terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Diferenças

Olá meus leitores sem regras!
como estão?
Eu to ótima.
Na verdade estou até super animada.
A partir de hoje irei postar aqui.
capítulo por capítulo do meu livro. -risos-
Espero que você gostem.
Aii vai o primeiro capítulo.


Diferenças



















Meellany Milkinni Rodrigues Medeiiros Cavalcante Brito             

            .1 Lembranças
 
 Estava de madrugada, já passava das duas da manhã e lá estava eu lendo livro, não gosto desse livro, só leio quando não tenho nada melhor para fazer e também, por que quero terminar logo esse para poder passar outro mais interessante, ”Fala sério ISABELLE” é o nome do livro, eu não gostei por que sou romântica, gosto de livros de amor, paixão e amizade... E esse nem chega perto de um livro assim.
 Estava sem sono como de costume, de dia eu dormia e de noite até altas horas da madrugada eu estava acordada, lendo ou no computador!Quando não queria mais ler e nem estava no computador recusava-me a ligar a televisão, preferia ficar deitada no sofá pensando... Pensar me fazia tão bem, eu pensava em tudo,das coisas boas às das coisas ruins que me aconteceram,pensava em minha mãe, meus amigos, minhas amigas, tios, tias, tudo e todos!Mas meu pai era sempre quem se destacava desde que ele teve que ir para Los Angeles a trabalho perdemos contato, ele só voltaria para o Brasil daqui a cinco anos. Aiin! Que saudade de meu pai!
Eu iria com ele, mas resolvi ficar, cinco anos longe de meus amigos, minha família, minha mãe... Não iria agüentar. Principalmente que a mudança seria radical,outro país,outros amigos,outros costumes,outra língua!Arg!Não ia conseguir. Mas meu pai fazia tanta falta, tanta...
  -Meellany venha dormir!
Gritou minha mãe do quarto interrompendo meu pensamento.
Arg!Por que ela tem que fazer isso?Mandar-me dormir, sabe que não vai adiantar nada, só irei deitar na cama e assim ficarei acordada até...
  -Não estou com sono.
Respondi.
  -Escute aqui!Amanhã... Hoje vou acordá-la cedo!Está bem, pode dormir a hora que quiser, mas oito horas de pé!
Não respondi, sabia que não acordaria ás oito e ela não ligaria... Mas onde eu estava?Ah!Meu pai.
Meu pai fazia tanta falta, ele era quem me ajudava nas lições de casa, desde que meus pais se separaram eu não podia contar com mais ninguém para as minha duvidas de matemática e português, minha mãe não era lá uma das profissionais em cabelo mais espertas que eu conheço tudo bem! Das mulheres que eu conheço ta legal! Das pessoas!Nem ela mesma lembra em que série parou de estudar. Quem iria me ajudar?
-Mellany!Venha dormir, agora!
Gritou minha mãe de novo interrompendo meus pensamentos.
Tudo bem que não preciso pensar nisso agora, afinal, estou de férias!Mas, ela tem que ser tão chata?
-Mas mãe...
-Venha!
-Arg!
Eu me levantei e guardei o livro no meu quarto, em cima da minha escrivaninha, me olhei no espelho como de costume. Meus longos cabelos cacheados e vermelho vivo estavam presos em um rabo de cavalo frouxo, minha pele clara coberta com minha leve camisola lilás de algodão, a camisola parecia um tanto indecente, eu estava mais alta, porém essa é minha favorita!  Apaguei as luzes e caminhei lentamente no escuro até o quarto de minha mãe, quem estivesse lá e não soubesse que era eu, poderia jurar que eu era um fantasma!Hehe. Fui para o canto da cama, perto da parede fiquei sentada, cantarolando baixinho, coberta com meu edredom, tentei mais uma vez me perder em meus pensamentos, isso não é difícil para mim.
Agora eu não estava mais ligada em meu pai, minha mãe, meus deveres, eu estava pensando nele.

