domingo, 28 de outubro de 2012

Desculpem.

Será que irão me perdoar?
Espero de todo o coração que sim.
Infelizmente não poderei postar o próximo cáp. do livro.
Pois estou sem tempo para terminá-lo.
Além dessas noticias ruins eu tenho péssimas noticias.
Acho que terei que parar com o livro.
Sim, eu sei, é horrivel!
Espero não ter que chegar a esse ponto u.u
Eu amo vocês meus sem regras.
Beijos  inebriantes.
By: Eu

domingo, 21 de outubro de 2012

Amiga de verdade .

Oi meus sem regras.
Queria confessar a vocês que estou DESESPERADA! -risos-
Esse é o ultimo cáp escrito!
Ou seja ...não tenho mais nada do Livro pra postar. :(
Espero que compreendam.
E ai vai ele.

 Paulynha

                         

                    .13 Amiga de verdade



 Ta legal, por que eu bloqueei a Meel no MSN?
Hum, não me lembro, de nada. Sério. De nada!
Aff’z! Que ódio! É horrível ter esse distúrbio de manhã.
Desde que nasci eu tenho um probleminha com minha mente, é mais ou menos como se eu esquece tudo que rolou na semana até as 08h00min da manhã, mais ou menos duas horas depois do horário que eu estou acostumada a acordar.
 Eu estava no mundinho perfeito de Paulynha, na minha cadeira cor- de - rosa mexendo no meu computador cor-de-rosa, usando meu pijama cor -de- rosa com ursinhos... cor-de-rosa. Já fazia meia hora que tinha acordado. 06h30min da manhã, eu devo ser mesmo um pouquinho louca, de férias e acordando as 06h00min da manhã! Meel que tem sorte de dormir de madrugada e trocar o dia pela noite enquanto pode.
Minha mãe ainda estava dormindo, e meu pai no trabalho.
Eu cansei de ficar tentando lembrar por que bloqueei a Meel do MSN, a exclui do Facebook e parei de segui-la do Twiter. Estranho.
Hum... o mais óbvio é que nós devíamos ter brigado, o que será que ela fez dessa vez?
Eu desliguei meu computador levantei-me da cadeira e sai meu mundinho perfeito acionando meu bom-ar assim que passei pela porta, cheiro de cereja e avelã.
Fui em direção da cozinha a fim de me entupir com carboidratos e gorduras pra ver se eu saio dessa angústia de não me lembrar do que aconteceu.
 Entrei na grande cozinha branca com detalhes prata, olhei ao redor e não vi Nelly, a empregada, depois lembrei que era sábado, dia de folga.
 Abri a geladeira e verifiquei o que tinha de mais gorduroso e doce. A lista foi...
Gelatina de morango
Mortadela defumada
Bolo de chocolate
presunto
sorvete derretido
Resto de comida mexicana
Flan de caramelo
pizza
torta de pêssego

E
bombom.

Foi difícil escolher então peguei um pouquinho e cada, a não ser pela comida mexicana que eu peguei tudo.
coloquei na minha bandeja cor de rosa, pois não caberia em um prato, e fui para a varanda.
Sentei-me na minha poltrona cor- de- rosa e comecei a atacar a bandeja a minha frente. Estava apostando comigo mesma qual das duas sensações viria primeiro, a indigestão ou a memória. Apesar de eu estar ansiando pela memória acreditava que a indigestão viria primeiro.
A bandeja estava quase no fim  voltei para dentro de na casa e estava assistindo televisão.
Estava preocupada, ia dar 10h00min horas e ainda não havia me recordado de nada.
Eram poucas as ocasiões em que eu demorava tanto assim para recuperar a memória;
De repente meu celular tocou;
-Alô – boca cheia-
-Hum... Loira falsa?
-Brunno Cullen? Aff’z! Como conseguiu meu número.
- A Meel me deu há muito tempo.
-O que você quer?
-Olha sei que me odeia por ontem, mas... estou ligando para concertar as coisas com você, e principalmente com a Meel.
-Hum...Brunno eu...
-Olha eu sinto muito, de verdade. Não estou mentindo.
-Mas Brunno...
-Mas também não é mentira quando digo que estou odiando estar fazendo logo pra você, pedindo desculpas logo a você loira burra! Que foi a culpada de tudo.
-Mas...
-A verdade mesmo é que só estou fazendo isso por que preciso que você me ajude com a Meel, mas pra isso você tem que voltar a falar com ela loira.
-Me deixe falar...
-E também tenho que te contar umas coisas sobre ontem. Posso ir ai?
-Espere! Eu...
-Opa! Minha mãe está me chamando. Te vejo depois oxigenada.
 tu-tu-tu-tu

 Fiquei parada alguns segundos antes de perceber que tinha acontecido algo bem mais sério do que eu esperava. Isso me deu um frio na barriga e uma leve lembrança de ontem me veio à mente: “- Eu te odeio!” dissera a voz da Meel com raiva e tristeza misturada no tom de voz.
 E me levantei rapidamente com o coração apertado e com muita raiva por não lembrar. O que aconteceu?
 
