terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Não ao não popular.

Olá!
Vou confessar estou um pouco preocupada. Já tem tanto tempo que eu não posto um poema, acabei esquecendo que esse era um dos principais temas do blog, -risos-
Acabei percebendo que eu mudo constantemente minha escrita e acabo não tenho um estilo, e talvez esse seja meu estilo, -risos-, bom esse é um poema um pouco diferente dos que eu já escrevi. Espero que gostem.
E antes que eu me esqueça, na próxima postagem a próxima parte de AOZ's.


Não ao não popular.

 É tão esquisito, viver em um mundo subdividido.
Grupos do parecido, exclusão imposta ou opcional.
Linhas imaginárias separando cada um com sua etiqueta.
Barreiras vindas de anos antes de mim, a ideia de quebrá-las é assustadora.
Para uma covarde mal acostumada se torna impossível.
 Todos me parecem tão iguais, eu me sinto estranha meios a esses muros levantados pela autodenominação.
A tentativa de aproximação é frágil e falha.
MUDANÇAS...
Só mudanças, simples mudanças, que vem complicando.
Pequenas mudanças que causam grandes diferenças.
Só mudanças...
O desejo de voltar...
É como um magnetismo puxando as lembranças do mundo de laços, correntes interligadas nas diferenças.
MUDANÇAS...
só mudanças, simples mudanças, grandes mudanças, pequenas mudanças
Só mudanças !



E então? Bem diferente, tenho medo que não tenham gostado. Mas, estou arriscando. Sem regras para a criatividade !
By: Eu.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Espacinho do leitor.

Olá sem regras queridos !
Hoje tenho uma hiper notícia...TEMOS MAIS UM "ESPACINHO DO LEITOR"!
Podem vibrar, eu sei que sentiram falta dos poemas.
Hoje temos dois da mesma autora , que já foi citada várias vezes no blog. Alexandra Cristina (http://www.meumundodemoda.blogspot.com.br/ )
 E ai vão eles.



Loucas conclusões de tempos bons que passaram rápido. E tão rápido se foram, que me fizeram concluir que conclusões são loucas . (ou, simplesmente, loucas conclusões)

Era a rainha da selva, hoje estou aqui
Olhando pras paredes, parando para refletir.
Aqueles que nascem em agosto,
Tem sempre a fama de orgulhoso.
Por enquanto não tem sentido,
Sei bem disso.
Mas organizo minhas ideias, logo você entenderá!
Não é dos melhores poemas que já fiz,
Mas preciso desabafar.

Aposto que muitos vão se identificar com o que lhes vou dizer:
O tempo passa bem rápido,
Piscou, passou!
Não temos tempo a perder.
Em menos de dois anos,
Meu mundo não é mais o mesmo.
Agora, tem buraquinhos nesse “queijo”.
Para quem já fora rei,
Virar plebeu não é das melhores ocorrências de sua vida.
Mas até golfinho dentro d´agua
Pode dar volta por cima.

Estou igual a qualquer um
Esse pássaro não pode mais voar tão alto
Mas um dia eu evoluo
E outra vez, volto a reinar.

Talvez não.
Mas quem sabe se eu tentar?
Para quem não se identifica, não entende o que digo.
Só lhe peço desculpas, por ter que ler este artigo.
Mas pare e pense,
Se, a gente tentar fazer diferente?
É questão de saber crescer
Saber liderar
Saber ouvir
Achar a porta que leva ao final do corredor
“Mais uma xícara de chá?”
“Sim, por favor.”
É louco, compreendo.
Mas tente mudar seu mundo
Vire-o de cabeça para baixo
Faça valer a pena.
Nas maiores bagunças, você acha sua joia pequena.


Esse é o recado
Inove, crie, deixe um legado
O mundo é seu, faça dele o que quiser!
Mas não fique parado. Assim, alguém pisa no seu pé.
Seja o melhor, que o melhor terá.
Arrisque-se e veja onde essa história te levará!




 (Eu particularmente super me identifiquei com o primeiro!)





