sábado, 27 de abril de 2013

AOZ'S - parte 9

Olááááááááá! Para alegria dos fãaaaas o penúltimo  cáp. de AOZ ! Esse dois últimos cáp. foram inicialmente escritos pelo Rodrigo, porém eu mudei algumas  coisas por te achado que fugiu muito da minha ideia original. Entretanto ainda no contexto dele, espero que gostem.


 AOZ'S # 9

Ela estava completamente empinada sobre mim os seios fartos estavam pressionados contra o meu peito.  Ela tinha uma língua feroz, rápida  e muito ágil, era difícil acompanhá-la. Ela conseguia tocar o céu na minha boca com sua língua. Era demais. Foi um beijo altamente excitante, eu queria tocar o seu corpo, mas a posição em que eu estava deixava meus movimentos bastante limitados. Eu estava dominado por aquela garota. E apesar de todo o calor da situação eu sentia falta de algo. Não sei bem explicar...
- O que está acontecendo aqui? – ouço a voz gritando.
Quando olhei, era a número 1.
- Não é nada disso que você está pensando. – respondi com a maior cara de pau, a numero 4 parecia tão confusa quanto eu.
- Eu...eu não estou pensando nada. Aliás, não tenho nada com isso, façam o que bem entenderem.
Ela ia saindo quando me levantei e a puxei.
-Não diga isso.
Sussurrei.
E então me olhou da forma que eu lembrava, os olhos grandes, brilhantes e profundos estavam me fitando de forma confusa, ela estava tão linda.
-Por que?
Me perguntou de forma sonora.
-Depois do que houve aqui se eu fizer o que eu bem entender não ficarei com uma boa reputação para você.
 Ela quase sorriu, e isso pra mim foi um triunfo.
Então ouvi um grande estrondo e toda aeronave tremeu.
-Estava quieto demais.
Eu falei e quando olhei pela janela gosmas roxas estavam amontoadas próximas a nós.
-Droga!
Ela disse.
- Depois terminamos nossa conversa.
Corremos até a cabine do piloto e lá vimos as gosmas roxas tentando de todas as formas possíveis entrar por dentro do vidro.
- Quebra! Quebra. – ouvi o sussurro.
Quando eu olhei  notei que o sussurro tinha vindo da boca da número 4. Aquilo me assustou.  Os olhos dela estavam roxos, e aquilo aconteceu de uma hora pra outra. Antes que eu pudesse dizer algo e alertar os outros, ela já tinha feito. Com seu dom ela conseguiu fazer com que eles perdessem a vontade própria. Ela os estava controlando.
Ela mandou que aterrissassem a aeronave, os seis estavam na mesma sala, todos controlados pela número 4.
- Como isso aconteceu? – perguntei.
- Eu estou dentro desse belo corpo desde o nosso primeiro encontro. Sou Lizian, jovem rapaz. – ela respondeu.
- Como você conseguiu entrar no corpo dela?
- Devo admitir que não foi fácil, ela não foi minha primeira opção, mas ao contrário dos outros essa jovem aqui tinha um ponto fraco bastante visível e facilmente acessível,  os mais poderosos de nós têm a habilidade de se subdividir as pequenas partes. Um único pedaço de nosso corpo dentro de um organismo bem resistente consegue fazer uma cópia,completa, de nosso DNA. Eu fiz um clone meu dentro do corpo dessa semi-humana. Mas isso leva tempo, confesso. Porém, quando eu me tornei completo foi muito fácil usar os dons dela. Controlei a todos e por último deixei você. Mas de alguma forma o seu corpo está protegido contra nós. Sua habilidade é incrível. Não creio que você saiba usá-la, mas você tem o dom de imunizar seu corpo e sua mente contra qualquer tipo de ataque, seja ele físico, Elemental ou psíquico.
- E como você sabe de tudo isso?
- Simples. Nossa inteligência superior nos torna capaz de notar seus dons, mesmo ainda não estando completamente desenvolvidos.
Senti a aeronave aterrissar.
- Pronto. Chegamos à nossa base. Sinta como se tivesse em casa.
- Como assim? Chegamos ao Polo Norte? – perguntei.
- Não. Estamos no Polo Sul. Chegaremos ao polo norte mais rapidamente do que imagina.
Entramos dentro da base. Lá tudo era muito organizado. Nem o cheiro era ruim. Aliens de todas as formas (desde gasosa até sólida) treinavam suas habilidades.
Caminhamos até uma espécie de elevador.
- Vamos entrar. – ele disse.
- Pra onde estamos indo? – perguntei.
- Para o polo norte.
- Como assim?
- Este elevador não é comum. Ele corta o seu planeta ao meio.
- E como ele faz isso? O centro da Terra é extremamente quente e inóspito.
- Nossa tecnologia é demasiadamente superior à de vocês. Não seja ingênuo rapaz. Acharia mesmo que seríamos tão idiotas para não pesquisarmos toda a estrutura do seu planeta antes de montarmos nossa base?
Demoramos dez minutos até que finalmente o elevador parou. Todos nós saímos de dentro dele e seguimos Lizian. Eu estava com medo, e não sabia o que fazer. Estava finalmente no núcleo deles, mas estava sozinho e incapacitado. Até que...
- Malditos! Acham que conseguem me controlar? – disse a número 1.
Ela começou a se debater, lutando contra a vontade de Lizian.
- Talahar, venha aqui e entre no corpo dessa garota. – disse Lizian.
Uma espécie de criatura que parecia com uma aranha de trinta centímetros de altura correu por toda a parede adentrou na boca da número 1.
Eu estava sem reação. Vi a criatura percorrendo o caminho da garganta da número 1 e  descendo até seu coração.
- VOCÊ NÃO VAI ME CONTROLAAAAAR! – gritou a número 1 pegando uma faca que estava na cintura da número 3 e cortando a própria garganta.
- NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO! – gritei.
Eu gelei no momento em que vi a garganta da minha número 1 cortada e esguichando sangue por todo o lado. Meus olhos se fecharam. E quando eu os abri eu não via mais cores. Estava tudo cinza. Meu olfato ficou aguçado, eu ouvia os batimentos do coração de todos. Eu estava de frente para eles quando percebi que estavam se distanciando de mim, olhando-me como se eu fosse uma espécie de monstro.
Olhei-me no vidro negro que estava ao meu lado e vi, uma espécie de aura acinzentada e vermelha ao meu redor, pude sentir a energia que eu estava emanando, era pesada e extremamente confusa.