 Eu estava colocando meu vestido rosa bebê quando meu celular tocou de novo.
-Alô?
-Já estou aqui em baixo loira falsa.
tu-tu-tu-tu

Ótimo, agora eu ia ter que contar ao Brunno sobre meu DM (Distúrbio da Manhã) só para ele parar de falar como se eu soubesse de tudo. Aff’z como se ele ainda não tivesse motivos o suficiente para me zuar.
Olhei-me no espelho e suspirei estava na hora de enfrentar as coisas, nesse caso enfrentar a coisa, Brunno C.
 Eu desci as escadarias da minha casa quase mansão e abri o portão.
Sinceramente não explicar direito por que não fiquei chocada com a sensualidade que o Brunno esbanjava, eu me lembrava dele como um playson magrelo e imaturo, agora eu estava diante de um homem, sexy e olhar maduro, mas apesar disso não me surpreendi, eu já esperava por tamanha diferença. O que me deixou chocada foi a minha estranha atração por aqueles lábios rosados, e o fato de, apesar de esperar, ter ficado deslumbrada com o jeito sexy dele.
-Oi Loira Fal...
Começou Brunno.
-Olha aqui Brunno bombado, se realmente quer concertar as coisas, comece chamando-me por Paulynha ok?
Eu disse determinada a mudar as coisas com ele, queria que ele visse que eu também mudei. Por dentro pelo menos.
-Ok...Paulynha.
Ele disse aproximando-se de mim.
-Bem, pode começar... O que veio fazer aqui?
Eu disse.
- Desculpar-me.
Ele disse sem jeito.
-Por?
-Como assim “Por?” sabe por que vim me desculpar Paulynha!
Ele estava quase gritando.
Ok. Hora de falar do meu probleminha.
-Não sei...
Comecei, mas ele me interrompeu
-Como não? Tudo bem que é meio surpreso eu estar vindo até você para pedir desculpas, mas é o único jeito da Meel me perdoar...
-Brunno, não sei do que você está falando...
Tentei de novo falar mais como da primeira vez ele me interrompeu.
-Ah! Qual é já está sendo muito difícil falar loira... Não se faça de idiota, não espere que eu me ajoelhe e peça perdão né?
-Brunno cala essa boca! Não sei do que está falando por causa do meu DM!!!
Eu finalmente gritei e ele me olhou surpreso e confuso.
-DM?
Ele perguntou depois de alguns segundos.
Eu suspirei.
-Olha aqui vou te contar um segredo que só meus pais e a Meel sabem. Se você ousar me zoar ou contar a alguém eu juro Brunno que arranco esses olhos verdes escuros!
Eu o ameacei.
-Hum... tudo bem...fala.
Ele me incentivou.
-Bem...a verdade é que DM...quer dizer Distúrbio da manhã, o que acontece é que eu tenho uma breve perda de memória, toda vez de manhã quando eu acordo, fico mais ou menos duas horas sem lembrar do que aconteceu na semana.
Assim que falei baixei o olhar, mas a curiosidade para ver a reação dele era tão grande que acabei olhando-o. Ele estava me olhando como uma estátua não se mexia, não falava, não piscava. Depois de trinta segundos exatos ele resolveu falar.
-Desde quando tem isso?
Ele perguntou