HOJE

Penso em fotos preto e branco,
Longos solos de guitarra.
Vejo-me nessa ilha de concreto
Nesse mar de poeira de carro.
O tempo passa, com ele evoluímos.
Será?
Não sei ao certo.

Mas devíamos cuidar do que é nosso.
O verde perde cor,
Antes arvores tinham amor.
Esses espaços são ocupados por prédios cinzentos,
De muito mais “valor”.
Para eles, é claro!

Não sou contra a civilização!
Digo-lhe de antemão
Apenas acho que “civilizaram” ao extremo
Estamos numa canoa sem remo

Terra de pedra,
País de solidão
Aqui, só sobrevivem os fortes,
Ou, aqueles sem coração.



 E então, super talentosa não é mesmo?
Você também escreve? Poemas,poesias, contos, músicas...etc.  Perfeito!
 Se quiser, é só me mandar por e-mail : viviotanon@hotmail.com ou pelo face Viviane Nonato.
Quem tiver blog, sites, tumblr, páginas diga que aqui eu recomendo.
Beijos inspiradores.
By: Eu

sábado, 9 de fevereiro de 2013

AOZ's #6

Olá meu querido sem regras.
Sem delongas hoje...a parte 6 de AOZ's

AOZ's - parte 6


-Devemos ir até eles, devemos acabar com eles agora há tempo.
Disse número 1 com a voz fraca.
-Como assim, quer que viajemos até o Pólo Norte?
Disse o número 2.
-Exatamente, de acordo com os meus cálculos, teremos vinte dias, vinte dias! Antes que eles se tornem invencíveis. Temos que destruir o núcleo.
Ela disse olhando para todos nós.
-Então nós vamos.
Eu disse.
-Está louco! Não podemos ir ao pólo norte!
Disse o número 2.
-Então o que devemos fazer? Devemos ficar aqui e esperar que eles destruam a terra atrás de mais de nós?
Eu disse.
-Poderíamos ir com eles.
Disse o número 2.
-O que?
Disseram as meninas em coro.
-Bom
, nós viemos deles...se eles estão querendo mais de nós, poderíamos ir com eles, se fizermos isso, eles deixariam a terra.
Ele disse, então na minha mente tudo fez sentido.Eu queria concordar com ele, dizer que estava certo e que era isso que nós faríamos. Porém, algo me impedia.
-É isso faz sentido.
Disse a número 3.
-Talvez se nós nos entregarmos eles deixem os outro AOZ’S em paz.
falou a número um.
Número 2 olhou pra mim, esperando minha resposta.
”Sim, vamos” Eu disse mentalmente mas não conseguia falar.
Então a número 4 entrou da sala.
-A professora me mandou ver se as meninas estão bem...o que está fazendo?
Ela virou-se para o número 2.
-Nada...
Ele começou.
-Está tentando convence-los de que?
Ela parecia meio irritada.
-Convence-los?
Eu pude falar.
-Cretino!Estava nos persuadindo com seu dom.
Disse a número 1.
-Eu não consigo controlar, é involuntário. Me desculpem.
Ele disse.
-Está fazendo de novo!
Denunciou a número 4
-Já chega!Vamos até a professora.
Falou a número 3.
-Você ainda está fraca.
Eu falei.
 Ao fim, as meninas ficaram deitadas na cama e acabaram adormecendo, o número dois foi ao encontro da professora e ficamos eu e a número 4.
-Então, como você sabia que ele estava usando o dom?
Eu perguntei a número 4, logo depois que ela parou de olhar pra minha bunda.
-Isso é comum, quando dois AOZ’s tem o mesmo dom, podem sentir quando o outro o usa. A número 3 pode sentir quando o número 2 usa a força, a número 1 e a professora podem sentir quando usam a inteligência, o número 2 com o número 6, todos são interligados.
Ela disse de forma sensual, tudo o que ela faz é sensual, sua voz é melódica e...sensual.
-E o número 5...provavelmente está interligado a professora, número 1 e número 2.
Eu afirmei
-Na verdade, são diferentes formas de inteligência. A número um é boa com números, porém seu dom está mais na sabedoria no que na inteligência em si, é como uma psicóloga que não precisa analisá-lo, assim como a professora. O número 2 é uma inteligência relevante, ele bom em fatos,como um detetive que sabe o que aconteceu na cena do crime sem investigar, cria teorias com 90% de certeza...e isso ajuda na persuasão. O dom do número 5 se restringe números ele pode fazer qualquer conta impossível, e também é um ótimo físico, nenhum superdotado chega aos pés dele. São diferentes tipos de inteligência logo não tem nenhum tipo de interligação.
 Ela disse e me encarou.
Tive que fazer um imenso esforço para prestar atenção no que ela dizia e não no seu decote.
-Bom, parece que o mundo AOZ é bem mais complicado do que parece.
Eu disse.
-Você nem faz idéia.
 