- O que está acontecendo comigo? – perguntei pra mim mesmo.
A força percorria minhas veias como nunca havia sentido antes. Não sei como pude fazer isso, não sabia como, mas apenas fiz. Minha humanidade estava me deixando aos poucos, eu estava me tornando apenas uma fonte de poder... De muito poder. Apontei minha mão na direção de Lizian e o levantei usando uma espécie de telecinese. Assoprei da minha boca um vento gelado que o congelou, o taquei para longe quebrando todo o corpo da número 4 e consequentemente de Lizian. Eu apenas não podia controlar, estava com raiva, de tudo e de todos, era algo doentio. Com a morte de Lizian os outros voltaram a ter consciência.
- O que houve com o  número 7? – perguntou a número 3.
Olhei na direção dela. Parecia tremer, seus olhos arregalados, devia estar muito assustada, fiz o máximo para impedir, lutei com o pouco de controle que ainda me sobrava, mas de nada adiantou. Ergui minha mão esquerda em direção a ela e da ponta dos meus dedos saiu uma energia vermelha em forma de laser  . Ela conseguiu esquivar.
- Tomem cuidado, os poderes dele estão fora de controle. – gritou a professora – Temos de dominá-lo, FORMAÇÃO DE ATAQUE!
De uma hora pra outra os cinco estavam me atacando de diferentes posições. Eu apenas me defendia, seus golpes não me causavam muito dano, na verdade não causavam dano algum, o número 2 era o mais chato de todos, usando todos os seus dons ao mesmo tempo, não que ele fosse o mais forte, porém eu perdia mais tempo com ele do que com os outros.  Até o momento em que eu cansei. Bati minhas mãos e conforme fui abrindo-as um campo de força eletromagnético foi sendo formado. Quando eles estavam dentro desse campo de força pude notar que seus dons sumiram. Eu os anulei.
- Co...rra... – eu disse, lutando com a energia maligna dentro de mim.
- Os cinco correram para fora do núcleo deles. Eu apenas olhava para a número 1.
Ainda não conseguia comandar meu corpo. Conforme eu andava os aliens tentavam me destruir, gosmas grudavam da aura e ela, parecendo ter vida própria, os estourava sem nenhum esforço. Eu apenas apontava minhas mãos na direção deles e os explodia, sem muita dificuldade cheguei à esfera de força. Era de lá que todos os aliens retiravam a força para viver nesse planeta desconhecido, sua fonte de energia.
Haviam cerca de cem mil aliens de diferentes formas protegendo o núcleo. Eu apenas apontei minhas mãos na área onde se encontravam e retirei a gravidade do local. Enquanto eles flutuavam eu criei uma campo de força dentro de cada um e os expandi. Todos os cem mil aliens explodiram de dentro pra fora. Cheguei até o núcleo e o toquei. Absorvi toda aquela energia acumulada pra dentro do meu corpo. De branca a minha pele se tornou roxo escuro com rachaduras vermelhas. Meu corpo estava quente. Agora pude sentir,minha personalidade, minhas lembranças, meu eu, tudo agora era energia, poder. Eu podia controlar, podia controlar todo o poder que estava dentro de mim, eu sabia o que estava fazendo, sabia o que devia fazer.
Voei. Como um foguete, cheguei até o vácuo do universo em um minuto, pude ver a Terra lá de cima, ela não parecia tão distante quanto realmente estava. Descarreguei toda aquela energia num buraco negro à 300 anos-luz de distância da Terra. Eu me movia muito acima à velocidade da luz. O buraco negro explodiu, formando uma super nova. Fui projetado de volta numa velocidade muito superior à minha. Antes de entrar na atmosfera terrestre eu senti minhas forças retornando ao meu corpo. Então eu me teletransportei até onde havia deixado a minha número 1.
Minha consciência já havia “retornado”, já podia controlar meu corpo como antes, toda aquela energia sumiu, mas eu sabia que era por pouco tempo.