-Desde muito pequena... meus pais descobriram isso no meu aniversário de três anos quando eu conheci minha prima Stefanie. Ela dormiu lá em casa comigo no mundinho perfeito de Paulynha, e pela manhã acordei e a vi... sai correndo pela casa gritando que tinha uma tarada no meu quarto.
Eu ri comigo mesma depois de lembrar essa história.
Quando olhei para o Brunno ele estava segurando o riso.
-Pode rir... Eu sei que é muito muito, muito engraçado.
Eu disse e depois ouvi as gargalhadas infantis e debochadas dais quais eu estava acostumada.
Depois de dez segundos de gargalhadas o Brunno finalmente disse sem ar.
 - Quer dizer então que não se lembra mesmo do que ouve ontem?
-Não. Mas com certeza não deve ter sido nada legal.
-E não foi. Bem, nem sei por onde começar.
-Que tal do começo?
-Bom. Eu fui para a casa da Meel por que queria falar com ela sobre um assunto importante. Bem quando cheguei lá eu te vi, e nossa! Você está uma gata! – Ele ficou sem graça ao dizer isso e eu também – Bem, e eu precisava dizer isso de alguma forma, então falei que você era “uma bela zumbi” – Ele riu nessa parte e eu não entendi, mas também não interrompi. - Bem então...
-Então o que?
-Você... me beijou.
Ele parou de falar e eu de respirar, eu o beijei! Eu beijei aqueles lábios carnudos na cor do meu gloss favorito! Eu beijei!
-E então quando você parou...
Depois disso eu não ouvia, mas nada do que ele estava dizendo, eu me lembrei. Lembrei de tudo.
 ““ Você o machucou seriamente! A culpa é sua!”
-Paulynha! Ele está sagrando!O que você fez?
-Há!Há!Há! Eu sabia loira! Eu sabia! Há!Há!
Eu beijei o BRUNNO;
Eu comecei a pensar em meio a minha raiva.
O abajur da sala da Meel não está tão longe.
Ah! Qual é Meel? Sangrando? Aposto que ele está até fingindo que está desmaiado.
-Sua idiota me ouve!
-CALE-A-BOCA! VOCÊ NÃO FAZ NADA QUE PRESTE! TEM NOÇÃO DO ACABOU DE FAZER?
VOCÊ É UMA ESTÚPIDA!INUTIL! E.... E.... PERIGOSA!
- AH! SE SOU UMA INUTIL POR QUE SERÁ QUE VOCÊ VIVE TENTANDO SER EU
-VOCÊ ME SERVIU! DE ESCADA PRA EU CHEGAR AO TOPO!
VOCÊ ME SERVIU! DE ESCADA PRA EU CHEGAR AO TOPO!
. - EU TE ODEIO!”
Tudo veio a minha mente de forma tão rápida que o que mais queria nesse momento é que tudo fosse apenas um sonho, mas, não era.
-Paulynha? Está chorando?
-Cadê o abajur?
-Hum? Que?
-Quero tacar na sua cabeça de novo, mas dessa vez quebra - lá!
-Ah! Você se lembrou.
- Sim, eu lembrei e eu odeio você ainda mais! Como pode? Como pode?
Eu estava triste, triste como nunca havia ficado. Minha melhor amiga no mundo me odeia e eu disse coisas terríveis a ela, eu me senti sem chão.
-Me desculpe
Disse Brunno
-Desculpas não vão consertar!A culpa não foi minha!
 Foi?
-Como não? Você me beija e depois me bate!
- Mas por que você tinha que ser tão criança e tão sexy!
-Sexy?
-Sim, se não fosse sexy não teria o beijado!
-Então e culpa é minha por que sou sexy?

