segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Inútil

Poema da madrugada sem regras.
Melancolia...melancolia...melancolia.



Inútil.

O objeto  se tornou oco e sem valor, algo inútil.
Tão sensível e quebrável como porcelana.
Mas sem valor como plástico.
Inútil agora já que não pertence a ninguém.
E quando pertencia foi falho.
Inútil.
Não é planejado nos tornarmos uma decepção.
Simplesmente acontece.
Por tantos motivos, às vezes invisíveis.
Cinza, sem vida... um simples peso de uma carcaça 
Inútil.
Objeto indigno de qualquer sentimento bom ou ruim.
Apenas frieza, indiferença e a dor de não ter sido suficiente.
Inútil.
                                                                                                   Viviane Lucia Nonato

E então?

  

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