- Seu sacrifício nos salvou. E agora o meu te dará a vida. Minha imortalidade agora é sua. Te amo, Viviane.

Espero que tenham gostado.
By: Eu e Rodrigo Boa Nova

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O gato amarelo

Olá, vou lhes confessar que este post foi feito a um tempo. Fiquei  muito insegura se iria posta-lo ou não, afinal é uma história um pouco diferente do que escrevia, e fiquei com medo...sei lá, é um conto pequeno e bastante dark, me ouso a dizer, e eu não sei qual é o gosto dos meus leitores. Então me caiu a ficha " SEM REGRAS PARA O MUNDO" !
 É meio idiotice da minha parte me preocupar com o que vão achar de mim... então aí vai o meu conto mais dark!

  Contos de Lucia
 
                                                  O GATO AMARELO


 A minha tia-avó era uma mulher calma e serena, cuidou de mim quando minha mãe foi para Londres.
 Não há como esquecer do seu malévolo gato, um terrível gato amarelo com olhos estranhamente humanos, magro e comprido, ágil como todo gato deve ser. Aquele maldito gato que sempre ficava imóvel e me encarando, me torturando com a expressão demoníaca que sóaca que sressrando. Me torturando va ima humanos, magro e comprido, A eu via.
 Me inquietava todas as noites, com seu miado agudo e perturbador. Nas noites mais sombrias e escuras aparecia na cabeceira da minha cama, brincando com a minha mente sonolenta, até eu abrir os olhos e ver o ódio sorridente nos seus olhos marfim.
 A pior das noites aqui relatarei, para, talvez, dar um pouco de sossego a minha alma condenada...
 