bati o pé quando disse isso, virei de costas.
Silencio.
-Bem, eu... eu não desmaiei de verdade, eu...fingi
Minha raiva era tão grande que fechei os punhos e em frações de segundos girei socando o rosto perfeito do Brunno.
-Aaaah
ele urrou
-Saia daqui!
Eu falei em prantos.
-Preciso
de você Paulynha...
-Pra que?
- Quero que a Meel me desculpe...
-Por que isso é tão importante pra você?
-Ela é minha melhor amiga e...
Dei outro soco na cara dele.
-Aaaah
Ele urrou novamente.
-Ela é MINHA, minha melhor amiga está entendendo! Minha!
Virei-me e desci.
Eu sabia que o Brunno estava atrás de mim, tinha certeza disso, mas eu não estava me importando... eu tinha que falar com a Meel não tinha tempo a perder.
 Ao atravessar a rua  havia um carro passando, entrei em desespero se eu parasse e esperasse Brunno me alcançaria mas se eu continuasse o carro me alcançaria.
Não pensei bem e continuei andando...

O clarão foi forte, senti como se uma força empurra-se meu rosto jogando todo meu corpo pra trás.
Gritos, gritos, muitos gritos e de repente... Nada, sem clarão ou escuridão apenas silêncio.
 Porém o silencio durou pouco... ele fora interrompido pela mais bela risada que já ouvi depois da minha. E de costas vi a menina de cabelo curto castanho escuro.
-Meel?
Minha voz ecoou.
A menina se virou e deu outra risada.
-Vamos Paulynha! Vamos nos atrasar.
Ela disse e correu.
-Espere Meel!
Eu gritei e fui atrás dela.
Meel havia sumido.
-Meel? Meel? Onde você está? Meel?
E ouvi mais uma vez a sua risada.
Quando dei por mim estávamos no meu mundinho perfeito tirando fotos.
E quando parei em mais uma pose, já estávamos na casa do Nicollas brincando na piscina.
-Saia da frente Paulynha! Vou pular...
Meel anunciou e saltou em direção à piscina.
Fechei os olhos para me proteger da água e quando os abri.
Estávamos na casa da Meel... ela agora estava com o cabelo mais cumprido e vermelho intenso.
-E ae, O que achou?
Ela perguntou sacudindo o cabelo.
-Está fabuloso.
rimos juntas.
 

