sábado, 4 de fevereiro de 2012

Bagunça

Esse cáp. é curtinho e por isso vão ser 2 cáp postados essa semana

.3 Bagunça



 Eu estava morrendo de saudade daquele pirralho, que não pensei na decepção de Bêe, corri para porta empurrando ele da entrada e abraçando o Théo.
-Meel!
Ele gritou ao me ver e me abraçou.
-Oi pequeno!
Eu disse.
Nos soltamos e ele entrou.
-E ae? Como estão as coisas?
Ele disse e se jogou em cima do sofá.
Ai, ai esse garoto não vai mudar nunca?
-Ótimas!
Eu disse sem pensar, eu havia me esquecido completamente do Bêe, até...
-Erm... Meel, eu tenho que ir agora.
Bêe disse, já perto da porta novamente.
-Não Bêe...
Eu disse me aproximando.
-Eu vou ficar legal Meel, eu juro.
Ele me disse sorrindo.
-Ta bom então, não suma ta bom!Volte logo.
Eu pedi.
-Claro.
Ele disse e saiu.
Esperei até ouvir o barulho da moto, e assim que ouvi, meu coração apertou, tão pouco tempo com minha motinha, e ela já estava indo embora.
-O que é que aconteceu com ele?
Perguntou Théo.
-Paulynha...
Eu murmurei
-O que?
-Nada pequeno, não é nada. -Eu disse me virando para ele – Mas, e então? Veio sozinho?
E me sentei ao seu lado no sofá
-Claro! Eu fugi de casa!
Disse ele, sentindo orgulho de si mesmo quando disse isso.
-O que? Como assim fugiu de casa? E   sua mãe? O que ela deve está pensando agora? Seu louco!
Eu tagarelei me levantando rapidamente no sofá.
-Aah! Não liga pra ela não, estava com saudade de você né!
Ele riu.
-Não importa! Vou ligar agorinha mesmo para ela!
Eu fui em direção ao meu celular que estava em cima da mesinha azul, verde, rosa, amarela e branca do abajur amarelo, em geral não uso muito o telefone convencional. Mas antes que eu pudesse pegá-lo Théo correu na minha frente e o pegou antes de mim.
- Nada disso, não vou deixar você ligar para mamãe!
Ele disse e riu.
-Ei!Me devolva isso.
Eu disse e me estiquei para pegar o celular, mas Théo correu, e eu fui atrás dele.
Nada como correr atrás de uma criança de seis anos que está com seu celular.
Isso não era nada, perto do que Théo faz. Ele já se cortou com faca, por que eu não queria dar doces a ele,quando bebê ficou perto do lado fundo da piscina,subiu na pia e caiu, com cinco anos atirou pedra em um velhinho com estilingue, roubou cem reais de mim...
-Théo volte aqui!
Já estávamos na terceira volta na sala, depois de subir duas vezes a escada e mais três na cozinha.
Eu estava morrendo, de onde esse pequeno tirava tanta energia? Com certeza não era do tamanho.
Ele ria, com muito fôlego, eu cai no sofá.
-Te odeio!
Murmurei
-Mentira!
Ele riu do outro lado da sala.
-Odeio, e odeio muito!
Olhei ele com raiva.
-Você me ama.
Ele parou de rir.
-Não amo, você é chato demais pra ser amado.
Eu disse fria, e virei o rosto pra ele.
-Você não me ama?
Ele andou devagarzinho a minha direção.
-Não.
Olhei pra ele e vi lágrimas em seus olhos.
Ele começou a chorar.
Aiin que besteira que eu fiz!
O Théo, meu pequeno estava chorando!
Arg!Que má que eu sou!
-Aiin Théo, não é verdade, eu amo você, amo sim.
Eu o abracei.
-Não ama não!Você me odeia!
Ele chorou.
-Não odeio, é mentira, eu te amo!
Eu o apertei, ele parou de chorar.
-Eu sei.
Ele começou a rir.
Ai!Que raiva! Odeio o Théo, odeio,odeio, odeio!
-Eii!
Eu parei de abraçá-lo para ver sua risada sapeca.
.-Aah!Qual é? Isso é apenas diversão.
Ele riu, não resisti e ri junto com ele.
Ele me devolveu o celular.
-Erm... já que você pensa tanto em diversão, por que não vamos até a casa de Paulynha?
Eu sugeri e vi seu rosto se iluminar em segundos ele já estava na porta
-Vamos, vamos!
Eu ri e fomos juntos até a casa de Paulynha
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---------------------------------------------------------continua-------------------------------------------------------------
Fui!
By: Eu

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