 Caminhava lentamente no vácuo inexpressivo, hora flutuava, hora era tele transportada ao outro lado, exatamente igual ao que eu estava. Os gritos então, começados de repente, faziam meus ouvidos sangrarem e minhas veias por fim, estourarem uma a uma... No eco de cada grito um miado leve soprava minha mente. Eu poderia estar gritando de dor, porém em meus devaneios em meio a essa tortura procurava desesperada minha sanidade complexa, e descobrir o que estava acontecendo... Nos últimos minutos, do que acreditei ser minha vida, os gritos cessaram rápidos e eu , que não notei estar flutuando, caí em pedras afiadas quebrando os dentes da frente e estourando um olho. Minha garganta, que um dia já fora aplaudida pelas notas que alcançava, agora estava atravessada pela ponta do rochedo. Antes de eu sentir a dor, as pedras estavam viradas de cabeça para baixo. Meu corpo flácido escorregou, e eu me desloquei para um lugar, a morte era sedutora, confortável e quente, mas ela não estava ali, naquele lugar de terror. Imagens nítidas e rápidas de corpos mortos, dilacerados, rostos desfigurados passavam diante do olho que me restava. Agora era como se toneladas de ferro pressionassem minha cabeça dos lados, a minha pele se rompeu rapidamente, e então meu crânio estourou e os gritos recomeçaram mais altos e malignos.
 Abri meus olhos assustada, e lá estava em minha cabeceira, os grandes olhos de fogo encarando-me e seu miado agudo me fez gritar e tapar os ouvidos.
 Com o abajur, acertei a cabeça do gato amarelo, pulei da cama e continuei meu massacre ao animal que agora, miava baixo e fraco, toda minha humanidade me abandou e eu o matei. Seu pelo brilhante estava ensanguentado... Quando me recostei na cama e larguei o abajur.
Suspirei cansada e aturdida, eu acabara de cometer uma atrocidade... e tudo agora tinha cheiro de culpa, de morte. Fiquei sentada lá até o cadáver esfriar e endurecer. Com um saco grande e preto guardei o abajur e as roupas sujas, peguei o animal pelo rabo e quando o joguei, ele, em seu último sinal de tormenta, arregalou-me os olhos marfim, brilhantes e terríveis como nunca.
       

                                                                                                          Viviane Lucia Nonato


E então ?

segunda-feira, 15 de abril de 2013

1 litro de lágrimas

Olá meus queridos.
 Peço que me desculpem pela demora.
E quero esclarecer que o último cáp. de AOZ's está sendo quase que inteiramente escrito pelo Rodrigo.
 Eu como vocês não tenho ideia de como está ficando... provavelmente irei fazer algumas mudanças.
Mas enfim...

 Como estou sem nada para postar resolvi postar a tradução de uma linda música que eu escutei uma vez.
 é a trilha Sonora da série Um litro de Lágrimas do japão.
 Espero que vocês gostem. E recomendo que assistam a séria, é incrível e é baseada em fatos, tem disponível para você assistir on line.


 Tradução – Trilha sonora de 1 litro de lágrimas.
                    Konayki

Na linha do outro lado da tristeza
Dizem que há um sorriso
Assim que chegarmos lá
O que nos espera?
Não por fugir
Mas por seguir um sonho
É que eu parti
Naquele distante dia de verão
Se eu pudesse enxergar o amanhã
Talvez nem pudesse respirar
Como um barco contra a correnteza
Agora, siga em frente.
No lugar aonde a tristeza chegou
Dizem que ali a felicidade espera
Eu ainda estou procurando
Por um girassol fora de época
com as palmas fechadasespero o sol nascer
Voarei com asas sem penas
siga mais em frente
Brilhará a rua molhada.


Na marca vermelha das unhas
As lágrimas brilhantes caem
Quando se acostuma com a solidão
Apenas se apoiando na luz da lua
Quando se apagarem as nuvens de chuva.
Apenas a escuridão me ensina
A forte, forte luz
Com força, siga em frente.

     Remioromen



 E então o que acharam? Quem já assistiu ou vai assistir comente aqui o que achou.
Um litro de beijos *-*