As pessoas falavam todas ao mesmo tempo, não dava para entender do que se tratava o assunto, mas eu de alguma forma sabia. Minha cabeça doía muito e eu não conseguia abrir os olhos, minha barriga ardia e eu sentia toda minha perna esquerda molhada.
Será que alguém pode me ajudar?
Não falava, eu me sentia uma tremenda inútil... era bom que ao menos conseguia respirar.
-Droga! Alguém já chamou a emergência?
Eu a ouvi gritar.
Não... não é possível? Será?
-Arg! Como assim já chamaram há três minutos?
Oh, sim! Era ela!
Meel? Meel! Você pode me ouvir?
Não, com certeza não.
Ah de qualquer forma, que bom que veio! É tão bom que esteja do meu lado!
Eu só queria que soubesse que eu sinto muito! Sinto muito mesmo, não queria dizer aquelas coisas a você... eu não te odeio!
-O que? Ela está chorando? Oh não! Deve estar com tanta dor! Paulynha, Paulynha – senti suas mãos sobre as minhas. - Eu estou aqui, agüenta firme, já vai passar.
Dor? Sim, estou sentindo dor... mas não estou chorando por isso. Não é de dor que eu choro... só estou feliz em saber que você não me odeia.
-Droga! Arg! Ela está sangrando tanto! Tanto!
Meel estava chorando... e eu não podia culpá-la, eu deveria estar horrível a constar pelas dores.
- Graças a Deus!
Meel exclamou e quase ao mesmo tempo eu ouvi a sirene da ambulância.
Meel apertou minha mão e de repente não senti mais o seu o toque.
Só então eu percebi que não havia somente a Meel falando, mas um grupo talvez uma multidão de pessoas junto.
Eu estava consciente? Sim. Mas acho que ninguém sabia disso.

  Tudo latejava! Minha cabeça, minha perna, minha barriga, meus olhos.
Mas ao menos eu estava em um lugar macio...com cheiro de alvejante e  remédio para tosse...porém macio.
Tentei me concentrar e tentar lembrar do que aconteceu.

-O médico disse que ela vai ficar bem, só vai ficar com alguns hematomas mas receberá alta em breve.
Ouvi meu pai.
-Oooooooooh minha purpurina!
Senti as mãos de mamãe acariciando meus cabelos.
Oi mamãe, imagino o quanto a senhora deve estar preocupada, atazanando a vida do papai.
-Jonas, ela está tão parada. Será que está sentindo dor?
minha mãe perguntou.
-Ela só deve estar cansada minha bela. Está dormindo...
Meu pai a acalmou.
Não! Eu não estou dormindo, nem estou cansada...eu só quero conseguir abrir os olhos!

Ouvi lentamente o barulho da porta.
-Eu não queria interromper mas a avó da Paulynha quer falar com vocês.
Eu a ouvi dizer. Sua voz soou tão clara aos meus ouvidos...tão perfeitamente bem encaixada na situação, era exatamente o que eu precisava.
-Obrigada Meel, já estamos indo.
Disse mamãe.
-Até logo meu pompom cor-de-rosa.- Disse mamãe antes de me beijar na testa. – Fique boa.
Meus pais saíram e fiquei me perguntando se Meel fora com eles.
O ruído da cadeira sendo arrastada fez-me crer que não.
 
