
te admiro tanto. Por você ser quem você é e nunca se deixar levar pelo o que as
pessoas acham de você.
O que eu disse, nunca foi e nunca vai ser verdade, por que eu nunca vou
conseguir odiar a pessoa que mais me deu força e me apoiou no mundo. Que não
teve medo de apontar meus erros e me ajudar a corrigi-los. Que me fazia rir
toda vez que eu estava triste e entrou na minha vida de repente e então mudou
tudo... para melhor. Fez os meus dias mais alegres e me fez aprender que não a
força maior do que a amizade. E que melhores amigas...”
- São pra sempre!
Eu consegui dizer baixinho e sem abrir os olhos.
-Paulynha?
Meel se aproximou de mim e segurou minha mão.
-Oi.
Eu disse forcei-me a abrir os olhos.
-Oh!Oi.
Disse a Meel com voz tremula, e quando consegui enxergá-la estava chorando com
o sorrindo lindo nos lábios.
-Estou tão horrível assim?
Perguntou.
-Ah! Não,não sua boba. Você está linda! Linda!
Ela respondeu antes de me abraçar com cuidado
E eu retribui com a mesma delicadeza
-Que susto você me deu! Nunca mais faça isso!
Ela me ordenou.
-Nunca.
Eu prometi
Então eu olhei o papel cor-de-rosa que estava em suas mãos.
-Não acredito que a Luana realmente te deu a carta.
Eu disse.
Meel se afastou.
-Pois é. Não sabe as coisas que ela me falou...
-Eu
imagino.
Nós duas rimos...
-Eu vou chamar seus pais e a enfermeira.
Disse Meel já se virando.
Eu a puxei pelo braço fazendo-a olhar pra mim.
-Você vai ficar, não vai?
-Mas é claro! Eu não saio daqui sem você!
Ela sorriu e saiu.
Quando voltou trouxe com ela havia trago dois cup cakes de chocolate com
baunilha e morangos.
-Meel,
o que eu faria sem você ?
Eu disse estendo as mãos.
Ela riu.
-Com certeza não estaria sendo atropelada por ai.
Rimos.
-Então...o que a Luana disse?
Eu
perguntei e não pude deixar de rir, viajar? Como a Meel pode ter acreditado
nisso!
Ás horas passaram voando. E quando percebi tinha acabado o horário de visitas.
No dia seguinte eu acordei cedo com uma
multidão, de três pessoas, me encarando.
Todos estavam me dando atenção.
O que é normal, mas eu estava enjoando dos :”Como está se sentindo?” , “Está
doendo?”.
Eu queria saber
quando a Senhorita Milkinni iria me visitar?
-Paulynha querida, Meel ligou e disse que não poderá vir hoje.
Disse minha mãe da porta
-O QUE?????????
Eu gritei.
-Bem, ela disse que estaria muito ocupada e pediu para que compreendesse.
Minha mãe recuou um pouco.
-OCUPADA? OCUPADA! Sou a melhor amiga dela e diz que está ocupada demais para
me ver?
Eu estava indignada!
-------------------------------------------------------continua--------------------------------------------------------------Espero que tenham gostado.
Aguardo comentários.
Beijos sangrentos
By : Eu.