 “O nome dele é Leandro, nos conhecemos na balada, quando fui pela primeira vez com minhas amigas. E não demorou nada até eu beijar o primeiro garoto da noite, ele era incrivelmente forte, alto, devia ter uns dezenove, vinte anos. Mas não perguntei, nem queria sabe, ele se apresentou como Dudu, e, foi logo me agarrando, eu queria por isso deixei... Ele beijava bem, mas não era aquele beijo com sentimento, era apenas curtição, então eu sabia que não iria vê-lo outra vez. Em menos de cinco minutos Manuella,(A mais bem arrumada de todas nós admito,usando uma minissaia preta com correntes finas laterais, uma blusa rosa que sobressaia na pele clara, o cabelo curto preto, não estava cacheado como costume, lisos e virados para dentro.) disse a mim e a Perlla (Uma de minhas melhores amiga, loira com cabelos médios lisos, olhos azuis como água cristalina, estava usando uma calça comprida jeans justa, uma baby-look azul clara). (Eu não me sentia menos bem vestida, mas com toda certeza perdia para Manu, com um vestido incrivelmente curto, tomara que caia lilás e roxo, meus cabelos vermelhos naturalmente caídos em cachos, eu me sentia bonita.)
-Olhe, aquele garoto pediu para ficar com você Perlla – Manu apontou para um menino alto, branco e de cabelos castanhos claros arrepiados – E aquele – Ela continuou – Pediu para ficar com você Meel – Ela apontou para o menino ao lado, negro, um pouco mais alto do que o outro – O que eu respondo? – Manu olhou somente para mim ao perguntar isso, ela com certeza sabia que eu era mais difícil de convencer do que a Perlla.
-Não sei não, por que eles mesmos não vieram até nós?
Perguntei, eu gosto de garotos com iniciativa.
-Aah!Não seja má Meel!Vai me dizer que eles não são bonitos?
Insistiu Manu fazendo sua tradicional carinha de pidona.
-Bem...
Comecei.
-Apenas converse.
Insistiu Manu mais uma vez.
-Só irei se Perlla for junto.
Disse olhando para Perlla que assistia quieta nossa conversa. Eu queria que Perlla dissesse “não” ou apenas “vou pensar”.
-Eu irei.
Ela sorriu para mim. Traíra!Mas por que, eu iria contar com a Perlla?Para que ela não fosse falar com os garotos, rá rá... Isso era impossível... mesmo que eles não tivessem iniciativa!
Manu pegou minha mão e a de Perlla e nos levou até os meninos.
-Oi.
Disse o garoto sorridente, quando me aproximei dele.
-Olá.
Disse sorrindo também.
Ele me beijou no rosto e começamos a conversar enquanto Perlla fazia o mesmo com o outro.
-Quantos anos você tem?
Perguntei em seu ouvido, por causa do barulho.
-Dezessete. – Ele respondeu e depois segurou a minha mão – E você?
-Dezesseis.
-Você quer sair daqui?
Ele me perguntou.
-Sim.
Respondi de imediato, não sei por que, mas eu estava com muita vontade de sair do barulho e da multidão para ficar com ele, isso com certeza não era típico de mim, não com garotos que conheço em baladas, festas ou shoppings.
Ele assentiu com a cabeça e olhou para o amigo que conversava com Perlla, que assentiu também, ainda de mão dada comigo, andou e nós quatro saímos,subimos as escadas que davam para área vip.
-Aonde vamos?
Perguntou Perlla.
-Um lugar legal, você vai ver.
Respondeu o que estava ao lado dela.
Enquanto o meu ainda estava com a mão na minha.
Quando percebi que íamos muito além da área vip, confesso que senti medo, mas procurei me acalmar, respirei fundo sem que ninguém percebesse e continuei subindo as escadas junto com ele.
Finalmente chegamos a um corredor escuro, com apenas uma lâmpada funcionando, fiquei imaginando o que era aquele lugar, por que apenas dois andares acima de uma balada tinham um lugar assim, nos aproximamos de uma porta de madeira azul-marinha velha, que parecia trancada com uma corrente e um cadeado, mas não estava.Ele abriu a porta suja sem dificuldade alguma, e me puxou quando sentiu que eu não ia andar. Agora eu me lembrei o que era aquilo, não era bem uma balada, feita para ser balda, quero dizer... pelo o que eu me lembro aquele lugar antes era um escritório de advocacia ou algo parecido, devido a falta de utilidade a população preferiu fazer algo que os jovens se divertissem, então fizeram umas mudanças,aquela sala devia ter ficado intacta.  Perlla e o outro estavam atrás de mim, andei devagar ainda de mão dada com ele, o lugar era escuro, não muito, mas era escuro, meu coração acelerou, se alguma coisa acontecesse ali eu sabia que ninguém ia me ouvir, e os dois eram mais fortes e mais altos do que eu e Perlla. Aiin!Em que confusão me meti?