-Paulynha? Pode me ouvir?
Sim, posso. Estou escutando.
-Se pode me ouvir me dê um sinal.
Mas...mas eu não sei o que fazer. Talvez se mexesse um dedo.
-Vamos Paulynha me dê um sinal.
Meel segurou minha mão e apertou.
Desculpe Meel, estou tentando mas não consigo.
Depois de sete segundos segurando minha mão ouvi seu suspiro de desapontamento.
Ouvi Meel se levantar da cadeira.
Mas já? Fica comigo. Não vá.
Então ouvi um barulho suave de papel sendo aberto.
E ela calmamente começou a falar...
- “ Não, eu não sou a mais inteligente de nós duas. Não sou a mais calma nem a mais paciente. A mais bonita? É claro! Mas só isso. Eu não tenho nem nunca terei a sua coerência, nem seu juízo ou a sua força. E é por esse motivo que eu te admiro tanto. Por você ser quem você é e nunca se deixar levar pelo o que as pessoas acham de você.
O que eu disse, nunca foi e nunca vai ser verdade, por que eu nunca vou conseguir odiar a pessoa que mais me deu força e me apoiou no mundo. Que não teve medo de apontar meus erros e me ajudar a corrigi-los. Que me fazia rir toda vez que eu estava triste e entrou na minha vida de repente e então mudou tudo... para melhor. Fez os meus dias mais alegres e me fez aprender que não a força maior do que a amizade. E que melhores amigas...”
- São pra sempre!
Eu consegui dizer baixinho e sem abrir os olhos.
-Paulynha?
Meel se aproximou de mim e segurou minha mão.
-Oi.
Eu disse forcei-me a abrir os olhos.
-Oh!Oi.
Disse a Meel com voz tremula, e quando consegui enxergá-la estava chorando com o sorrindo lindo nos lábios.
-Estou tão horrível assim?
Perguntou.
-Ah! Não,não sua boba. Você está linda! Linda!
Ela respondeu antes de me abraçar com cuidado
E eu retribui com a mesma delicadeza
-Que susto você me deu! Nunca mais faça isso!
Ela me ordenou.
-Nunca.
Eu prometi
Então eu olhei o papel cor-de-rosa que estava em suas mãos.
-Não acredito que a Luana realmente te deu a carta.
Eu disse.
Meel se afastou.
-Pois é. Não sabe as coisas que ela me falou...
-Eu imagino.
Nós duas rimos...
-Eu vou chamar seus pais e a enfermeira.
Disse Meel já se virando.
Eu a puxei pelo braço fazendo-a olhar pra mim.
-Você vai ficar, não vai?
-Mas é claro! Eu não saio daqui sem você!
Ela sorriu e saiu.
Quando voltou trouxe com ela havia trago dois cup cakes de chocolate com baunilha e morangos.
-Meel, o que eu faria sem você ?
Eu disse estendo as mãos.
Ela riu.
-Com certeza não estaria sendo atropelada por ai.
Rimos.
-Então...o que a Luana disse?
Eu perguntei e não pude deixar de rir, viajar? Como a Meel pode ter acreditado nisso!
Ás horas passaram voando. E quando percebi tinha acabado o horário de visitas.

 No dia seguinte eu acordei cedo com uma multidão, de três pessoas, me encarando.
Todos estavam me dando atenção.
O que é normal, mas eu estava enjoando dos :”Como está se sentindo?” , “Está doendo?”.
Eu queria saber quando a Senhorita Milkinni iria me visitar?

-Paulynha querida, Meel ligou e disse que não poderá vir hoje. 
 Disse minha mãe da porta
-O QUE?????????
Eu gritei.
-Bem, ela disse que estaria muito ocupada e pediu para que compreendesse.
Minha mãe recuou um pouco.
-OCUPADA? OCUPADA! Sou a melhor amiga dela e diz que está ocupada demais para me ver?
Eu estava indignada!

-------------------------------------------------------continua--------------------------------------------------------------Espero que tenham gostado.
Aguardo comentários.
Beijos sangrentos
By  : Eu.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Descanso .

Olá sem regras!
Desculpem a demora....mas estou atrasada com o livro, estou apenas um cáp. à frente de vocês!
Não se preocupem arrumarei mais tempo para escrever.
Me perdoem se houver algum erro, esse foi feito na pressa. -risos-

                                .12 Descanso

 Eu estava no banheiro tentando tirar leite condensado e pipoca doce do meu cabelo quando meu celular apitou, havia chegado uma mensagem.
Brunno C.
Estava escrito no celular, Suspirei e li:
Desculpe, vou concertar as coisas.
Eu te amo!
Respondi:
Mesmo que você quisesse concertar as coisas Paulynha já se foi.
Esqueça isso, eu resolvo sozinha.
Apertei em ENVIAR.
 Sai do banheiro como se nada tivesse acontecido eu queria realmente esquecer de tudo.
As meninas estavam totalmente entretidas na conversa quando voltei ao quarto.
-Oh não! Ele não disse isso?
Gritou Manu espantada.
-Estou dizendo disse sim!
Afirmou Perlla animada
-Eu não duvido nada que ele tenha dito.
Comentou Dulce.
-Pois eu duvido!
Disse Manu.
-E você Meel o que acha?
Perguntou Perlla
-Hum... daria minha opinião se ao menos soubesse do que se trata.
Eu disse me sentando no tapete junto com as meninas.
-Bem...- Começou Manu – Perlla disse que o Gustavo falou que não gosta mais da Karen e que está afim da Camilla.
-Uau! Bem é meio difícil de acreditar, mas... Ele é homem né? Pois bem, acho que seja verdade.
Eu disse antes de rir.
-Viu só!
Disse Perlla.