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Espero que tenham curtido.
Beijos...
By: Eu

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Mar Sombrio - Prólogo.

Olá meus queridos sem regras. Queiram me desculpar pelo fato de não continuar postando o AOZ's. Acontece que estou trabalhando em um novo conto. Este é "Mar Sombrio", é uma história bem dark, nada do que eu estou acostumada a escrever...mas isso fica para depois, agora fica a promessa que em dois dias irei a postar a próxima parte de AOZ's. Hoje porém.... irei  adoçar a boca de vocês com o Prólogo de "Mar sombrio"...

      "A verdade mesmo é que nunca fui uma criança normal. Tenho 13 anos e meu nome é Melissa. Nunca ouvi falar em papai Noel ou coelhinho da páscoa. Minha mãe desapareceu na praia à nove anos, e meu pai tem idade para ser meu avô. Ele está muito doente, não sei o que ele tem, mas suspeito que seja fatal. 
 Ele nunca foi um pai exemplar, mas nunca me deixou sozinha, sempre esteve comigo, mesmo que sua presença não fizesse a menor diferença. A propósito, sou muda.
 Moramos em uma ilha, mas no lado abandonado da ilha. Meu pai não é muito simpático, lembro-me que antes da doença à alguns anos, ele atirou em um turista que se aproximara da nossa cabana. Não pegou, mas o homem correu muito.
- Melissa...
Pude ouvir sua voz embargada.
-Pegue minha arma.
Ele estava deitado na cama com uma aparência repugnante. Seus olhos mal se abriam
Seu rosto estava coberto por feridas assim com o resto do corpo.
-Atire em mim Melissa.
Vend
o minha expressão  ele continuou.
-Estou velho e estou sofrendo , faça esse favor ao seu pai e atire em mim.
 Sai de  casa. Não gosto de deixa-lo sozinho, mas ele está delirando não posso ficar perto dele desse jeito.
 O mar... a única coisa que me faz pensar que a minha infelicidade não é eterna. Tirei minha roupa e nadei nua até bem longe. Eu estava boiando e adormeci, Quando acordei já era noite, estava com muito frio, tremendo. Olhei em volta e não vi nada além de água. Entrei em desespero. Tubarões. Eu pude senti-los se aproximando. Respiração descompassada, corpo gelado, coração em uma velocidade frenética. Vou morrer. É um fato. Deixei que eles se aproximassem de mim, permanecendo parada e calma, eu estava em alto mar, se eles não me matassem outra coisa me mataria. Pude ver as barbatanas me rodeando, cada vez mais perto e entrei novamente em desespero. Respire devagar, devagar...fechei os olhos e afundei, na minha cabeça passavam-se coisas que eu não me lembrava de ter vivido, via o rosto da minha mãe, ela era tão linda...
Senti então algo me puxar para baixo, é agora.
-Melissa...Melissa
Ouvi um sussurro,assustador.
-Melissa, atire nele. Mate-o Melissa. Mate-o.
Conforme eu descia meus sentidos iam se perdendo...o sussurro continuava. Vi então uma figura borrada e assustadora, Tinha cabelos enormes, dentes afiados, era uma mulher branca , seus olhos eram de fogo e seu sorriso aterrorizante , estava nua e magra demais, eu via suas costelas, ela era assustadora como um monstro.
-Melissa...Melissa .
 Desmaiei. É  o fim. "


E então ? O que acharam? Comentem....
Beijos sombrios.