Interrompendo meus pensamentos ele andou comigo até outro lugar, não conseguia enxergar bem o que era, mas perecia uma instante enorme e perto algum tipo de mesa ou escrivaninha, Perlla e o outro não estavam mais conosco, fiquei ainda mais nervosa, mas ainda assim tentei parecer tranquila, porém era impossível controlar as batidas incrivelmente rápidas de meu coração.
Ele me encostou à parede depressa e eu gelei, até que então seus lábios tocaram os meus, senti meu corpo quente como nunca!E o que achei impossível aconteceu, meu coração acelerou ainda mais. As mãos dele foram diretas a minha cintura, quando sentiu que eu retribuía seu beijo, agora eu sabia exatamente o que fazer, meus braços envolviam seu pescoço, enquanto ele me apertava contra seu corpo, às vezes sua mão saia de minha cintura, subia nas minhas costas e depois descia de novo envolvendo-me. Eu tirava as mãos de seu pescoço apenas para puxar seu rosto cada vez mais perto do meu.      
 Naquele momento beijando-o eu vi que aqueles pensamentos de medo eram realmente idiotas, ele estava sendo tão respeitador, não fazia nada que eu não quisesse, e o que eu queria era beijá-lo, beijá-lo e beijá-lo.
 Não sabia quanto tempo tinha se passado, mas eu sabia que havia quebrado meu Record, ele teve de diminuir a velocidade do beijo e assim cessá-lo com dois selinhos. Eu sorri e ele fez o mesmo.
-Erm, qual é o seu nome?
Lembrei que não sabia assim que recuperei o fôlego.
-Leandro.
Ele me respondeu me abraçando e fazendo carinho nos meus longos cachos vermelhos.
-Leandro?
Repeti idiota, era tão bom ficar assim.
-Le.
Ele disse.
-Meel
Eu disse, e então senti seus lábios em meu pescoço, beijando-o e assim me provocando arrepios, depois em meus ombros, e assim voltando para o pescoço, subiu até minha bochecha, encostou de leve em meus lábios, descendo para o meu queixo, para outra bochecha, e por fim novamente em meus lábios.
-Você é linda.
Ele disse no final do beijo.
-Obrigada.
Respondi sem graça e abaixei a cabeça, ele beijou meu cabelo.
- Quero muito vê-la amanhã.
Ele disse agora eu estava abraçada com ele, minha cabeça em seu peito e ele mexendo em meu cabelo me fazendo carinho nas costas.
-Mesmo?
Perguntei idiota, como ele fazia isso?Deixar-me boba daquele jeito?
-Claro!O que eu faço para vê-la?
Ele disse sorrindo, e eu juntando todas as minhas forças e sem vontade alguma, parei de abraçá-lo e me afastei um passo para ver seu rosto e responder.
-Não sei...
Comecei, mas ele não me deixou terminar, logo me puxou para seu abraço deliciosamente reconfortante e disse:
-Voltará aqui amanhã?
-Talvez.
Disse com a cabeça em seu ombro e mais uma vez o senti brincar com meu cabelo. Ele suspirou, e procurou meus lábios novamente, ergui a cabeça e assim mais uma vez nos beijamos.
Foi muito difícil sairmos dali, mas eu precisei ir embora, minhas amigas estavam super preocupadas comigo e com a Perlla que pelo visto tinha se aproveitado bastante.
-Vou vê-la amanha?
Ele perguntou novamente quando estávamos nos aproximando de Manu, Alana (Morena de cabelos crespos e curtos, não diria que ela é bonita de rosto, mas tem um corpo de dar inveja, e ela com certeza não sabia se vestir, usava uma saia comprida jeans, e uma camiseta branca, não sou patricinha muito menos arrogante ou metida, mas eu sinceramente fiquei envergonhada por estar andando com ela.), Nathy (Morena de cabelos lisos e curtos, estava usando uma calça jeans clara e uma blusa tomara que caia branca cheia de brilhinhos.) e Dulce (“Minha maluquete” é como costumo chamá-la, essa doida usa roupas coloridas estilo Restart e cabelo cada mês de uma cor, a cor do mês era verde, ela estava com eles picotados e dois tons diferentes de verde, usando seus óculos, ela desse jeito ficava linda como ninguém fica acredito.) 
-Sim.
Respondi com certeza, apesar de não ter nenhuma.
Ele me beijou novamente e fui embora.”

