terça-feira, 6 de novembro de 2012

Azar

Oi meus sem regras!
Imagino o quanto estou sendo odiada.
Me perdoem...não tenho cumprido com a minha promessa de 1 cáp por semana.
Estou atolada !
Nas férias prometo me esforçar mais.
Ai vai o nosso cáp.
  
Meel


                   .14 Azar

 -Brunno, relaxe, a Paulynha está bem.
Eu estava repetindo pela quarta vez.
-Mas Meel...
Ele foi interrompido pela campainha.
Eu me levantei do sofá e fui atender a porta.
-Luana?
Eu vi a garota de cabelos crespos e jardineira na minha frente.
-Erm...oi Meel.
Ela respondeu sem graça.
-Mellany.
Eu a corrigi entre dentes
-Desculpe. – Ela baixou a cabeça. O que me fez sentir pena. Mas continue indiferente. – Por tudo.
-Tudo?
Eu queria pressioná-la
-É... ter dito aquelas coisas a você e mentido sobre a Paulynha ter viajado.
Ela ficou vermelha.
-É...ainda não entendi o que você quis com isso. Achou que eu e Paulynha não iríamos nos encontrar?Achou mesmo que essa sua mentira iria durar?
Eu a fitei.
-Não, eu sei que não...mas...quando eu soube que vocês duas tinham brigado eu queria que...eu não sei explicar.
-Você me odeia tanto assim?
-Não! Quero dizer...eu não te odeio Meel...lany. É só que você me roubou a minha melhor amiga.
-Eu sinto muito mas...eu não roubei nada de ninguém. Você que não sabe manter suas amizades.
E fechei a porta, senti pena dela mas...a voz dela me irrita!
-Coitada.
Disse Brunno com voz de pena.
-Não começa Brunno, não começa! Você não sabe do que aquela viborazinha é capaz.
Eu disse o fuzilando com o olhar.
-Tudo bem, tudo bem...não precisa de tanto!
Ele disse se levando e indo na minha direção.
-Me desculpe, é que estou tensa.Não sei por que mas... tenho a  sensação de que algo importante está para acontecer.
Eu o encarei.
-Uuuuuuuuu - ele fez som de fantasma - Meel e seus poderes paranormais.
Ele riu.
E dei um tapa nele.
-Estou falando sério !
-Eu não disse que não estava.
Revirei os olhos.
-Erm...Meel. Já que você não vai visitar a Paulynha hoje...
Ele começou
-Aah! Ela deve estar me odiando agora!
Eu lembrei.
-Imagino, mas... eu acho que nós devemos conversar.
-Conversar?
-Sim, sobre...ontem.
-Oh! Não se preocupe Brunno...
-É sério Meel, não sei por que você não me dá uma chance.
-Aah! É sobre isso.
-Claro que é sobre isso, sobre mais o que seria?
Eu o fitei incrédula.
-Não sei, quem sabe talvez me pedir desculpas por tudo o que você  causou?
Minha voz de sarcasmo é um tanto irritante devo admitir.
-Eu causei? Eu? Talvez se sua amiguinha não fosse tão estranha nada disso teria acontecido!
Ele disse com raiva.
-Brunno, não quero brigar com você, não agora, então antes que eu perca o controle e taque alguma coisa na sua cabeça...saia da minha casa.
Eu fechei os olhos e disse entre dentes.
-Está me expulsando da sua casa? Sério?
Ele não conseguia acreditar.
-Sim, é sério.
Permaneci de olhos fechados.
-Sempre culpa da Paulynha.
Ele murmurou.
-O que? Sempre culpa da Paulynha? Minha amiga está no hospital! E você só consegue pensar no fato de ter sido dispensado! Como pode ser tão egoísta Brunno Cullen? 
Eu gritei.
-Não se preocupe eu e meu egoísmo não iremos mais te perturbar.
Ele falou saindo
-Ótimo! – Eu gritei – Arg !
Virei-me para o sofá e vi a camisa dele
-Qual é?
Peguei-a  e fui em direção a porta.
-Brunno!
Eu gritei, alto demais.
Ele estava do outro lado da rua conversando com a Luana.
Ela estava rindo de alguma coisa que ele falou e ele estava mexendo o cabelo jogando seu charme.
Fechei meus punhos.
Como seria possível? Brunno e Luana? Não! Não, mesmo!
Atravessei a rua com os lábios apertados e os olhos semi-fechados.
Ao me aproximar nenhum dos dois me deram atenção.
Eu pigarreei.
-Brunno?