  
  O dia passou rápido, na verdade bem mais rápido do que eu esperava nada de brigas ou choramingo durante o dia todo! Isso foi uma vitória pra mim.
Minha mãe já estava dormindo, é claro, para me dar a boa vida que a tenho tem que trabalhar muito, por isso não tive de contar o que houve com a Paulynha e o Brunno. Acho que isso foi bom pra mim, não me lembrar do que aconteceu com todos os detalhes para não recomeçar com a melancolia que finalmente tinha me deixado em paz.
Eu coloquei minha camisola branca de mangas compridas, hoje estava mais frio, e a carta de Paulynha estava em cima da minha escrivaninha, não queria recomeçar a melancolia tão cedo, então preferi deixar para ler amanhã.
Eu sinceramente não queria ler o livro idiota “Fala sério ISABELLE” e nem queria viajar em meus pensamentos por que sabia que ia pensar em drama, então liguei meu computador e fui checar meu Facebook, Twiter, Blog, MSN...
 Por fim acabei com muito sono e dormi tranquilamente, sem sonhos.
..........................................................................................continua.........................................................

Eu sei, esse é curtinho, mas não briguem comigo...o capítulo bônus tem suas consequências -risos-
Mas e então estão curtindo?
Comentem e me digam
Beijos de sangue.
By: Eu


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Capítulo Bônus

Parabéns meus sem regras !
 Vocês ganharam o capítulo Bônus!
O CB é postado em intervalo mais curto que uma semana.
Então... curtam
                         .11 Diferenças.


Eu olhei para a caneca.
Peguei-a e bebi todo o chá.
Levantei-me e fui até a sala.
Estava limpa.
O abajur não estava lá e o tapete estava sem a mancha de sangue do Brunno.
Em cima do sofá estava à camisa dele.
Desviei o olhar.
Peguei meu celular em cima da mesinha do abajur e sai de casa.
Eu estava no automático, só queria sair de casa e esquecer tudo e então sem perceber estava subindo até a casa da Paulynha.
 Quando cheguei a casa dela ia tocar a campainha quando ouvi.
-Ela já foi.
A voz era familiar.
Me virei e vi Luana.
Eu simplesmente não a suporto!
Antes de mim, Luana era a melhor amiga da Paulynha.
Nunca suportei a Luana, ela é falsa e se sente muito.
Mas depois que a Paulynha a trocou por mim nos odiamos ainda mais.
Me controlei ao máximo para não mandá-la se ferrar.
Abri um sorriso amarelo e me virei.
-O que disse?
Eu perguntei, nem eu mesma conseguia decifrar gentileza e o sarcasmo na minha voz.
-Disse que ela já foi.
Ela repetiu se aproximando de mim.
Eu suspirei.
-Sabe pra onde?
Eu perguntei.
-Sim.
Ela disse e então esperei que ela continuasse me esqueci de que ela me odiava também.
-Onde?
Ela TEM que falar, ou então eu arranco o resto do cabelo sem graça dela.
-Hum.
Foi só o que ela disse.
-Arg!
Me virei e comecei a descer.
-Espere Meel.
Ela foi atrás de mim.
-É Mellany! O que foi?
Eu estava à beira de um colapso!
Luana suspirou.
-Ela foi viajar.
-Viajar?
-Sim, ela me contou que teve uma briga feia com... Alguém. Não queria ficar mais nesse lugar por que não suportaria olhar na cara dessa... pessoa novamente então viajou com a mãe...e...Ah! Deixou isso pra você.
Luana enfiou a mão no bolso e puxou um papel cor-de-rosa, estendeu-o pra mim.
-Eu iria a sua casa entregar.
Ah! Como se eu fosse acreditar nisso.
-Hum.
Eu peguei o papel e estava escrito bem grande em um rosa mais forte.
MELLANY
-Obrigada.
Eu disse, acho que estava sendo sincera.
Quando estava me virando para sair da li ouvi.
-Já aconteceu não é?
Virei-me para Luana de novo.
- Do que está falando?
Ergui uma sobrancelha, nunca troquei mais de três frases com a Luana, a voz dela me irrita.
-Ela já não te quer mais, não é?
Luana sorriu maliciosamente.
Arg!
-O que quer dizer?
Disse entre dentes
Acalme-se Meel.
Respirei fundo.
-É isso que você ouviu primeiro com Kathy, depois comigo e agora com você.
Luana deu uma risadinha debochada.
-Não que eu me importe com as coisas que você fala, mas, pode explicar?
-Eu não sei... o que eu ganharia com isso mesmo?
Disse ela sarcástica, mexendo no cabelo curto e crespo.
Suspirei fundo de novo.
-É. Não ganharia absolutamente nada, quer saber?! Eu acho que vou sair ganhando, sua voz me irrita então se não falar, melhor para os meus ouvidos e você poupa saliva para falar besteiras à outra pessoa.
Eu me virei e comecei a andar. Incredulamente senti passos atrás de mim.
- O que você quer?
Perguntei entre dentes ainda andando.
-Desculpe.
Parei de andar.
-Hum. O que?
Virei-me surpresa.
-Não vou repeti. Eu só quero dizer que sei pelo que está passando.
Ela sorriu levemente e eu posso dizer que foi quase sincero.
- Você não sabe de nada Luana.
Revirei os olhos.
-Claro que sei. A Paulynha se enjoou de você. - Eu iria protestar, mas ela não deixou. – Não se preocupe, eu sabia que isso iria acontecer, acontece com todas nós.
-Nós?
Repeti idiotamente.
-As melhores amigas dela. Sabe, ela te adora no inicio, você a adora depois, você se acostuma com ela, não consegue mais se imaginar sem ela. E por fim ela se esquece de você e encontra outra.
Isso pareceu totalmente ridículo. Arg! Mais drama! Que vida novelesca a minha!
-Posso saber por que está me dizendo isso?
-Teria gostado que a Kathy tivesse me dito isso também, assim não perderia meu tempo tentando reconciliação com uma amizade perdida.
-Minha amizade com a Paulynha não está perdida!
Eu gritei.
-Tudo bem, mas eu fiz minha parte.
Ela se virou e começou a subir novamente
-EU SOU DIFERENTE DE VOCÊ LUANA!
Eu gritei.
-E É MUITO MAIS DIFERENTE DA PAULYNHA!
Ela gritou de volta e isso ecoou na minha cabeça.
Obriguei minhas pernas a se mexerem e comecei a andar sem rumo.
Sem esforço nenhum minha mente viajou.
Fiz uma lista das minhas diferenças com a Paulynha, como já tínhamos feito juntas várias vezes.