-Pare de cantarolar Meel!Ou então vá dormir em seu quarto!
 Disse minha mãe mais uma vez interrompendo meus pensamentos
Parei de cantarolar “Levo comigo” de Restart, com um suspiro e simplesmente me levantei da cama, peguei meu edredom e meu travesseiro, fui para o meu quarto, acendi a luz e me olhei no espelho mais uma vez.
Agora meu cabelo já estava completamente solto, joguei o edredom e o travesseiro na minha cama,passei a mão por meu cabelo e não achei a chuchinha que o prendia,olhei para o chão, e nada, dei de ombros, peguei outra dentro da minha pequena gaveta no guarda-roupa e o prendi. Deitei na cama e apaguei a luz, me cobri com o edredom e voltei a cantarolar agora era “Cartas pra você” de Nx zero, mais uma vez sem esforço nenhum perdi-me em meus pensamentos.

 “Eu o encontrei no dia seguinte, na mesma balada, (Agora estava com o cabelo divido em duas partes, preso em cima e o resto solto, como um penteado meia lua, usando outro vestido tomara que caia, porém um pouquinho mais cumprido, azul escuro.) Não me lembro como ele estava vestido, mas eu sei que ele estava lindo!
-Oi.
Ele disse e logo me abraçou.
-Oi.
Respondi sorrindo.
-Estou muito feliz que tenha vindo.
Ele sorriu... Ah!O sorriso na boca carnuda que eu desejava beijar sempre!Não respondi.
-Me da um beijo?
Ele pediu.
Não pensei, não pensei em sair dali, ou então que tivesse muita gente olhando, não pensei em nada, logo envolvi meus braços em seu pescoço e o beijei!Ele colocou uma mão em meu cabelo e a outra pôs em minha cintura, puxando meu corpo para mais perto do dele.
Eu estava nas nuvens de novo, queria beijá-lo como ontem, mais de uma hora, queria que o mundo desaparecesse e nós ficássemos ali nos beijando, sem ver o tempo passar.
Ah!Droga!O amigo de minha mãe estava ali!Arg!Eu tinha que parar o beijo. Mas como?
Aiin!Isso era tão difícil. Enquanto eu pensava, ele beijando deliciosamente e me apertando contra seu corpo, deixando cada vez mais impossível eu finalizar aquele beijo. Mais uma vez juntei todas as minhas forças e sem vontade nenhuma, diminui a velocidade do beijo e terminei-o. Ele sorriu apenas.
-Vou falar com uns amigos meus depois eu volto.
Ele disse e me deu um selinho.
Não tive tempo de dizer nada, ele já havia saído.
 Olhei para minhas amigas, com um sorriso tão grande que fiquei com medo de que meus lábios tivessem saído de meu rosto. Em muito pouco tempo nós já estávamos mais uma vez naquela salinha escura, nos beijando.
Beijar o Le era uma sensação única. Confesso que não era o melhor beijo que já experimentei, mas com certeza era o mais romântico e mais carinhoso.
-Eu estou muito a fim de você.
Ele disse em um dos intervalos dos nossos beijos.
Fiquei sem respirar por alguns instantes.
-Eu também.
Consegui arfar.
Nos beijamos e assim continuamos por um bom tempo.”


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E aeee curtiram?
Pois ainda tem mais.
Acompanhem meu livro.
E comentem.
Críticas são bem vindas -risos-
Fui!
By: Eu.




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