sexta-feira, 31 de maio de 2013

Imperfeição

Olá!
Hoje postarei um poema que acabei de fazer. Esse poema é basicamente composto de metáforas, espero que vocês possam me compreender -risos- E por favor peguem leve, afinal é meu primeiro poema assim.

Imperfeição
Loucuras compactadas de um ser
Perfeitas, são elas direi eu em minhas insanidades
Tão quão louco deveria ser um ser, para jugar outro ser de louco?
Creio eu, mais louco que o julgado afinal
Quem , em sua sanidade, seria capaz de se classificar como melhor, aponto de julgar tal ser que diz por ele mesmo não estar pleno em suas faculdades mentais.
Sendo assim, loucos são julgados por loucos, e sãos, não são julgados ou julgam
Pois sabem eles que, nada são a ponto de julgar,  e sabem os outros que são pouco para julgá-los.
 Eu me perguntei diversas vezes o quão louco sou.
 Pois sei eu, que me julgam, e pesarosamente confesso envergonhado que já julguei
Julgando de tal forma, que fiz dos mais loucos creem que eram sãos, e sim, tirei muitos da sanidade
Crendo ser mais ou melhor em minha loucura, ou, é claro, em minha sanidade
Me tornei um nada, um nada louco.
Por que? Faço-me essa pergunta: Por que? Por que nós, loucos, nos sentimos sãos a ponto de julgar
Creio eu, que esse problema já vem de muito, muito, muito além desse hospício
Muito além dessa vida...

Viviane Lucia Nonato

E então?

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