Ele me olhou, os olhos lacrimejando de tanto rir.
-Sua camisa.
Eu falei um pouco baixo.
-Hm...erm...valeu.
Ele respondeu no mesmo tom de voz.
Eu me virei tentando convencer a mim mesma de que não estava com ciúme.
-Mel?
Ele gritou.
olhei para o lado em direção a ele.
Estava lindo! Mais forte. A pele negra estava brilhava contra o sol.
-Le?
Eu andei em direção a ele.
Estava uma mistura tão grande de emoções.
-Oi! – Ele disse com empolgação e me abraçou – Nossa!
E ri baixo e retribui o braço,
-Como você está? O que está fazendo por aqui?
Ele me perguntou.
-Eu moro aqui. – risos - E você?
-Não. - Eu ri ainda mais. Leandro e seu “dom” de me deixar completamente boba. – Estou brincando. Estava indo até a casa de uns amigos, mas acha que eles podem esperar.Vão entender quando eu contar que encontrei um anjo no caminha.
Ele me encarou com aqueles olhos castanhos perfeitos.
Eu sorri.
-Podemos dar uma volta?
Eu perguntei.
-Seria uma honra.
 Fomos para o lado oposto que ele ia.
Começamos a conversar empolgadamente.
Eu tinha a impressão de que havia esquecido alguma coisa, mas não me importei. Eu estava bem, estava com o meu ele!
Não estava me importando com mais nada.
Paramos em uma lanchonete, onde pedimos sucos.
-Então Mel, você está linda.
Ele disse mexendo na ponta de uma mexa do meu cabelo.
-Obrigada...
Eu disse sem graça
-Quem era aquele garoto com você ?
Ele perguntou.
-Garoto? Comigo?
Hã?
-É, ele é seu namorado?
Ele parecia preocupado.
Então eu finalmente me lembrei.
-Brunno! Brunno? Meu namorado? –risos – Não. Ele é só meu amigo, ou era, até onde eu me lembro.
Eu baixei o olhar.
-Ei, Meel, está tudo bem?
Ele levantou meu rosto pelo queixo e sorriu me olhando nos olhos.
Eu sorri e respondi:
-Agora está.
Foi então que ele me olhou daquele jeito, o jeito que eu me lembravas  e senti tanta falta.
Os lábios grandes estavam próximos aos meus da mesma forma que eu me lembrava, fechei os olhos e esperei o beijo que eu tanto ansiei.
Mas então o celular dele tocou.
-Desculpe.
Ele falou se afastando.
-Arg!
Murmurei.
-Alô. – Como assim? – Ela está bem? – E onde está a Amanda? – O que? – Não se preocupe estou indo!
-O que houve?
Eu me preocupei ele estava assustado.
-A Clarinha, está passando mal. Eu tenho que ir.
Ele disse se levantando rapidamente.
- Espere...quem é Clarinha?
Legal! Ele namora! Clara é o nome da talzinha. Perfeito Meel! Você achou mesmo que ele iria ficar preso a uma garota que ele ficou na balada algumas vezes? Nem número de celular vocês trocaram! Arg!Só te matando Mellany!
-É minha filha.
Ele falou alto por já estar correndo.
-Hã?
Foi só o que eu consegui dizer. Minha cabeça girava.
É minha filha É minha filha filha filha É minha filha É minha filha É minha filha filha filha filha filha É minha filha filha É minha filha É minha filha É minha filha É minha filha É minha filha É minha filha filha.


---------------------------------------------------continua----------------------------------------------------------------
Espero que tenha passada um pouco da raiva de vocês.
Eu sei isso é um apelo, mas , comentem.
Quero saber o que vocês estão achando.
E se eu não tiver motivação vou acabar abandonando o blog :(
Amo vocês.
Beijos de sangue.
By: Eu

Um comentário:

  1. Flor, eu amo seu blog!
    Você tem histórias para contar, e é boa no que faz. Precisa de motivação melhor do que essa?
    Pode não parecer, mas, ás vezes a motivação que mais precisamos vem de dentro da gente, e não do que falam por aí. Se bem que um elogio é sempre muito bem vindo, e uma crítica é sempre uma forma de se erguer cada vez mais.
    Te amo ex-mãe!
    #Smack
    http://www.meumundodemoda.blogspot.com

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