Eu amo roxo e lilás.
Ela vários tons de rosa.
Sorvete favorito é uva.
Morango
Gosto de morenos e negros
Loiros e branquinhos
Eu tenho um quarto
Ela um mundinho perfeito.
Gosto de baladas
Ela Shoppings
Sou equilibrada
Ela é louca
Penso
Ela é impulsiva
Arg!
Aff’z!
Taylor Lautner
Robert Pattinson
Lobos
Vampiros
Ruiva – morena
Loira
Nirvana.
Bonde da Stronda
Metalica
Fresno.

Índia
França


1
2
.
·. ARG SOMOS COMPLETAMENTE DIFERENTES!

E pensar que riamos juntas com essa frase.

Olhei para o papel cor de rosa na minha mão e enfiei no bolso.
Quero ler quando estiver em casa.
Quando dei por mim estava em uma rua conhecida.
Eu estava perto da casa da Dulce (minha maluquete.)
A casa dela ficava no fim da rua.

Toquei a campainha, segundos depois eu a vi.
O cabelo estava em dois tons de azul, presos numa Maria Chiquinha alta.
Calça verde escura e uma camiseta branca escrita “Choose Restart” em letras coloridas
-Meel!
Ela gritou e veio me abraçar.
-Oi Dul!
Eu a abracei também.
-Que bom te ver! Entre!... NÃO TIRE OS SAPATOS! Manu e Perlla também estão aqui. Estávamos com saudades... você nunca mais ligou nem apareceu para irmos a balada e as outras lá me fizeram o favor de perder seu número...assim como eu (risos)...estamos vendo filmes, eu sei que você ama pipoca doce!
Dulce tagarelava enquanto me puxava pela imensa casa até seu quarto.
Eu fiquei feliz de poder ouvir a voz dela de novo. A Dulce me animava e era muito bom saber que ela não tinha problemas com a vida dramática.
-MEEL!
Ouvi o coro das minhas amigas Perlla e Manu, quando me viram entrar no quarto.
-Oi meninas!
Demos um abraço triplo.
-Que saudade
Disse Manu.
-Você sumiu.
concluiu Perlla.
-É a vida está meio corrida.
Eu me sentei no tapete felpudo, amarelo e rosa.
-Que nada! Esqueceu-se da gente por causa da Maria Paula.
Brincou Dulce antes de todas rirem, exceto eu.
Me lembrei de por que estava ali, queria me esquecer de tudo.
-Ei, o que foi Meel?
Perguntou Perlla.
-Nada.
Eu respondi.
-Há!Ha! Você pode mentir bem para os outros Meel, mas não pra mim, te conheço a sua vida toda!
Disse Perlla me olhando com reprovação.
E era verdade, Perlla me conhecia desde os meus três anos de idade, eu jamais poderia mentir pra ela.
-Hunf! Aconteceram umas coisas e...
Quando dei por mim, Perlla, Dulce e Manu estavam sentadas no tapete ao meu redor e a TV estava desligada.
-Conta tudo amiga!
Pediu Manu.
Foi só o que eu precisei, narrei tudo. Absolutamente tudo sobre meu dia melancólico. Minha briga com a Paulynha, minha briga com o Brunno. O beijo da Paulynha com o Brunno, Meu beijo com o Brunno. Quando o Brunno ficou magoado comigo quando era pra eu ter ficado daquele jeito... E por fim a viajem do mínimo misteriosa da Paulynha.
Suspirei e conclui.
- A Luana me contou que ela se cansou de mim, na hora parecia ridículo, mas agora faz todo sentido. O beijo, a briga, tudo! Foi apenas um pretexto para o fim da nossa amizade.
Olhei para as meninas Perlla estava me olhando com dó. Manu estava aterrorizada somente Dulce parecia indiferente, estava com cara de tédio revirou os olhos dizendo:
-Drama, drama, drama.
-Shh! Dulce! Ela está mal, brigou com a melhor amiga... não é hora para brincadeiras.
Reprovou-a Manu
-Eu não estou brincando! Aváh!? Vai me dizer que você está mal por uma garota que beija seu amigo, quebra o abajur da sua casa, machuca seu amigo, briga com você, e te faz brigar com seu amigo? Eu eiin! Você é doida!
Disse Dulce antes de se levantar e ligar a TV de novo.
-Mas Dulce eu...
Tentei dizer, mas ela não deixou.
-OK. Eu sei que vocês eram melhores amigas e tal, mas se você disse que essa tal de Luana tem razão, por que está assim? Meel, você é melhor que isso.
Dulce me jogou pipoca doce e riu.
Eu não consegui rir.
-Dulce se você brigasse com uma de nós duas e nós viajássemos o que você faria?
Perguntou Perlla.
-Ficaria muito chateada iria pra balada com outras amigas minhas e esquecia-me de vocês.
Disse Dulce e jogou pipoca nela antes de rir, dessa vez Manu riu junto.
Eu revirei os olhos, Dulce nunca iria mudar.
-Sei que não é fácil você ouvir isso Meel, mas Dulce tem razão, se ela não pensa em você é por que ela não é sua amiga de verdade.
Ouvi Perlla dizer.
-Você não entende Perlla, foram quatro anos como Best Friend. Não posso simplesmente esquecê-la!
Eu disse.
-E não vai esquecer, pode continuar amando-a, mas não pode deixar de viver sua vida Meel! Amizades vêm e vão, mas você será sempre você, não pode chorar pelo leite derramado. Viva sua vida, vai sentir saudades dela, mas se ela está melhor sem você é bom de alguma forma não acha?
Intrometeu-se Dulce.
Ela estava certa! De alguma forma eu sabia que isso iria acontecer, era tudo perfeito de mais e isso não da certo.
-Tem razão!
Eu disse e todas riram quando eu recebi da Dulce mais um punhado de pipoca no cabelo.
Eu joguei o travesseiro nela, mas sem querer bateu na Manu que jogou a almofada na Perlla que me acertou com pipoca.
Nos divertimos.
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Então?
O que acharam?
Comente.
Beijos sangrentos *-*
By: Eu.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Recomendando...

Sem regras estou aqui só dando uma passadinha para recomendar esse blog aqui
http://minhamentepoetica.blogspot.com.br/
O dono desse blog é o Rodrigo Boa Nova, mas vocês o conhecem como "Meu namorado" -risos-
Ele está postando um conto, muito sinistro!
É a história de um detetive muito do obscuro e frio, o detetive Fear, conhecido como detetive F.
Ele está no meio de um mistério onde envolve assassinatos sombrios e doentios.
Mas o resto vocês só vão descobrir lendo! -risos-
Você tem blog ou qualquer outra coisa que queiram divulgar?
É só falar comigo nos comentários e eu divulgo com prazer.
Beijos flamejantes *-*
By: Eu